12.8.17

Lidos: Julho (2017)

Mês de Julho foi um mês super legal de leitura. Rolou a MLI: Maratona Literária de Inverno, promovida (que chique!) pelo Vitor do Geek Freak. Basicamente a regra é: ler o máximo que você conseguir. Tem também uns desafios que eu cumpri todos - participei no nivel hard, porque qual a graça de fazer coisas fáceis risos.




#40 | Inferno no Colégio Interno | Lemony Snicket | PT | ★★☆☆☆
A timidez é curiosa, porque, da mesma forma que a areia movediça, pega as pessoas de surpresa, e, também como areia movediça, faz com que as vítimas olhem para baixo.
Essa série segue sempre uma fórmula. Isso não havia me incomodado até esse livro.
Os órfãos Baudelaire chegam em seu próximo lar horrível com adultos imbecis e abusivos, para morar num lugar ruim e o conde Olaf vai aparecer disfarçado para tentar roubar a fortuna dos órfãos e é claro que ninguém vai saber que é o conde Olaf.
Talvez eu tenha lido esse livro num dia ruim, porque ele me irritou bastante. Gostei bastante dos dois trigêmeos Quagmire, achei uma quebra pequena na fórmula e na grande massa de pessoas ruins que existem nesse universo. Mas o resto foi meio ok? Eu já sabia o que ia acontecer. Todos sabemos.
E eu sei que os livros são para crianças, mas ao mesmo tempo que ele aborda temas sombrios (morte por incêndio, assassinato, pessoas tentando roubar a fortuna das outras e regras gramaticais) ele ao mesmo tempo subestima crianças de entender coisas simples.
Tô ranzinza. Espero que o próximo livro seja um pouco melhor, porque ainda temos oito pela frente.


#41 | Matéria Escura | Blake Crouch | PT | ★★★★☆
Eu suponho que ambos estamos apenas tentando lidar com quão horrível o infinito realmente é.
Esse é aquele tipo de livro que você fica louco querendo saber o que vai acontecer e não consegue largar até terminar. Comigo foi assim, quase literalmente. Terminei o livro em algumas horas e negligenciei tudo o que eu tinha que fazer. Valeu a pena.
O livro fala de Jason, um cara normal, vivendo com sua mulher e filho. Ele é professor universitário, mas poderia ter sido um grande cientista. Sua mulher também era uma artista que poderia ter feito muito sucesso. Mas os dois tiveram que abdicar as ambições para cuidar do filho que quando recém nascido teve vários problemas de saúde. Um dia Jason é sequestrado por um estranho mascarado. Quando ele acorda, ele está cercado de pessoas que ele não conhece - mas que o conhecem. Ou mais ou menos. Para eles, Jason é um cientista muito bem sucedido e brilhante. Ele só não é casado. E não tem filho. E nessa o Jason precisa entender o que aconteceu: se é uma pegadinha muito boa ou ele está ficando louco e imaginou toda uma vida?
Todos nós já nos perguntamos "e se?". E se eu tivesse continuado com aquela pessoa? E se eu tivesse mudado de trabalho? E se eu morasse fora?
Como eu já disse, achei essa história sensacional. Ela me parece muito um filme sabe? A escrita é bem informal, há muitas frases de uma linha e muitos diálogos, o que dá uma sensação de rapidez na leitura. Você fica querendo saber o que aconteceu e mais importante, o que vai acontecer.
Achei que a primeira parte foi um pouco previsivel mas do meio do livro em diante eu achei sensacional. Muitas vezes eu não conseguia parar de virar as páginas para saber como aquilo ia terminar e cada vez mais a história de desdobrava de jeitos que eu não previa.
Eu só não sei direito se é um livro que eu iria reler. Como todo bom suspense ele perde um pouco a graça depois que você sabe como termina.
Uma nota: a tradução está um pouco meia boca. Não sou de ficar notando muito, mas tem muitas frases que estão estranhas e outras traduzidas literalmente. Tipo "i got this" (que seria um "deixa comigo) para "eu tenho isso".

#42 | Hinterkind | Ian Edginton | PT | ★★☆☆☆
Essa HQ é uma mistura de distopia com fantasia e eu achei que era uma ótima premissa. Depois que os humanos são quase extintos pela Peste e a natureza começa a tomar conta das cidades, outras criaturas fantásticas de contos de fadas, lendas e mitos voltam para tentar reconquistar seu espaço de direito.
Enquanto a premissa é legal, acho que ficou tudo meio jogado. Acompanhamos três núcleos e acho que isso ficou um pouco demais pro formato de HQ.



#43 | Northanger Abbey | Jane Austen | EN | ★★★★☆
“There is nothing I would not do for those who are really my friends. I have no notion of loving people by halves, it is not my nature.”
Meu livro do desafio: Escrito por uma mulher.
Que livro amorzinho gente. Temos aqui Catherine Morland, uma moça de seus dezessete anos que ama ler romances (no sentido de livros e não romances românticos). Super esperta né? Acontece que naquela época ler livros que não fossem técnicos, cheios de informação, não era considerado uma coisa boa.
Quando os vizinhos mais bem abastados a levam a Bath, ela conhece um mundo diferente do seu próprio, cheio de bailes, danças, livros e novos conhecidos. Lá ela conhece Henry Tiney, um moço super simpático e sua irmã, Eleanor, que moram na Abadia de Northager.
Os famosos romances góticos são alvos de critica da escritora neste livro: as situações mirabolantes e macabras que eles narram são alvos de chacota. Em um ponto da história, a Cath está tão imersa e tão doida das ideias com esses livros, que só pela menção do General Tilney estar sozinho com sua mulher quando ela morreu, ela já tinha certeza absoluta que ele tinha matado a moça ou que ela estava confinada em algum canto da abadia.
Ela também é super inocente em vários outros pontos da vida, a ponto de não perceber pessoas flertando na sua frente ou os avanços de homens indesejados. Por mais que dê raiva eu lembrei de mim mesma. Somos duas tapadas.
O final foi um pouco... anti climatico?, achei que poderia ter sido melhor, mas ainda assim gostei tanto quanto o único outro livro que li dela: Orgulho e Preconceito.

#44 | Aniquilação Jeff VanderMeer | PT | ★★★★☆
Afastei esse absurdo da mente; algumas perguntas podem nos destruir por dentro se a resposta nos for negada por tempo demais.
Meu livro do desafio: Com menos de 200 páginas.
Li o livro em quase que uma tacada só, porque assim como Matéria Escura, ele faz você virar e virar páginas até você chegar no final.
Aqui conhecemos a bióloga ou Pássaro Fantasma, um apelido carinhoso que seu marido deu à ela. Ela e outras três mulheres vão a área X, um lugar secreto e envolto por uma fronteira que o separa do mundo "normal". Elas fazem parte da décima segunda expedição, fazendo parte de um grupo seleto de pessoas que entraram nesse lugar, incluindo uma expedição que cometeu suícidio em massa, outra em que os membros atiraram uns nos outros e outra nas quais os membros voltaram ao mundo normal sem ideia de como isso aconteceu e também mudados de alguma forma.
Enfim, o livro trás vários mistérios e nos convida a desvendá-los. Além dessa curiosidade, também tem uma atmosfera de thriller e um pouco de terror, principalmente quando algumas coisas bizarras começam a acontecer.
Eu não sei se gostei desse livro, essa é a verdade. Talvez eu tenha gostado ou eu seja apenas curiosa demais para largar alguma coisa que eu ainda não entendi.
Fiquei curiosa para ler as continuações, mas fico com o pé atrás de o final ser meio "meh".

#45 | O Grande GatsbyF. Scott Fitzgerald | PT | ★★★★★
Em meus anos mais vulneráveis de juventude, meu pai me deu um conselho que jamais esqueci:
- Sempre que tiver vontade de criticar alguém - ele disse -, lembre-se de que ninguém teve as oportunidades que você teve.
Meu livro de desafio: se passa em uma época importante.
Tentei ler o Grande Gatsby na época em que o filme estava para ser lançado e desisti. Na época eu não me interessava por narrativas sem romance bonitinho, heroínas salvando o mundo e outros clichês do YA. Alguns anos depois eu não gosto mais dos mesmos temas.
Então o Grande Gatsby veio novamente para minhas mãos e eu tentei o ler novamente. E dessa vez eu amei. A história já é bem conhecida: Nick Carraway é de uma família proeminente do Oeste dos Estados Unidos e vai à Nova York para tentar a vida na grande metrópole. Ele aluga uma casa modesta em um bairro de mansões luxuosas. Ali ele reencontra sua prima Daisy e o marido Tom. Mais tarde conhece o famoso Gatsby, um homem que dá festas luxuosas para qualquer um que apareça, regadas a muito jazz e álcool (o que na época era proibido pela lei seca). Ele e Daisy tiveram uma história juntos, mas a falta de dinheiro de Gatsby na época não permitiu que os dois ficassem juntos.
O livro faz críticas ao consumo desenfreado, o materialismo e ostentação que marcou os anos vinte. Gatsby esbanja dinheiro, se tornou um self-made man por meios duvidosos, dá festas todas as noites para que aquela mulher que mora do outro lado da baía o note. Daisy é materialista e muitas vezes dissimulada. Ela não ficou com Gatsby quando ele não tinha dinheiro, algo que ela dá muito valor. Tom é o típico americano ignorante que temos imagem. Ele é racista, misogeno e hipócrita. Tem casos extra conjugais e se opõe à qualquer liberdade das mulheres.
O Grande Gatsby é um pouco de tudo. Fala sobre o romance, sobre a projeção de sonhos e idealização de pessoas. Fala sobre como viver sua vida tentando agradar os outros ou uma pessoa em especial pode ser perigoso e te deixar com nada no final. Sobre amizade verdadeira e interesses, sobre amor e a morte.



#46 | American Gods | Neil Gaiman | EN | ★★☆☆☆
“All your questions can be answered, if that is what you want. But once you learn your answers, you can never unlearn them.”
Meu livro de desafio: livro que tem críticas ruins.
Vou ser sincera que to lendo esse livro desde O ANO PASSADO. Na verdade eu li até uns 60% do livro e tava muito devagar e falei "depois eu continuo" e nunca continuei. Ele tem resenhas ruins e por isso decidi que era hora de terminá-lo nessa maratona. Fico bastante chateada porque esse é um livro que "poderia ter sido". Fantástico, criativo, melhor livro. Enfim. Poderia ter sido, mas não foi.
Aqui seguimos Shadow, um ex-presidiário que é solto alguns dias antes de sua sentença porque sua mulher morreu num acidente. Depois disso, meio sem rumo, ele conhece o Wednesday, um senhor estranho que oferece um trabalho para ele que é bem estranho também. Logo descobrimos que esse senhor é um deus e esta tentando juntar vários deuses antigos para lutar contra os novos deuses que estão surgindo e planejam retirar esses deuses antigos da mente das pessoas e com isso, os matar.
Esse é um livro que é meio ame ou odeie. É bem raro um meio termo. Enquanto eu gostei muito da premissa, dos personagens, achei a narrativa, principalmente no meio/final bem arrastada. Nada acontece e o que acontece é bem irrelevante para a história no geral.
O Shadow é quase que engraçado de tão sonso, é uma sombra mesmo. Num determinado momento a mulher dele conta uma coisa pra ele, que é bem chocante e ele responde algo como "putz". Sério.
O Wednesday é super engraçado, assim como o Sr. Nancy (o Anansi. Já li o livro com os filhos dele.).
No fim acho que se ele tivesse sido escrito mais sucintamente dava pra ter tirado um proveito enorme deles.

#47 | Northern Lights | Philip Pullman | EN | ★★★★★
“You cannot change what you are, only what you do.”
Meu livro de desafio: livro que você comprou pela capa.
Eu não comprei esse livro exatamente pela capa, mas comprei essa edição pela capa.
Eu também não sabia muito bem do que o livro falava, sabia que as pessoas tinham um demon, que é tipo um animal que é a alma dela, tinham ursos polares e a Nicole Kidman era a vilã no filme (que eu não vi até o final acho).
Só que a história é tão mais legal do que isso. Desde o primeiro capitulo ficamos sabendo que existe o Dust (Pó? Pela referencia bíblica eu diria que é isso.) e ele afeta de alguma maneira as pessoas. Algumas crianças começam a sumir. Tem a universidade de Oxford. Gente, que demais!
O livro fala muito sobre religião, sobre alma, sobre bem e mal, sobre pecado, tudo contado pelos olhos da Lyra, uma criança de uns onze anos. Gostei especialmente como o autor explica o mundo e os demons conforme a história vai andando e não explicando tudo bonitinho. No começo tudo fica jogado na sua cara, mas incrivelmente não te deixa perdido na história. Você vai aprendendo aos poucos como tudo funciona e tá tudo bem.
De vez em quando a história conta o ponto de outros personagens, que faz com que saibamos um pouco mais sobre a história e sobre a própria Lyra, o que nos deixa mais curiosos sobre como aquilo vai se desenrolar. Fiquei meio desanimada no começo com o arquétipo do The Choosen One, mas parece ser um pouco diferente.
A Lyra é inocente e muitas vezes comete erros, mas gostei muito disso nela. Apesar de não ser a mais brilhante ela tem aquele jeitinho de quem aprende as coisas na marra e precisa se virar. Adorei os gypitians, principalmente o Farder Coram. E o Iorek. Queria o Iorek pra dar um abraço. O final foi tão triste, mas me deixou animadíssima para ler a continuação.

#48 | Iracema José de Alencar | PT | ★☆☆☆☆
Meu livro de desafio: livro nacional.
Tive que ler esse livro para o colégio e lembro que desisti na época. E por desistir eu digo: li uma página e larguei. Sei disso porque eu tinha marcado a página que eu parei. Risos. Pensei que dessa vez eu, muito mais lida e muito mais culta, adoraria o livro. Risos.
Não que ele seja um livro ruim. A história é cheia de símbolos e críticas aos portugueses e a colonização do nosso país sem qualquer estima pelas pessoas que já estavam aqui antes ou a cultura delas. Mas a linguagem. Como diriam meus conterrâneos paulistanos: mano do céu. Além de ser ultra descritivo, além do necessário, na minha opinião, é uma linguagem antiga. Só que vendo resenhas, descobri que até na época em que foi publicado haviam críticas a linguagem do livro.
Acho meio estranho lançar um livro com uma linguagem completamente fora da realidade, mas ainda assim, cá estamos em 2017 ainda falando dessa virgem dos olhos de mel. (Aliás, me surpreendi com a quantidade de vezes que o autor conseguiu escrever a palavra "virgem" por página.)
Talvez eu ainda não esteja preparada para isso. Talvez eu nunca esteja.
Fiquei interessada em ler a edição da Panda Books, que parece bem legal e menos chata do que a original.



#49 | Wintersong | S. Jae-Jones | EN | ★★★★☆
“Life,” he said softly, “is more than flesh. Your body is a candle, your soul the flame. The longer I burn the candle...” He did not finish.
“A candle unused is nothing but wax and wick,” I said.“I would rather light the flame, knowing it will go out than sit forever in darkness.”
Meu livro de desafio: livro que você não sabe muito sobre.
Estava de olho nesse livro fazia um bom tempo, mas só pela capa. Sim, a capa é linda. Todos julgamos livros pelas capas. Enfim.
Descobri que a história fala sobre a Liesl ou Elisabeth, uma menina/mulher com seus dezenove anos, vivendo com sua família num vilarejo do que me pareceu a Alemanha. A moça vive nas sombras do irmão mais novo, um talentoso violinista e de sua irmã mais bonita. Ela é uma filha dedicada e não é egoísta em quase nada. Até que sua irmã é levada pelo Rei dos Goblins, que procura uma esposa, e Liesl se oferece como tributo em seu lugar.
Até quase o fim, eu não sabia se tinha gostado muito do livro. A escrita é muito bonita. A autora escreve de um jeito poético mas não a ponto de fazer umas metáforas bizarras. Ainda assim, ela escreve com muitas metáforas e explicações de música e partituras. Não sei o que as coisas significam nem em português, imagina em inglês. Creio que uma pessoa que entenda o que significa C menor e outras expressões musicais se divirta muito mais que eu. Aliás, isso atrapalhou um pouco, porque ela diz coisas assim e eu ficava: ok, mas isso é bom ou ruim? Me senti lendo inglês pela primeira vez, exceto que dessa vez eu não podia jogar no google e falar "ok, isso significa isso".
O romance também é um pouco estranho, mas creio que isso se deve ao desenvolvimento lento.
O final ficou aquele gosto meio amargo na boca? Num ponto da história estão contando histórias e surge a pergunta: Does this story have a happy ending? You'll have to tell me. E essa é meia a ideia. Não dá pra saber se é feliz ou não.

#50 | Ms. Marvel: Apaixonada | G. Willow Wilson | PT | ★★★★★
- Mio Ragazzo, você acabou de cair na zona da amizade.
- Amizade não é uma zona, seu idiota! Amizade é algo real e bom e qualquer um que não entende isso precisa de um dicionário.
Meu livro de desafio: livro com pontuação no título.
Esse era o único "livro" que eu tinha com pontuação no título. (Isso é o tipo de coisa que só se repara quando você faz uma maratona literária).
Enfim. Amei muito esse volume? Foi o meu preferido até agora. A Kamala está treinando seus poderes, está interagindo com outros personagens do universo da Marvel. Aliás, eu fiquei meio perdida, porque o Loki apareceu aqui, mas aparentemente ele virou um mocinho? Eu super queria que tivesse um guia de "onde começar a ler" e o que você precisa ler para entender as histórias.
Mas voltando: amo as alfinetadas que essa história dá? Não só em preconceitos religiosos, mas também em coisinhas estúpidas e machistas como a famosa friendzone que significa: eu queria que a moça fizesse sexo comigo mas ela só queria ser minha amiga. Genial.
Acho que essa foi meu volume preferido - queria que Kamala Khan e Ms. Marvel ganhassem o prestígio que merecem.

E foi basicamente isso. Vou ser sincera que depois disso estou um pouco de ressaca literária. E gostei de participar de uma maratona, acho que participarei novamente no verão.

4 comentários

  1. Também participei da MLI, mas não li tanto assim :D Gente, tô louca pra ler Wintersong e tem tudo a ver com a capa hahaha

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    1. Mas qualquer participação conta né?
      Espero que você goste! Comprei pela capa mas gostei bastante haha

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  2. Oi, Naty. Cê leu bastante, né? Graças a nós duas, porque também li bastante em Julho, o que me deixou bem feliz. Matéria Escura é um livro realmente bom, que me cativou nas primeiras páginas também, é um pouco previsível, mas acho que o autor soube manter as coisas, sabe? Criar momentos de tensão e tudo mais. Dei a mesma nota a ele. Não sabia que esse mesmo escritor fazia HQs também, talvez eu dê uma conferida. Tenho muita vontade de ler Nothanger Abbey justamente por já ter ouvido falar da personalidade da Cat hahaha acho que me identificaria com ela. Também preciso continuar lendo MS. Marvel, é uma das minhas HQs preferidas!

    Adorei o postzinho. Conheci seu blog agora e já tô adorando tudo <3

    Livros que Li

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    1. Oláa!
      Pois é. Achei o começo de Matéria Escura previsivel, mas teve uns acontecimentos que fiquei muito chocada, fiz até uns barulhos altos haha.
      Eita! ele não faz! Esqueci de mudar ali hehe. (problemas técnicos).
      Achei a Cat um amorzinho. Queria ser amiga dela! Depois me conta o que achou.

      Obrigada <3

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