13.4.15

Paris, parte 3

Chegamos na parte final! Nem acredito nisso! <3
Aliás não acredito que estou levando o blog tão a sério assim, mesmo que seja apenas para mim mesma.

Na quinta-feira fomos até o café da Amelie, tomamos café da manhã e partimos para o bairro de Montmartre.







Antes acabamos passando nessa praça charmosa, aquela que tem a palavra "Amor" (ou Eu te amo?) escrita em várias linguas diferentes. Havia um grupo gigante ouvindo uma explicação e ficaram lá por mais de 20 minutos, impossibilitando de tirar uma foto descente do mural. Vamos combinar: não é só vocês que estão lá para ver. Educação também é deixar as outras pessoas chegarem perto amiguinhos.



Consegui tirar uma foto mais ou menos dessa arvore/trepadeira. Linda.
Depois começamos a subir ladeira em direção a Basílica do Sagrado Coração. Me senti na zona norte de SP, só que bonito.





O bom de andar bastante em viagens é que você pensa: bem, pelo menos estou gastando as calorias dos 882983 doces que eu comi. Mesmo que não esteja nem perto e você esteja mentindo(mal) para você mesmo. Não importa: como resistir a macarons?



Chegando lá tem um milhão de lojinhas bonitas, que querem fazer você deixar todo o seu dinheiro (e provavelmente conseguem), pessoas pintando na rua e um monte de turistas. Apesar disso, foi o bairro que eu mais gostei, tudo bonitinho, conservado, ladrilhos e felicidade.







A Catedral é bem bonita mesmo. Havia um casal fazendo fotos de casamento e quando o tempo está bom da para ter uma vista bem legal de lá de cima. Aí você prepara para descer um milhão de degraus, desviando dos moços que prendem sua mão numa fitinha para roubar seu dinheiro.





Lá embaixo tem um carrossel lindo, esperando para você tentar (e falhar) enquadrar ele numa foto legal sem a loja de muambas do lado: real challenge.



At least you tried.



Depois disso fomos almoçar no centro e fomos abduzidas pelos homens de preto, porque eu não tenho nenhuma lembrança do que aconteceu. De verdade. Até olhando fotos eu não consigo me lembrar o que fizemos. Um pouco de medo.
De noite fomos num bar brasileiro (não por escolha minha). Mé.

No ultimo dia aproveitamos para ir até Notre Dame e até a livraria que tem ali perto: a Shakespeare & Co. Palavras não definem o quanto eu quero morar lá.





A Catedral de Notre Dame foi nossa ultima parada. Muito legal pensar o quão antiga é e como sobreviveu até hoje.







Lá fora a arvore de Natal feia (sério gente.. não dava para ter caprichado um pouco?) não me deixou tirar uma foto inteira.
Gostei da história dos moços ali enfileirados. São todos os papas. Para resumir: os alemães chegaram decapitando tudo porque acharam que eram reis. Tiveram que refazer várias cabeças e colar aí de volta.







A melhor parte ficou para o final: os vitrais lindos! O dia estava cinza e meio escuro, mas ainda assim deu para ver como é lindo. Daí voltamos para comer, nos arrumar e ir pegar o avião.

Não posso reclamar: a viagem não foi nem planejada. Sobraram uns euros da viagem dos meus pais, achei passagem barata e consegui hospedagem por preço de banana. Ainda assim eu queria muito voltar sozinha, assim eu consigo fazer mais coisas no meu próprio ritmo.

Sou do tipo quieta, ando bastante, paro num café e leio quando estiver cansada. Recalculo rota e planejo nos mínimos detalhes (inclusive financeiros). Depender de outras pessoas quando você é ansiosa é... Bem, só quem é e já esteve em situações assim sabe.

8.4.15

Paris: Parte 2

Continuando a viagem de Paris, vou pular um dia, já que fomos para Disney e eu não tirei nenhuma foto que valha a pena postar (até porque eu estava muito ocupada correndo de um lado para o outro gritando DISNEY, recebendo olhares reprovadores de francesas chiques com filhos comportados).

Fomos para Versailles logo cedo do outro dia, pegamos o trem e descemos onde no meio da cidade tem um castelo de ouro.



Fiquei bastante impressionada, é tudo lindo, gigante e brilhante. Bastante francês. O castelo é enoooorme. Tem várias explicações mostrando como foi crescendo com o tempo, as partes que foram adicionadas e por quem.







Fiquei imaginando as moças bonitas de um lado para o outro com vestidos gigantes e perucas extravagantes. Era como entrar em Maria Antonietta. Peguei o audio guide e foi bastante interessante (tirando a parte de tentar achar a gravação correta). Você acaba descobrindo mais sobre as coisas que está vendo e umas curiosidades interessantes.

Você até pode comentar: Quando fui a Versailles descobri que a corte precisava assistir enquanto o rei e a rainha comiam e que todas as filhas do rei solteiras tinham sua própria ala. (Se prepare para ser chamado de babaca pretensioso, e não sem razão).

Uma das coisas sobre mim: eu sou quieta. Eu gosto de pensar comigo mesma e eu sou minha própria melhor amiga. Ainda mais quando a pessoa insiste em pegar o audio guide. O que é muito legal, mas pode ser um pouco chato quando a pessoa em questão fica brava quando você não dá atenção a ela. O que fazer? Bem, eu continuo ouvindo meu audio guide e tirando fotos dos jardins maravilhosos, ignorando a cara de bunda alheia <3.









Fiquei tentando imaginar a vida das moças andando de salto nas micro pedrinhas ali. Praticamente impossível.
O resto dos jardins estava fechado, as esculturas cobertas e folhas caindo. Como eu disse, terei que voltar num verão/primavera para ver. Aliás, os jardins são de uso livre. Tipo um Ibirapuera daqui. Você só paga para entrar nos castelos.







Acabamos comendo numa barraquinha perto do petit trianon (aquela casa da Maria Antonietta especialmente para as putarias), uma baked potato bem gostosa. Achei meio injusto que você precise pagar para entrar lá. Como já tinhamos caminhado um monte eu não estava mais aguentando ficar em pé e acabei nem indo.



Caminhamos de volta até o trem. Tem espaços gigantes e completamente vazios. Tem ovelhas pastando e meninos jogando futebol.
Voltando a Paris passamos rapidinho na Ponte Alexandre III: a ponte mais fab do mundo, com detalhes dourados e anjinhos rodeando. É a mais bonita de lá.







Fun fact dessa foto aí da folha: Lá estou eu tirando a foto e um casal de portugueses aparece. Só ouço a mulher: "Meu deus, que estúpida, tirando foto da folha! Peça para tirar uma foto nossa". O senhor vem e faz um sinal internacional de "Tira uma foto por favor?". Eu respondo em português: "Tiro sim, com certeza." Cara deles? Priceless.
Lição do dia: Independente de onde você estiver, sempre assuma que as pessoas entendem o que você está falando.







Fomos andando pelas margens do Sena até a Torre e ficamos fazendo hora até poder subir. Passeamos naquele parque ali da frente, aonde as moças dos blogs de moda adoram tirar foto sentadas pro look do dia. Eu não sentaria ali, principalmente depois de ver alguns ratos fazendo ninho (sad but true). Ficamos um pouco preocupadas com a neblina que estava quando chegamos, mas quando subimos deu para ver tudo tranquilo.



Taí o "parque do rato" (esse será eternamente o nome que eu usarei). Como subimos no Arco do Triunfo de dia, subimos na Torre de noite. Bem legal ver lá de cima (apesar do vento gelado cortante) a cidade toda de noite.





Acho que o dia foi lindo, apesar de cansativo. Meu maior problema foi tentar aguentar o mal humor alheio e falhar. Não tenho nenhuma paciência para isso e nem sou obrigada. Meu lema é: Você me chamou me aguenta. Felizmente não durou até o outro dia.

Depois eu volto com mais fotos do meu dia preferido: Montmartre <3

7.4.15

Paris: Parte 1

A viagem já faz um milhão de anos, eu nem lembro mais o que fiz, já fiz outras viagens e não postei aqui as fotos de Paris. Apesar de estar indo devagar quero postar todas para lembrar de tudo que eu fiz e onde eu visitei.

No primeiro dia de verdade em Paris eu cheguei no aeroporto lá pela uma da tarde de lá. Fui super bem recepcionada pelos guardas da imigração (só que não). O pessoal da imigração não é exatamente simpático em nenhum país. Na França parece que eles levam o rabugento como lema de vida para profissão. Enfim, depois de pegar a mala, peguei o ônibus que sai do aeroporto e vai para o centro. Como era a ultima parada precisei de ajuda de um senhor (que eu não sei de onde era, mas tinha cara de alemão, então vamos assumir que ele era alemão) grande que levantou minha mala para guardar no compartimento. E depois tirou quando chegamos lá. Muito obrigado, sr. Alemão. Gentileza: Alemanha 1 x 0 França.

Encontrei a conhecida e tomamos um café rápido. Depois fomos comprar minha câmera. Eu queria uma câmera pequena, que não chamasse tanta atenção, mas que tivesse uma qualidade de foto legal. Acabamos indo na Fnac e comprei a Fujifilm x30. Depois disso fomos ao metro e até a casa em que ela estava ficando. Tomamos banho, fizemos as malas novamente e fomos comer. Depois disso fomos até um lugar muito escondido pegar o ônibus-da-marofa para Amsterdam. Nesse dia acabei nem tirando nenhuma foto. Na segunda (primeiro dia de mentira) chegamos na casa eram umas seis da manhã. Era para dormimos uma hora e sair, mas como eu passei a noite acordada eu morri capotei. Acordamos as 10.







Mais tarde fomos até o Arco do Triunfo. Tem uma área aonde fica um monumento aos soldados anônimos das guerras, com uma chama sempre acesa. Bonitinha homenagem (melhor idéia: não entrar em guerras). Aí subimos os cinquentos mil degraus. (Worth it <3)





Depois andamos um pouco na Champs Elysees (não vou me arriscar a tentar acentuar nenhuma palavra em francês). Paramos num lugar (se não me engano chama Angelina) para tomar o melhor chocolate quente do mundo. Sério. Abandono minha vida agora mesmo para tomar isso todos os dias.



Fomos até o Louvre, aonde eu só me frustrei, porque não dá para ver nada, tem um monte de gente tirando foto para encher álbum do facebook e te empurrando quando você está tentando ver coisas. Ainda assim a parte preferida foram as catacumbas (que eu não tirei nenhuma foto). Lindas, impressionantes e melhor de tudo: vazias. Acabamos ficando pouco porque eu não tenho paciência para lugar muito cheio.



Outra coisa muito legal: múmias. Outra coisa mais legal ainda: múmias de gatos.
Ficamos um pouco nos jardins ali da frente e andamos em direção a uma feirinha de natal, aonde deu para tomar vinho quente.







De noite fizemos um jantar num barco de luxo (sem não antes descobrir que não podia entrar de calça jeans e ter que sair correndo para comprar). Achei o jantar bem gostoso (menos o peixe do prato principal porque veio com gosto de: nada), mas caro demais. Demos toda uma volta no rio Senna e ouvimos musicas legais. Voltamos para casa e dormimos.

E aqui acaba a primeira parte oficial de Paris. Vou aproveitar essa semana e *tentar* postar todo o resto (e depois editar as fotos de Cordoba desse ano). Não faço nenhuma promessa.

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