11.2.16

paranapiacaba

Eu sempre quis conhecer Paranapiacaba. Não sei direito porquê. Nunca me falaram muito sobre, mas sabe quando vai surgindo uma curiosidade do nada? Então. Eu já estava me planejando de ir sozinha, mas meu namorado sugeriu que fossemos e acabamos indo no domingo do carnaval.


Natalia: A pessoa que tira fotos de animais melhor do que de pessoas. Se eu não me engano essa foto foi com a 50mm. Gostei bastante dela, mas fiquei com preguiça de testar mais (é díficil ficar se mexendo até encontrar o enquadramento correto quando tem outra pessoa que quer sair andando por ai.)


No geral achei a cidade muito fofa, mas bem mal cuidada. Ela era uma vila de ingleses que construíram as linhas de trem aqui em são paulo. Só que a conservação só começou a ser feita de uns tempos pra cá, então quase todos os trens estão enferrujados e tem bastante mato.




De passeios acabamos indo apenas no museu ferroviário que eu gostei bastante. Como sempre eu tive vontade de ir no meio da semana para pegar a cidade só para mim e tirar fotos melhores, sem mil pessoas passando de um lado pro outro.




O mais engraçado dessa cidade é que a neblina (ou névoa? não sei bem a diferença) aparece do nada e você não consegue ver cinco metros a frente. E depois de dez minutos o tempo limpa e o céu esta azul e o sol brilhando.

É todo um clima meio estranho e legal que eu não vi em nenhum outro lugar. No dia anterior teve um encontro de góticos e alguns deles ainda estavam rondado por ali tomando um vinho de boas. Na igreja o cemitério estava trancado (hahaha).



Todos os prédios e casas da parte "baixa" (turística) da cidade são ou desse tijolinho vermelho que eu gosto (saudades quando era a parede do meu quarto) ou de madeira vermelha-ferrugem. Em todas as casas históricas fala um pouco sobre o modelo das construções (entendi nada) e quem morava ali.







Essas ultimas duas fotos são quase iguais mas eu amei esse lugar super escondido. A gente não conseguiu descobrir direito o que é, é como uma chaminé mas (aparentemente) não havia uma lareira ou uma fornalha (onde estávamos para tirar a foto). De qualquer forma achei muito bonito o lugar. Se você for no museu é no ultimo galpão, num buraco na parede meio escondido.



O relógio era utilizado para coordenar as partidas dos trens e a entrada e saída dos funcionários. Imagina que legal você querendo sair cinco minutos mais cedo e nem pode utilizar a desculpa que no seu relógio já deu 17hrs?








Não há muitas coisas para fazer. Se você quiser fazer trilha você tem que pagar e ir com um guia (por mais que seja uma trilha de 1 quilometro) e isso tirou minha vontade de fazer as trilhas.
Fora o museu tem o do castelo (mas só podia entrar a cada meia hora) e a casa fox (que estava fechada). Aliás quase tudo estava fechado e só abria mais para o final do ano.



O mercado municipal estava todo largado e trancado. Podiam ter colocado algumas barraquinhas e vender algumas comidinhas ou coisinhas da região.




Não é um passeio nem de um dia inteiro (talvez se as coisas estiverem abertas dê um dia), mas valeu para conhecer. Gostei muito do clima (fiquei com vontade de ir no festival de inverno) e da cidade no geral. Seria bem mais legal se tivesse um atendimento melhor ao turista (mapas, atrações melhores sinalizadas e etc).


Por ultimo a foto que fiz meu namorado parar no meio do trilho do trem com o trem vindo, o guardinha xingando muito a gente. 

Como um geral das fotos: considerando esse o teste numero dois eu até que gostei bastante. Muitas fotos tiveram que ser ajustadas porquê ficaram muito claras (eu culpo a neblina). 

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