Continuando a viagem de Paris, vou pular um dia, já que fomos para Disney e eu não tirei nenhuma foto que valha a pena postar (até porque eu estava muito ocupada correndo de um lado para o outro gritando DISNEY, recebendo olhares reprovadores de francesas chiques com filhos comportados).
Fomos para Versailles logo cedo do outro dia, pegamos o trem e descemos onde no meio da cidade tem um castelo de ouro.
Fiquei bastante impressionada, é tudo lindo, gigante e brilhante. Bastante francês. O castelo é enoooorme. Tem várias explicações mostrando como foi crescendo com o tempo, as partes que foram adicionadas e por quem.
Fiquei imaginando as moças bonitas de um lado para o outro com vestidos gigantes e perucas extravagantes. Era como entrar em Maria Antonietta. Peguei o audio guide e foi bastante interessante (tirando a parte de tentar achar a gravação correta). Você acaba descobrindo mais sobre as coisas que está vendo e umas curiosidades interessantes.
Você até pode comentar: Quando fui a Versailles descobri que a corte precisava assistir enquanto o rei e a rainha comiam e que todas as filhas do rei solteiras tinham sua própria ala. (Se prepare para ser chamado de babaca pretensioso, e não sem razão).
Uma das coisas sobre mim: eu sou quieta. Eu gosto de pensar comigo mesma e eu sou minha própria melhor amiga. Ainda mais quando a pessoa insiste em pegar o audio guide. O que é muito legal, mas pode ser um pouco chato quando a pessoa em questão fica brava quando você não dá atenção a ela. O que fazer? Bem, eu continuo ouvindo meu audio guide e tirando fotos dos jardins maravilhosos, ignorando a cara de bunda alheia <3.
Fiquei tentando imaginar a vida das moças andando de salto nas micro pedrinhas ali. Praticamente impossível.
O resto dos jardins estava fechado, as esculturas cobertas e folhas caindo. Como eu disse, terei que voltar num verão/primavera para ver. Aliás, os jardins são de uso livre. Tipo um Ibirapuera daqui. Você só paga para entrar nos castelos.
Acabamos comendo numa barraquinha perto do petit trianon (aquela casa da Maria Antonietta especialmente para as putarias), uma baked potato bem gostosa. Achei meio injusto que você precise pagar para entrar lá. Como já tinhamos caminhado um monte eu não estava mais aguentando ficar em pé e acabei nem indo.
Caminhamos de volta até o trem. Tem espaços gigantes e completamente vazios. Tem ovelhas pastando e meninos jogando futebol.
Voltando a Paris passamos rapidinho na Ponte Alexandre III: a ponte mais fab do mundo, com detalhes dourados e anjinhos rodeando. É a mais bonita de lá.
Fun fact dessa foto aí da folha: Lá estou eu tirando a foto e um casal de portugueses aparece. Só ouço a mulher: "Meu deus, que estúpida, tirando foto da folha! Peça para tirar uma foto nossa". O senhor vem e faz um sinal internacional de "Tira uma foto por favor?". Eu respondo em português: "Tiro sim, com certeza." Cara deles? Priceless.
Lição do dia: Independente de onde você estiver, sempre assuma que as pessoas entendem o que você está falando.
Fomos andando pelas margens do Sena até a Torre e ficamos fazendo hora até poder subir. Passeamos naquele parque ali da frente, aonde as moças dos blogs de moda adoram tirar foto sentadas pro look do dia. Eu não sentaria ali, principalmente depois de ver alguns ratos fazendo ninho (sad but true). Ficamos um pouco preocupadas com a neblina que estava quando chegamos, mas quando subimos deu para ver tudo tranquilo.
Taí o "parque do rato" (esse será eternamente o nome que eu usarei). Como subimos no Arco do Triunfo de dia, subimos na Torre de noite. Bem legal ver lá de cima (apesar do vento gelado cortante) a cidade toda de noite.
Acho que o dia foi lindo, apesar de cansativo. Meu maior problema foi tentar aguentar o mal humor alheio e falhar. Não tenho nenhuma paciência para isso e nem sou obrigada. Meu lema é: Você me chamou me aguenta. Felizmente não durou até o outro dia.
Depois eu volto com mais fotos do meu dia preferido: Montmartre <3
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