29.1.16

is this for sell?

De uns tempos pra cá eu venho notando o quão chata eu tenho ficado em relação a blogs e revistas que visito ou compro. Todos os blogs que eu seguia de um tempo para cá acabaram ficando meio "monetizados" demais. Não tenho problema com quem vende a vida no blog. Meu problema é que não é isso que eu quero ler. Tenho curtido/procurado muitos blogs de lifestyle, com fotografias bonitas e um texto sincero sobre algum assunto random. Blogs costumavam ser sobre pessoas e não sobre coisas.

Eu também sinto que o nível das revistas que estão disponíveis no brasil são bem ruins. Elas estão apenas assumindo que você é burra e rica. Já vi revistas com matérias repetidas (do tipo texto IGUALZINHO) e uma matéria do tipo "seja quem você quiser! coma o que você quiser! seja sua própria mulher!" seguida por trinta páginas da nova dieta e exercícios da pugli que vai te ajudar a ter um novo boy que te paga tudo.

Os blogs acabam seguindo o mesmo caminho. 15 blogs falando do mesmo batom com o mesmo texto na mesma semana. Vi o blog de uma menina famosa e nas quatro primeiras páginas as postagens nem eram dela, mas de contribuidoras do blog. Como eu disse: não ligo. Mas eu quero ler sobre pessoas. Quero ver fotos bonitas e posts engraçados sobre uma situação inusitada. Quero ver um post sobre um produto que a pessoa realmente gostou de verdade, que eu vou comprar e não vai ser cilada na certa. Essa era uma das diferenças dos blogs e revistas (ao meu ver): tinha uma pessoa ali, que tinha opinião própria e podia escrever qualquer coisa ali "perto de você". Tá faltando toda uma aproximação e um feeling que não existe mais.

Mas eu reconheço que isso é difícil. É difícil tirar fotos bonitas todos os dias para ter conteúdo, ter paciência e tempo para editar todas e postar. Eu até tento. Tiro umas fotos mais ou menos com o celular e tento não abandonar.

Acho que é um post meio rant e meio aleatório mas apenas um pedido: vendam seus blogs mas não vendam suas almas. Tirem fotos dos seus dias e postem mais. Eu sinto falta de vocês.

20.1.16

previously on 2015


Eu curto bastante fazer um vale a pena ver de novo e ver meus livros preferidos do ano que passou. Anoto todos os livros que eu leio + o mês do ano no meu bullet journal, se eu quero comprar ou se eu tenho. É um bom controle para saber das leituras (e é mais fácil do que o skoob e goodreads). Eu tenho a maioria dos livros que eu mais gostei (os outros li no kindle), mas pretendo comprar todos os físicos também. 

Em 2015 li 60 livros (certinho!), sem contar os da faculdade porquê eu não conto livros que eu não queria ler. O gênero dominante provavelmente foi fantasia, que é o meu gênero preferido. Eu tentei cumprir o desafio literário, mas falhei miseravelmente porquê não achei muitos livros que se encaixassem então deixei quieto. 

Throne of Glass é um pouco roubado porquê eu estou falando da série inteira (li todos os lançados aka 5) e não de um livro só. Começou bem mais ou menos, achei meio bobo, muito romântico e terminou TOP. Adoro livros de fantasia e adorei o mundo que a autoria criou, a maneira como ela dá nó nas pontas soltas de história a cada livro e gosto bastante de todos os personagens. 

Já mais para o lado cult/clássico, o livro O sol é para todos, conquistou meu coração. Eu sempre quis ler, mas antes de relançarem só era possível achar em sebos e nada por menos de 150 reais. Eu até tenho o livro em inglês, mas o vocabulário é bem especifico, então nunca consegui ler direito até ser lançado em português. Achei a Scout uma fofa e achei bem interessante ver um olhar 'inocente' e infantil sobre o racismo numa época onde isso era uma coisa normal e esperada. 

Outro livro que eu amei e é biográfico (genero que eu normalmente não curto muito) foi A Arte de Pedir da Amanda linda Palmer. Nem sei quanto tempo faz que eu sou gamada nessa moça linda (desde dresden dolls? antes?). O livro conta bastante da história dela de um jeito muito leve e engraçado e tem um ensinamento: pedir ajuda é permitido.

Uma Chama Entre as Cinzas da Sabaa Tahir é outro YA de fantasia que gostei muito. Tem uma sociedade meio distópica meio greco-romana, bem pouco de romance e aqueles vilões que são vilões de verdade. Gostei bastante da narrativa, que é alternada entre os dois personagens principais, o que normalmente não me agrada porquê os autores quase nunca conseguem dar um tom diferente para cada um. Quero o segundo já.

The Raven Boys merece um troféu de ouro. Definitivamente a melhor série do ano e provavelmente que eu já li na vida, virou um dos meus livros favoritos e eu não aguento mais esperar pela conclusão da série The Raven King (e ao mesmo tempo não quero porquê tudo acaba e o gansey morre. #RIPGansey2016). Leia a sinopse que a autora escreveu e vai na fé amiga.

Outra série que eu quero muito ler o ultimo livro é Fúria Vermelha do Pierce (lindo) Brown. Acho que foi o primeiro livro que eu li em 2015 e logo fui procurar o segundo para ler. Ai terminei de ler o segundo numa madrugada e fiquei de boca aberta com o final. 

Quando eu procurei As Estranhas e Belas Magoas de Ava Lavender para baixar foi meio que só por ler, porquê já tinha visto a capa e achado bonita e "porquê não?". Eu não sei nem como descrever o livro. O título é o suficiente. É estranho, belo e triste. Terminei de ler e fiquei deitada na cama ouvindo música triste pelo resto do dia. 

Six Of Crows foi um livro que eu fiquei esperando desde sempre. A autora é a mesma da trilogia grisha, que eu li e adorei. No facebook ela começou a postar uns teasers dessa série e eu acompanhei desde o começo. Quando lançou eu não me decepcionei. A história é cheia de aventura e personagens lindos e tem aquele ar de 'mistério', ou melhor, de 'plano', quando precisam fazer um plano infalível para completar uma missão e até quando coisas dão errado você descobre que era parte do plano. 

Os dois próximos livros são meio tensos. Tanto Norwegian Wood quanto All the bright places são livros sobre depressão e suicidio. Enquanto no livro do Murakami a história foca mais no personagem principal, rodeado por pessoas suicidas e como ele vive com isso o da Jennifer Niven é um pouco mais leve, mas me fez chorar muito, seguindo um casal que se encontra por acaso, uma menina que perdeu a irmã e um menino que sempre foi um pouco depressivo. 

O ultimo da lista, mas que eu também amei foi A Darker Shade of Magic cheio de magia, londres(ses?), ladras carismáticas, magos carismáticos, príncipes carismáticos e zero romance (apesar que o tumblr já shippa casais inexistentes). Para variar, quero a continuação e também quero o livro físico. 

18.1.16

minha vida em listas

Ou: minhas resoluções para 2016.

Eu não gosto da palavra metas ou resoluções. Metas parece alguma coisa que você tem que bater, um numero que fica te encarando e que se você cumprir fica "ok.. cadê meu premio em barras de ouro que valem mais do que dinheiro?" e que se não cumprir fica ali para te jogar na cara que você é um boooosta. ok, too much. Resoluções parece uma palavra tão babaca tipo empoderamento ou jujuba. Não tenho nada contra essas coisas, mas essas palavras são babacas. É uma palavra que quer ser mais do que é, tipo agora com essa listinha cê vai resolver sua vida miga. Não vai. Mas eu fiz as minhas porquê eu sou dessas que gosta de olhar para trás e dar uma revisada em como eu posso me tornar um ser humano menor (ou pelo menos, menos babaca).

Eu até escrevi grande parte dessas resoluções no meu bullet journal, as mais pessoais que são para lembrar todo dia quando eu tiver querendo mandar todo mundo a merda. Aqui vão as mais genéricas, mas igualmente importantes:

Ler pelo menos um livro em inglês por mês. Lembro uns anos atrás (2 ou três) quando eu queria ler livros que não haviam sido lançados no brasil e eu não tinha como, porquê achava que o meu nivel de inglês não ia ser o suficiente. Depois que comprei o kindle essa decisão ficou mais fácil. Se eu não conseguisse ler era só abandonar e palavras desconhecidas estavam a um clique do significado. Depois disso eu estou surpresa com a quantidade de livros em inglês que eu estou lendo. Só para deixar uma 'meta' de ler pelo menos um por mês, para não perder o pique. (Janeiro já foram 2!)

Manter contato com as pessoas. Sou dessas que tem preguiça de ligar, de responder, de conversar. Só que assim ninguém lembra de mim. Não os culpo. Por isso quero tentar manter contato com pessoas (para ajudar já tive uma reunião super legal com o pessoal que estudei e parece que vai ser fácil de manter contato).

Tirar mais fotos. Essa é sempre minha resolução, mas eu sempre acabo me perdendo um pouco. Quando eu tinha iphone era mais fácil, porque a resolução era ótima e não precisava carregar um trambolho de camera. Não que eu pen$e em voltar para o iphone, mas ainda assim é minha resolução. Natalia do futuro: se vira miga.

Postar mais. Queria fazer pelo menos algumas séries fixas, tipo aquele monthly reads que eu fiz no ano passado. Para isso eu preciso: A) Fotos. B) Força de vontade. Não sei qual o mais dificil. Pelo menos agora faz pouco tempo que fiz uma viagem para argentina, então posso liberar umas fotos de tempos em tempos.

Escrever mais. Mesmo que seja qualquer coisa. Eu sempre invento histórias na minha cabeça e eu sinto que se fosse algo que eu continuasse poderia virar... alguma coisa? De qualquer maneira, escrever mais seria uma coisa boa.


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