tag:blogger.com,1999:blog-11262369382285326802024-03-05T06:53:11.726-08:00e agora, Natalia?Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.comBlogger101125tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-21757057103677508432023-02-23T06:02:00.000-08:002023-02-23T06:02:05.000-08:00É isso ai(sim, vou fingir que nada aconteceu)
<div><br /></div><div>Tirei minhas primeiras férias em muito tempo (acho que desde 2019). Triste pensar que uma semana depois o lugar está completamente devastado por causa das chuvas e negligencia.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBD_ue2P4KVMUYCHmG5ibgrxNAWc2flNG7WESTO4q1qnXp4GYO57PRF_FvInYFY808zCjWJQ0oJD_nxpVCJ37opxDG-xnAsSITsz3tCUZsXbBXD_oJYgYNzKW9RbCHatSoBplQk-zcamWVW58tKJUPgMYh4Doh_9STt-8C4V3WWBOhD6ZTmM6FCoGXuw/s1900/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1900" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBD_ue2P4KVMUYCHmG5ibgrxNAWc2flNG7WESTO4q1qnXp4GYO57PRF_FvInYFY808zCjWJQ0oJD_nxpVCJ37opxDG-xnAsSITsz3tCUZsXbBXD_oJYgYNzKW9RbCHatSoBplQk-zcamWVW58tKJUPgMYh4Doh_9STt-8C4V3WWBOhD6ZTmM6FCoGXuw/s16000/001.png" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table>Entrei no meu ultimo ano dos vinte anos. Não sei bem o que isso significa (deveria significar alguma coisa?). Eu nunca fui muito apegada na idade, mas acho que eu esperava ter muito mais coisas "resolvidas" aos 30. Ganhar muito dinheiro, casar, ter filhos, ter uma casa própria. Eu consegui alguma dessas coisas, mas me sinto uma adolescente ainda, sem coragem ou vontade de dar outros passos.<div><br /></div><div>Esses ultimos anos foram bem dificeis para mim, não só com a pandemia e tudo que aconteceu, mas eu finalmente comecei a enfrentar de verdade os meus traumas, minha ansiedade e depressão. No ano passado comecei com a medicação e fiquei chocada de como a vida pode ser? Os dias são legais e bonitos? Eu não estou exausta no momento em que eu acordo? Eu sinto vontade de fazer as coisas? Não sei porque lutei tanto tempo com relação a medicação (ok, eu sei que é porque eu sempre ouço da familia que a pessoa que toma medicação é louca).</div><div><br /></div><div>Isso é outra coisa que tem sido dificil, mas importante: me distanciar das ideias que sempre me cercaram como verdades absolutas e que reprimiam tudo que eu sou e o que eu gosto. Me mudar, ter minhas próprias responsabilidades e tomar minhas próprias escolhas, entender o que eu quero e como eu quero significa fazer outras muitas perguntas e questionamentos que machucam, mas que precisam ser feitos.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNH_XeHFO1I_prh6Nd01GbVig4nh8M_s1WjR_RELRnERs6SJpLQJz1ruz2OyEoKEB4Gem3OiI3TC53wcU0atHMazDMKqKKFUTiXHuI-PK33PyKfDEISuQShnYyJ593OQHtmx8232cAMAMI0eoApsk33qEw_jJ1oZK-C3q6v0zrOZ2qA4YA6b4aIJ2GOg/s1900/002.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1900" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNH_XeHFO1I_prh6Nd01GbVig4nh8M_s1WjR_RELRnERs6SJpLQJz1ruz2OyEoKEB4Gem3OiI3TC53wcU0atHMazDMKqKKFUTiXHuI-PK33PyKfDEISuQShnYyJ593OQHtmx8232cAMAMI0eoApsk33qEw_jJ1oZK-C3q6v0zrOZ2qA4YA6b4aIJ2GOg/s16000/002.png" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><br /><div>O que no geral sinto que está fazendo muito bem para mim. E foi assim que eu resolvi tirar férias e ignorar o mundo por nove dias, sem deixar a ansiedade me controlar e dizer que eu deveria estar sendo produtiva de alguma forma. Foi assim que eu me inscrevi para uma aula de ceramica sem grandes expectativas, só pra ver como vai ser.</div><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr13DCWWEp6wvggt91zh5zJnQBokoFWom0Y5RsgMwCHJSp75icMFQMAZL_DDnFLd3spRkwlHmFFefIXpLwRVnaDbI-koGrNLde9vNRvB5R0EwMtuH8irTlJJ4BlTUba_BDX5OQGhzDcKbH7i396DoUr0q-vPy5MngF6lKfP0vyj1j84YiZX0yZQZkACA/s4032/20230205_194108%20(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr13DCWWEp6wvggt91zh5zJnQBokoFWom0Y5RsgMwCHJSp75icMFQMAZL_DDnFLd3spRkwlHmFFefIXpLwRVnaDbI-koGrNLde9vNRvB5R0EwMtuH8irTlJJ4BlTUba_BDX5OQGhzDcKbH7i396DoUr0q-vPy5MngF6lKfP0vyj1j84YiZX0yZQZkACA/s16000/20230205_194108%20(1).jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><br /><div>E foi assim que eu resolvi voltar a postar aqui e escrever o que eu quisesse, sem me preocupar com o que as pessoas iam pensar, sem filtrar a minha vida ou ficar planejando algo muito legal.</div><div><br /></div><div>Então é isso ai.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><div><br /></div></div>Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-74960418712157903442021-09-28T12:51:00.000-07:002021-09-28T12:51:01.692-07:00Comeback<p> Quem é vivo sempre aparece.</p><p>Pensei em fazer esse comeback do blog muitas vezes, blogs novos foram criados (e abandonados), mudanças foram feitas e animais foram adotados.</p><p>A verdade é que eu sou uma pessoa muito diferente da pessoa que eu era em Agosto de 2018. Tem muitas coisas que a gente só consegue ver de verdade em retrospecto e meu abandono - do blog, da vida, dos amigos, fez parte do ano mais dificil da minha vida. Em 2019, depois que minha mãe faleceu, eu me senti um pouco melhor, por mais horrível que isso possa parecer. Eu passei mais de 7 meses cuidando dela todos os dias, neglicenciando minha saúde e minha própria vida. E depois eu senti que ela não sofria mais. E desde então eu queria voltar - queria tirar fotos lindas da minha rotina perfeita, planejar e executar mil e uma coisas, tudo para não enfrentar nenhum tipo de luto.</p><p>E ai veio uma pandemia global que acabou com os meus planos e os de todas as pessoas e fez o mundo mergulhar no luto que eu estava evitando viver. E eu continuei com minha rotina perfeita de casa, fazendo coisas e preenchendo meus dias. Mas ai eu cai. Eu ainda não consigo ver uma causa. Se o fazer fazer fazer não foi o suficiente para mascarar que eu não sabia porque eu estava fazendo as coisas da minha vida. Se a pandemia foi o golpe final. E eu levantei (ou melhor, estou levantando, aos poucos).</p><p>A vontade de voltar - e escrever e tirar fotos ainda era grande, mas para quê? Pra que escrever um blog que ninguém lê? Pra que fazer qualquer coisa online que não seja criar conteúdo? Voltar a blogar quando todos os outros blogs que eu acompanhava sumiram?</p><p>Eu não sei porque - mas cansei de suprimir a vontade de voltar por não saber as respostas.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT19p1GLDgm8MBvOndTOJF0IQmm5q7h9Gd9HrbPNCnpUIFboj_JUN4Evv1uHZrnJJLLG4ikDMBMsL2IUbF9x7iDQN1YQJiJGjN7JzCh0XNAQzqa07Bj_MAY3LAjXD7_ESu8Xt2S5gc0Bu2/s16000/20210814_150955.jpg" /></div><br />
<img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKBvP7cEb9wfgsz7q_j8a9wck_EPC4X-0rnK1VQeOanhLYT6Ko-_ag9wi1x9_Ev5YRbO50T3haBE96b972QhZ5BnmGznPbD_7KJOSmUpVpWLJvF5FNINMDmwP9I62of6FEDSTy9Hb9WbF4/s16000/20210801_203306.jpg" /></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4fjYrINOdh4uHpFMF7p-eOo2MOmKE0XUukYV2M1QVr3nOPn8-jFgqM8TOTuNqRU-hXB811WEquY1pu178MYsjgLm9RRDbiap5Tix6qEqdY6MxbM28aSSe1CD-omRH2g5DMiL4lFryjGwU/s16000/20210904_151710.jpg" /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP4i_eRD-YwyERwf87tIIuHDqu6xXzspVqmZAbZEjAXMry_7WTMuHLAibVQLXZkXJRJGrw8UaUMokTHF8kL-34Itogs3OLKsrIi8AQXCWfxS8rz49m-3d0sbIpahZ_MePuw1IP_8rY-Ov9/s16000/20210904_184507.jpg" /></div><br /><p><br /></p>Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-57360220874292044662018-08-21T11:42:00.000-07:002018-09-05T09:25:43.359-07:00Séries<div dir="ltr">Eu adoro ver posts alheios sobre séries e filmes porque eu adoro pegar indicações novas e maratonar séries (muito milenial) e depois ficar completamente obcecada com elas. As minhas indicações aqui não são nada de muito novo, mas tem meu selo de aprovação.</div><div dir="ltr"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="568" data-original-width="1088" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPgx0g1WK1eva0xlBXsTXH3iLVTmgDoJrzR6Zw1Jm6q8wyjM4L9w499BUpmci13C8j49_IZVx6NMEpslY2liooIAbQRuUPB5i07-LHGyAwYyojP6hphUlD3VK8yVYtQZuY8fxsu65cOQtG/s1600/series.png" /></div><br />
</div><div dir="ltr"><titulo style="text-align: center;"><br />
01.<b> The 100</b> | 5 temporadas</titulo><br />
Já falei sobre essa série aqui antes, mas ela continua sendo uma das minhas preferidas da vida. No momento estamos na quinta temporada então não tenho como falar sobre o que ocorre sem dar spoilers.<br />
A série se passa no futuro, onde depois de uma guerra nuclear, os seres humanos sobreviventes moram na Arca - uma estação espacial. Quando uma falha é descoberta, 100 jovens criminosos são enviados para a terra na esperança que ela seja habitável. Porém quando eles chegam lá, descobrem que algumas pessoas sobreviveram e não estão afim de dividir o espaço.<br />
Essa não é uma série promissora nos primeiros episódios. Eu vi os primeiros três episódios umas quatro vezes antes de prosseguir com a série. Era muito adolescente cheio de clichês. Mas depois fica muito melhor e depois de um tempo você percebe que o tom da série fica muito mais sombrio. As pessoas precisam tomar decisões horríveis em nome da sobrevivência. E a série fica tão diferente no decorrer das temporadas que é bom não procurar nada para não tomar spoilers.</div><div dir="ltr"><br />
</div><div dir="ltr"><titulo style="text-align: center;"><br />
02. <b>Good girls</b> | 1 temporada</titulo><br />
Comecei a ver essa série durante a viagem nos trajetos e durante meu vôo do inferno de 13 horas com crianças chorando o vôo inteiro. <br />
Ela fala sobre três donas de casa que acabam assaltando um mercado por dificuldades financeiras. Porém o dinheiro que elas roubam acaba trazendo um monte de consequências que elas não previram. <br />
Essa série é muito engraçada. É um humor peculiar, mas eu adorei. Acabei maratonando ela no vôo inteiro e deixou ele quase tolerável.<br />
Ela é bem simples e possui uma vibe um pouco Breaking Bad, mas com toques de comedia. </div><div dir="ltr"><br />
<titulo><br />
03. <b>The good place</b> | 2 temporadas</titulo></div>Acho que quase todo mundo conhece essa série hoje em dia, mas não tinha como não recomendar. <br />
A Eleanor acorda no Lugar Bom, porque ela morreu, mas durante a vida foi uma pessoa muito boa, lutou por causas humanitárias, ajudou todos na sua vida. Agora, depois de morta, ela merece descansar num lugar Bom. <br />
Exceto que ela era uma pessoa horrível. Ela foi mandada para o lugar bom por engano. Ai ela precisa aprender a se tornar uma pessoa decente. Viciei umas 3 pessoas nessa série e o final da primeira temporada é muito legal. Não procure nada sobre ela para não tomar spoiler.<br />
<div dir="ltr"><br />
<titulo center="" text-align:=""><br />
04.<b> Brooklyn 99</b> | 5 temporadas</titulo></div><div dir="ltr">Eu vi alguns episódios dessa série e achei muito boba. Ai quando teve todo o bafafá sobre o cancelamento (e salvamento) dessa série, pensei que seria legal ver. </div><div dir="ltr">Ela não tem muito uma história, vai seguindo a vida do Jake Peralta, um detetive de Nova York, na delegacia 99 do Brooklyn. Jake é super infantil e o humor dele não é pra todo mundo, mas os outros personagens ajudam a compensar. Rosa Diaz é aquela mulher fodona (e a atriz dela tem uma voz muito diferente!), a Amy Santiago é super capaz, uma Hermione policial, o Terry é um policial forte e grandão, mas muito fofo e simpático (e ama iogurte).</div><div dir="ltr">A série tem problemas com algumas piadas, mas está sempre tentando melhorar. É cheia de representação (personagens latinos, negros, gays, bissexuais) e aborda alguns temas (como violência policial contra negros) de uma forma mais leve. Não me arrependi de continuar a ver.</div><div dir="ltr"><br />
</div>Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-80718792821361382062018-08-17T05:33:00.001-07:002018-08-17T05:33:57.964-07:00Skincare Dia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW5ZT3T11II_IRWYgq1N800XhU1zNa5DAjMsrRAjV7goQBvWv8ULTPA2eYHRtYKZNUe1TCW3m8gCTbRYCCH_kbi1VnRr1PmGwR720SrhTS1vKMVdcHMoRs4bH_l_7bk_-X2BuYR1J3F6ln/s1600/IMG_8989.JPG" /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHSlRN_LX5ueEe8hHmdyI-aGewOFRs8i81rO63wrIfbW0RP0zOOnX6nGmk3BZmlKKPXFleMnPzDv4N1i_VfgedvEbZCDqPcg2M3CMMLByJDf-zqWn8tuZfkD_ACZqVa5nmtclr4M9SArrT/s1600/IMG_8984.JPG" /></div>
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Acho que nesses últimos tempos tem muita gente falando sobre cuidados com a pele. Comecei a me importar um pouco mais com isso no ano passado, quando eu tive uma alergia louca que só era controlada com o uso constante de alguns remédios e hidratantes.<br />
<br />
Depois disso, eu comecei a buscar uma rotina de cuidados para seguir todos os dias, de manhã e de noite. Primeiro de tudo: eu não busco uma pele perfeita. Acho que todos esses cremes, séruns e outras coisas que eu passo, são, acima de tudo, um tempinho que eu acho no meu dia a dia para cuidar de mim mesma.<br />
<br />
É muito fácil para a gente esquecer de nos olhar no espelho. Quando comecei a terapia no começo do ano passado, eu percebi que minha auto estima estava tão ruim que eu evitava ao máximo me olhar. Eu tomava banho rapidamente, me vestia e voltava para o meu canto.<br />
<br />
Esses cuidados podem ser vistos como fúteis ou desnecessários para alguns, mas me ajudaram muito a recuperar um pouco do amor próprio - de realmente olhar para mim e ver o que eu precisava. Além disso cuidar da pele é sempre bom e me deixa com sensação de que estou fazendo algo por mim mesma.<br />
<br />
De manhã eu tento ter o menos possível de coisas para passar, primeiro porque não tenho muito tempo para ficar me arrumando e também porque eu sinto que se eu coloco muita coisa, minha pele fica com aquela aparência pesada de um milhão de produtos. Eu raramente passo maquiagem, apesar de estar começando a mudar isso.<br />
<br />
Meus seis passos de manhã:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizhy6YsSv5gMVvCElbRTAzTlvkG8C0yCRMpu-Tgilky3dBf8FmGV5iOJVXh3kUN0RItFY_648FpaGgl1O6uulXvz4m7nrt4RI_bteV9Dk3dUs_qshvTZkX7RnfgLg4Gy-C1QJxn_iEIYtw/s1600/01.png" /></div>
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<h4 style="text-align: center;">
1. Effaclar Concentrado - La Roche Posay</h4>
Primeiro de tudo eu limpo a pele. Como eu passo bastante coisas de noite, eu limpo com sabonete e com uma espojinha de silicone (que é uma nova aquisição). Esse sabonete da La Roche foi bastante mostrado pelas influencers por ai e eu ganhei um pequeno quando comprei o protetor solar. Acabei gostando bastante e comprei um grande.<br />
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<h4 style="text-align: center;">
2. Tônico de Calêndula - Kiehl's </h4>
Depois de limpar, eu tonifico. Para ser sincera, é uma coisa bem nova para mim. Quase todos os tônicos que eu tentei usar antes tinham álcool e irritavam minha pele, então eu acabava não usando até o final. Quando estava viajando e entrei na Kiehl's para comprar um outro produto, a moça me mostrou esse tônico de calêndula que ajuda peles oleosas e não tem álcool nenhum. Acabei incorporando já na viagem e gostei bastante. Acho que o único ponto negativo da Kiehl's é que os produtos deles estão sempre esgotados no site.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiApiIarWJVcN67dkvvwFpwZa-nwS2RX9gg8LRY-ZgT_A4md_e4iVDRUqVeUjYG5zqcubQvbWgYKvPIbx-WznzsISqFC_OB0PeWc-QV_jSUwcTnpdU3AMkI4Yj3eDOzo0_lN-xN_IJ7Drbk/s1600/02.png" /></div>
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<h4 style="text-align: center;">
3. Essência de Tratamento de Extrato de Iris - Kiehl's</h4>
O próximo passo também é novo, mas já um dos preferidos: a Essência de tratamento. Nada mais é que uma água hidratante com algumas outras propriedades. Esse foi um dos produtos que logo na primeira semana já fez uma diferença enorme na minha pele. O bom é que, apesar de caro, eu uso algumas gotas por dia e apesar de já estar usando quase a um mês, ele ainda nem parece que foi usado.<br />
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<h4 style="text-align: center;">
4. Mineral 89 - Vichy</h4>
Depois eu passo o sérum de hidratação. Minha pele é mista, mas se eu não hidratar bem, ela começa a descascar e dar aquelas alergias. Esse sérum da Vichy também está bem famoso e eu comprei na Black Friday, em uma farmácia qualquer pela internet porque estava pela metade do preço. Aproveitei para re-estocar na viagem. Eu acho que ele hidrata as camadas mais profundas, é aquela hidratação que a gente só vê com uso continuo. Tem gente que usa só ele como hidratante, mas gosto de passar um creme depois pois sinto que só ele não dá conta.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEims8tSRnMwefLufYCM9bp0RcVo7sFuCVh56ifORJEYHcTuay6UozL_6ej2QhH8M70syuJQ-R6vAhyphenhyphenRtJ0n30W-w5Ra2SEwMh1E3uOkEmRDEE_X7d0aAOcE6LcRH6klb8fA8kkjPxbYM9F4/s1600/03.png" /></div>
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<h4 style="text-align: center;">
5. Hidratante de Romã - Korres</h4>
Aí eu passo o creme hidratante. Eu evitei passar dois hidratantes porque sentia que era perda de tempo e produtos, mas minha pele melhorou muito depois que eu passei a usar o sérum e o creme ao invés de um só. Se você sente que sua pele está meio méh e desidratada, talvez valha a pena tentar. Esse da Korres é um pouco caro, mas é bem levinho e ótimo para quem tem pele oleosa.<br />
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<h4 style="text-align: center;">
6. Protetor Solar - La Roche Posay</h4>
E no final: protetor solar. Sempre usei esse da La Roche por indicação da dermatologista, mas estou pensando em trocar porque senti que ele esta esfarela um pouco ao longo do dia. Alguém tem uma indicação?<br />
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É bem engraçado escrever tudo isso, porque parece que demora meia hora, mas a verdade é que eu demoro menos de cinco minutos fazendo tudo isso. Acho que realmente mudei minhas manhãs com essa rotina. Minha pele melhorou muito depois disso.Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-67672740431575751892018-08-06T11:42:00.001-07:002018-08-06T11:42:09.908-07:00Veneza<div dir="ltr">
Esse ano eu fui para a Itália a convite do meu tio. Ele precisava de ajuda com algumas coisas por lá e nos convidou para ficar algumas semanas. Como só iamos ajudá-lo por uma semana, resolvi passear por ai com o tempo que tínhamos.<br />
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Veneza foi nossa primeira parada. Chegamos de trem e fomos para o B&B (o que acabou sendo complicado porque se guiar na cidade num primeiro momento é bem difícil), deixamos as mochilas, tomamos um café quentinho e fomos passear.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvDDYgJKqvxRQ_FD1USEkKs8c30DqSEJBwgNh4sACUFUAf7CLfgXxIzGW-e-BBzdPm_kEPzFxLGggcAqJ4fZAd9_Ed6lUTPC-Vqmk-yaCifiwwPz0nEhvGkhrUrpsGGlT2twFJCwNHtdOq/s1600/01.png" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjya2_GhW9xbWew46bzbM7OpfzragJNTmmBg67I-8G6MZV_6F6OfMVzCTdppA2jKjuxBfKoi5aEi6xmyX7dxtdEdn26aI2QQX2MNDbGD56wzaP2A8fmYzkvgBzo_6L4wXAAiiCvPxwoLmal/s1600/01-1.JPG" /></div>
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<br /></div>
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz2APNTrHd5uVVgzSRhR6KQglQxGFua4mMC-TD7Z-8hJpthbebIjJTpUGbMF0SYwqmVCEm2ofwRoeM3ULzSUmPta1WwBObxZNUsFHfVgb-2VIBidfMQXFJqBkyKwmb894ynJkLYmXGU4zx/s1600/02.png" /></div>
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhtC9t_VQrPYA1hEnFDhADE2aZ_phURuShGFrR0JjEtgG9QLTA42Jp2nXDu88rDpOnfYVt5HCmGe22srmlVKWoyrYKD-DiL1Gbl46zClSWPrO4tr3x0Hr1-yk_paF53NtY_-4tCwa47AB6/s1600/01-2.png" /></div>
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</div>
<br />
Ficamos apenas um dia e meio, o que eu achava que ia ser o suficiente, mas é óbvio que não deu para ver quase nada. A cidade é bem cheia, principalmente nos caminhos principais que levam até a ponte Rialto e à Praça São Marco. A melhor maneira de se localizar dentro da cidade é seguir essas placas que aparecem de vez em quando. Funciona melhor que Maps.<br />
<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2kOrW1yUvniXbeXYuY97KOTgb5Vfno2D9BNNBBi9_B_fpVn2i29wc3_sx7f_3xKXXinGIfJ4ChP5v0M6BB4kU_m0vtMazotUQMMw4KpzxkzL6fVSJiv0ckEpFLg1JyaceWzlSTCmKx3Tx/s1600/02-3.png" /></div>
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVtQlggjyeCs5YbL3uw1uxaSdSYWNi9RgStIQFnV_kFx3k4XeMLqWRU2G4-n0F1xXuuopiz0y9dXjw0lV8NjsA-crjida0vzmbna3xPhlwUlmLAr-XEEIFdo0-exLQEXvGbmzaonSCAdaq/s1600/03.png" /></div>
<br />
As "ruas" são desiguais: algumas são super estreitas, acabam ficando quase impossíveis de se andar por conta dos turistas, outras são super largas e vazias.Os canais são sempre presentes, a cada pouco aparece uma nova ponte para atravessar.<br />
<br />
Quando se chega na praça São Marcos, quase dá para respirar (se não fosse pela multidão). É um espaço enorme, o centro de onde foi um dos maiores governos de toda a Europa. Uma curiosidade: O famoso Leão de Veneza pode ser visto por toda parte norte da Itália. Todas as cidades que foram dominadas por Veneza foram obrigadas a colocar estátuas no centro. Se o leão aparece com um livro embaixo da pata, é porque a dominação foi pacifica. Se tiver uma espada, é porque teve que se usar força.<br />
<br />
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<br />
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFQO7wAjVQacusKWSEZg1nSDDKpmuiihd4RoNhCWQLMdgd8XeVxVYwssnPhf7kaFdlLKQzMY-NBUmhO_Qwwb_HGKULRRksB-KqfeJEOGD0eEg4qLKv0HVe8NczkJWe17M9VZqRBOGLscOe/s1600/04-1.JPG" /></div>
<br />
O Duomo é lindo por fora, são tantos detalhes que dá para passar um dia inteiro observando. A fila para entrar, porém, era desanimadora. Estava quase chegando no mar. Decidimos voltar cedo no dia seguinte.<br />
<br />
Acabamos nem andando muito por lá durante o primeiro dia, já era quase hora do almoço e qualquer lugar ali perto ia ser muito mais caro. Fomos andando até acharmos algum lugar um pouco mais barato, em direção a "Academia". Para ser sincera eu nem sabia direito para onde ir, apenas seguimos caminhando.<br />
<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzieu8BJd4RfcfpOy1T2-hQ_JjW6HncL9OKFDnkANUtByZQuhe_t6hTuY1LUVM_wu38XDfHiLv1AvIRcFG_eZZ915t52yXEGO5ToDIbeyRaG7xpHLy0XgIt45Dy7sMy3JRqR588jBPcVcI/s1600/07.png" /></div>
<br />
Depois de comer um lanche (e cobiçar a mussarela de búfala do vizinho), seguimos andando. Entramos em uma exposição interativa do Leonardo da Vinci bem bacana (inclusive ela existiu por todas as cidades onde passamos).<br />
<br />
Então chegamos a uma parte bem menos movimentada perto da Universidade. Lá tudo era bem mais barato e vazio, com mais locais caminhando, tomando café e sorvete. Fiquei imaginando como deve ser morar numa cidade como Veneza, onde tem turistas de todos os cantos transbordando e você tentando apenas chegar no seu trabalho.<br />
<br />
Inclusive quão estranho deve ser ter que pegar barcos para ir para qualquer lugar. Até mesmo o coletivo é um barco grandão, com números e rotas.<br />
<br />
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<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmDe3tCfqNRXTEW6E4a6nH8gvILBRDGVSriXSkGG48UUzJOialk3yMJBJvv0VgF2B4eF3em-SMhMF3T6T4OauHlkxTFmxfr-fsBFxsSPP4z3FUWAMV43yy6TdJfK7ETNkxOveLKuG_2NRJ/s1600/09.png" /></div>
<br />
Depois de descansar um pouco, voltamos para caminhar pela cidade e jantar. Acabamos vendo o show de acrobacias aéreas comemorando o solstício de verão. Foi uma surpresa bem legal.<br />
<br />
Continuamos a andar pela "bordinha" da ilha e achamos um lugar muito lindo para ver o pôr do sol. Faltava um pouco de vinho e tudo seria perfeito. Mas não tem muito do que reclamar.<br />
<br />
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<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1MS99GMtfTSJVSIsFIFuDB5fR6P1Ezm1xS3K6JXQsl1yricpHzLeThIpiinVrHFnkIaZAID6qHZf5JSKCQMuyPW8SAM-qI4eEkYo8NDXNOd-BxkfA3RGJ7PkBdT32yl06wsghHpqAf2p-/s1600/15.png" /></div>
<br />
Encontramos uma igreja gigante (nas fotos meu irmão está do lado da porta para comparação). Sério, eu acho que nunca tinha visto uma igreja tão gigante na minha vida.<br />
<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdf-lOnSY5zgsiAy3sOwrnSOwZ1PRRI2bmP5b4ph-HUH1Bi5NvKhgdshk9nWT5IgpTMCQUycqCPnHcb5jy6QXjPd_nKZCHBvRNc842ZCj7bbqhyphenhyphen1npFXpQqJOF3ihFo5IR6EB8OFa9A6fR/s1600/13.png" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd8rx0WyUv_YKK0F3DUCcN3J_9QbCbD3JFO3tLSyf3jUg5qLmOVuSkwTxAuWCY-T0SkuK2jWt5nW5nFCOMN6iZR6Er8gDfdMyiyHxUkNnD3jCtX5fXZ5dZN2R7IoijCMlGfag8ARPi4J8t/s1600/14.png" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizPJTDcx3mQQHiaqmi0-d3F-9_kB2hOvgorlDsiWQv_aJRU6Bo1WEhGCuhZTuWSd201qFPTrFwhofcJIn__DDcJGe2zQmdOk0_5CgU0fCmX8ALTM-Rn-nz1jT-6krxlHGnu4aSh6dafnfL/s1600/15-1.png" /></div>
<br />
No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café e fomos para a praça são marco. Estava garoando um pouco então conseguimos pegar a praça bem vazia. Deu para caminhar bem mais fácil e entrar no Duomo sem nenhuma fila.<br />
<br />
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkDx4F8oPJ5CdD7o-CeHMhBY81Cj83J7bGi38qoaHAlFvqzd1UaaKOVyHsJDVxwR8vL6nKGc4F5C7WwpAqFOeN2LZz_aTgcRYQlesNHAdXNDI3A9iYPdHiNZjI9BeE7HX0YkKlAnpxw8PD/s1600/15-2.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtk9fLYMAwcS0Q_XljAXFKKRtQEk0LKCld95xShFieU8swyFm1j020On0pDBlTlWuso3ttiJ4rLKZgnp3zxTVZvfHn3hICJReQE4mrRPm9AL4UuQvQIeSmtSYJDuZE1JlbLbZK4aLw3fR5/s1600/16-1.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiym7iCXSF3F4C_eaddMCWEHXNeoIDJXuyZLQXB5oBJ7IrR5uxE-EBTRsZ7ahoJaVNw6bN5mg3onteDeyXhjldyLoNcMlLo_O654CYEAkHSHAyGeKceZ_2-96wdjs-b9uWj0ja5zyXYu3Hp/s1600/16-2.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmwcgNFfLU9SpArUu0vTaTvdg4hCsy9KOrG4XwG3C0nZK9QD4u0m77id_yfMU7-mt29PKs7lHTO646jNoC-2gVlCjxNophwn4UsHOs3ekW4tQFaNgs7-eEvBdOUJLq5xwl8E3n3gg612do/s1600/16.png" /></div>
<br />
Lá dentro não de pode tirar fotos (apesar de muita gente ignorar as placas), mas é bem bonito. Essas igrejas são tão grandes e tão cheias de riquezas que a gente perde um pouco a noção de proporção.<br />
Cada parte da igreja (tesouros, a tumba de São Marcos e o museu) são pagas separadamente. Para entrar na igreja não se paga nada.Vale a pena entrar no museu, no segundo andar. Muitas peças de artes diferentes, incluindo os cavalos de bronze.<br />
<br />
Além disso, dá para ver a praça de cima. A vista é muito bonita.<br />
<br />
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOo3J71WuTcM6c1kOmn0DUmQXgs6jLufrRixZ7MDz2MwaTw4vz7T3jWc5sErvAnVaxZ48I9AyascaCIOGlfLe_OGgI1mEGB1Ewz24ytL-U0VmQeSqCSTQX3vlmxscYxJYMC0xzYbAp1_ho/s1600/16-3.JPG" /></div>
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<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWlb5OPDDp23to0I6iTfKW37BhV811Zhd4kizVFi5VdBmC0Tt4QjsqHPJe3Gjx4rMDsq5KNm3584S6SkApnhLmohS-eG7STgwZj6_0KDzYd4QAMNexHv5UyRlPcvUhWziG7DRSMkWbcXHc/s1600/18.png" /></div>
<br /></div>
<div dir="ltr">
Antes de ir embora passamos no palácio Ducal. O lugar também é surrealmente grande, era o lar (e a prisão) do Duque. Não que eu fosse ligar de ficar presa lá dentro: o lugar é quase maior que meu bairro.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjb0UWfNM2oCBAd1eVAeEJpDv8iBdQATDUsohjPsv9KezDPaMAeFot3cU8wgPHo7AC7a0ESsgqgXIuF3YP9yPAcgCGWjA4DxeWvaVcg5h6Dwyvc02D1LIW5oLMXzd03NKaVkuuKhQb81l3/s1600/16-5.JPG" /></div>
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwGIMbhVpaizHbAkE7XMnln-6VV68HRHohM3zR0V-UoOWkjGNg60ze_Xae4yxzPH87Kvep43Mj9obh_yKZ7s8xd3gmRM1_eMPFLlF1DMMCz53eT9jQlC21qVxZlFL0IOrwmTXKPDsGH7hM/s1600/17-1.png" /></div>
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFrPYdWGaEtAM0BvB-ILEeC7SeZdDoIcmydWOv9lR9tFp2khGU3IPhEITCCoGSpQM-umXOoVY84nrPF-xpLaQA8O8A9ECZQSWbjWYq8DQ76rwAL-c7xzD6GMhTf4xdB6HTs4nk-sr3Z6Qg/s1600/17-2.png" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1172" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWHqHaSwK7MIHZAWKG97S4WWtaWaGeT9HYShWe9jGm8v9dfjY6J6IF0zcG7XUbDRz5ZfFwPMPBg6-dAMyJv9Y_8nmEmFqD6bN2aV4VRUkaGlCqfGGIefDZNjoLv9nqrJc2sEQ1ccFfczfl/s1600/17.png" /></div>
<br />
Quero muito voltar para Veneza (rica, de preferencia) e ficar uma semana pelo menos. É lindo demais, não é fedido, como eu acreditava e é apaixonante. Quem sabe no inverno não tem menos gente?<br />
<br /></div>
<div dir="ltr">
Dicas: </div>
<div dir="ltr">
1. Perto da Universidade existem bancos e áreas para sentar. É mais vazio que perto da praça e tem algumas áreas maiores. Se você quiser comer lanche/marmita para economizar, procure alguma praça pois lá normalmente tem bancos e você pode comer sem ser incomodado.</div>
<div dir="ltr">
2. Se quiser ver bem a praça, é bom chegar cedo. Fui um dia as 8:00 da manhã e estava vazio. Quando voltei as 10:00 já não dava para andar.</div>
<div dir="ltr">
3. Pessoalmente não acho que vale a pena pegar o ticket do barco porque além da caro (7 uniões européias) é muito legal conhecer a cidade andando.</div>
<div dir="ltr">
4. Google maps não funciona direito porque as ruas são muito estreitas. Você vai acabar se perdendo uma hora ou outra. Você pode tentar se guiar pelas plaquinhas (tem bastante da Praça São Marcos, Ponte Rialto e Ferrovia). </div>
<div dir="ltr">
5. Evite restaurantes perto dos pontos turísticos, eles são muito mais caros. Novamente: perto da universidade é mais barato.</div>
<div dir="ltr">
6. Um ponto bem legal para ver o por do sol fica aqui e você pode sentar, tomar um sorvete e depois caminhar pela cidade de noite: é linda.</div>
<div dir="ltr">
<br /></div>
Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-40559741962846007912018-08-03T06:12:00.001-07:002018-08-03T06:12:20.193-07:00keep marching on(ou: sobre saber das suas próprias limitações)<br />
<br />
Alguns meses atrás eu ia escrever como esse ano estava sendo difícil. Minha cachorra adoeceu (muito), tivemos que ficar cuidando dela e dando comida na boca, carregando de um lado para o outro com visitas quase diárias à veterinária. Minha cachorra cresceu comigo - ficou comigo por mais da metade da minha vida. Foi muito difícil dizer adeus. Foi muito difícil levá-la aquela ultima vez, quando já sabíamos que não ia ser possível voltar com ela.<br />
<br />
No meio disso tudo, um tio meu bem próximo estava em sua casa uma noite, disse "que dor de cabeça" e puff, caiu no chão. Depois de duas semanas em coma no hospital disseram que havia morte cerebral.<br />
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Isso são coisas da vida - são difíceis. Eu fiz uma das melhores viagens da minha vida, conheci lugares incríveis.<br />
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E um dia depois que voltei recebi a noticia que minha mãe tem câncer. Incurável. A médica tem esperança que é possível reverter a ponto de conviver e levar uma vida normal. Mas não tem cura.<br />
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Parece que desde o ano passado eu estou vivendo em "desventuras em série", mas sem um vilão mascarado querendo minha fortuna, só a parte das desgraças mesmo.<br />
<br />
E mesmo com tudo isso, eu estou bem. Minha terapeuta disse que eu estou me mantendo ativa - cuidando da casa, fazendo comida, trabalhando, lendo - isso é mais importante porque eu me mantenho ocupada. E assim eu não tenho tempo de cair.<br />
<br />
É claro que eu caio. Um dia ou outro eu não consigo dormir pensando em como as coisas estão. E eu choro muito. Eu quero chorar agora mesmo escrevendo essa linha. Mas não é sempre que a gente pode chorar.<br />
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Eu tinha decidido, apesar de tudo, fazer o BEDA esse ano. Eu fiz uma programação com todos os posts, planejamento, fotos que eu precisava tirar, coisas que eu precisava editar. Quase uma blogueira profissional. Eu cheguei até a programas posts.<br />
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Ai no dia 30 de Julho, precisei levar minha mãe no médico. Passamos o dia inteiro lá e eu cheguei exausta. Na minha visita para a terapeuta, disse que eu não estava conseguindo realizar meus projetos. E ela me disse que eu precisava conhecer minhas limitações e ser mais leve comigo mesma. Essa não era a hora para criar mil coisas porque eu só ia ficar frustrada. Eu não tinha muito tempo livre e o pouco tempo que eu tinha, eu precisava usar como eu precisasse. Se eu quisesse ir dormir, eu precisava escutar o corpo e dormir. Sem me culpar por não ser produtiva, por não estar fazendo nada.<br />
<br />
Pensei em quantas vezes na minha vida eu não estava numa época conturbada mas eu sentia que precisava fazer tudo - exercício, ler, ver filmes, ser sociável, ter boas notas, ser ótima no trabalho.<br />
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Eu tinha planos enormes para esse ano e nenhum deles vai se realizar. Eu estou ficando bem com isso. Eu consigo viver um dia de cada vez. E quando tudo estabilizar, para o bem ou para o mal, eu vou ter que descobrir como viver com minha realidade. Lembrei dessa frase de We Are The Ants:<br />
<blockquote class="tr_bq">
“We may not get to choose how we die, but we can chose how we live.<br /> The universe may forget us, but it doesn't matter. Because we are the ants, and we'll keep marching on.”</blockquote>
E isso é para lembrar para mim mesma que tudo bem não cumprir tudo. Não preciso criar metas imaginárias na minha cabeça e não preciso me sentir mal se não as cumprir.<br />
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Isso tudo para dizer: não vai ter BEDA, mas vai ter alguns posts. Quero editar minhas fotos da Itália antes que eu deixe guardado para sempre e elas nunca vejam a luz do dia. Quero falar sobre alguma coisa, qualquer coisa. A vida não parou por conta de tudo - só para quando a gente morre. We'll keep marching on.Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-49061092024671547172018-04-25T13:27:00.001-07:002018-04-25T13:27:53.654-07:00Lugares para conhecer em São PauloSempre que eu vou viajar, faço uma lista de lugares que quero conhecer. E quando as pessoas vem para São Paulo eu sempre acho meio "engraçado" que elas façam o mesmo. São Paulo é minha casa. Eu moro aqui fazem 24 anos e é estranho ver como um lugar com coisas diferentes para fazer, um lugar turistico. Porém a cada post que vejo de pessoas falando sobre um lugar em São Paulo que foram, eu penso que quero conhecer também, mas nunca vou.<br />
Quis fazer uma lista de lugares para conhecer esse ano ainda. Vi que a Isa também fez uma lista bem legal que<br />
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<i class="far fa-square"></i> Jardin: é um café muito amor, que também vende plantas. Vejo sempre no instagram alheio, mas sempre fico com preguiça de ir ao centro nos fins de semana.<br />
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<i class="far fa-square"></i> Beco do Batman/Vila Madalena: já fui em alguns bares/baladas na vila madalena, mas nunca fui no famoso beco do batman ou passear pelo lado ~boêmio~ da minha cidade.<br />
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<i class="far fa-square"></i> Mirante da 9 de Julho - Ok, tecnicamente eu já fui nesse, mas eu nunca parei e fiquei sentada comendo/tomando café.<br />
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<i class="far fa-square"></i> Cinema Rico: porque? Porque sim! Sinto que outros cinemas mais cult são meio que iguais aos cinemas normais. Então queria ir em um que tivesse toda uma estrutura diferentona. Poltrona gigante. Joga agua na minha cara. Pipoca gourmet.<br />
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<i class="far fa-square"></i> Pinacoteca: só fui quando era mais nova e estava na escola. Eu sempre quero ir quando tem uma exposição, mas ai as filas ficam quilométricas e eu tenho zero paciência para isso.<br />
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<i class="far fa-square"></i> Zôdio: o paraíso dos DIY que abriu recentemente ali na marginal. Eu sempre evito de ir por motivos de: dirigir na marginal.<br />
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<i class="far fa-square"></i> Jardim Secreto: a feirinha que eu sempre vejo no meu instagram mas nunca vou. <br />
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<i class="far fa-square"></i> Casa Jardim Secreto: Mesma coisa. Fica no centro e é super facil de chegar. <br />
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Alguém ai tem mais sugestões de lugares que eu deveria conhecer em São Paulo? Alguém que é daqui quer ir comigo (sério!)? Alguém que não é daqui vai visitar e quer bater um papo tomando um café (sério, novamente!)? Chega mais!Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-30888491891518028692018-04-19T07:39:00.001-07:002018-04-19T07:39:56.801-07:00Pale blue dot<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhvV4an4W_ixaCdfz9GoEVRMQLADwJOMAkr7qzUILg7-5ChyhUeLJT-aRfnTmX8UljYg-FIzQ5I14M0hw0FWuIdH0ZwzH8qriNJy2JXUzGv2qDplkD1dY4M79xVxnTsy7OtQEGClvyXft8/s1600/20140801_PIA00452.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="614" data-original-width="453" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhvV4an4W_ixaCdfz9GoEVRMQLADwJOMAkr7qzUILg7-5ChyhUeLJT-aRfnTmX8UljYg-FIzQ5I14M0hw0FWuIdH0ZwzH8qriNJy2JXUzGv2qDplkD1dY4M79xVxnTsy7OtQEGClvyXft8/s1600/20140801_PIA00452.jpg" /></a></div>
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Olhe novamente para aquele ponto. É aqui. É o nosso lar. Somos nós. Nesse pequeno ponto, todos que você ama, todos que você conhece, todos de quem você já ouviu falar, todos os seres humanos que já existiram, viveram suas vidas. A massa de nossa felicidade e sofrimento, milhares de religiões confiantes, ideologias e doutrinas econômicas, todo caçador e explorador, todo herói e covarde, todo criador e destruidor de civilizações, todo rei e camponês, todo casal jovem apaixonado, toda mãe e pai, criança esperançosa, inventor e explorador, todo professor de moral, todo politico corrupto, todo superstar, todo líder supremo, todo santo e pecador na história da nossa espécia viveu aqui, em um grão de poeira suspenso em um raio de sol.<br />
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A Terra é um pequeno palco numa vasta arena cósmica. Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, em sua glória e triunfo, eles pudessem se tornar mestres momentâneos de uma fração de um ponto. Pense nas crueldades infinitas visitadas pelos habitantes de um canto desse pixel sobre os habitantes dificilmente distinguíveis de algum outro canto, quão frequente seus desentendimentos, quão ansiosos estão para matar um ao outro, quão fervoroso é o seu ódio.<br />
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Nossas posturas, nosso delírio de auto-importância, a ilusão de que temos alguma posição privilegiada no universo, são desafiadas por esse ponto de luz pálida. Nosso planeta é uma mancha solitária na grande escuridão cósmica. Na nossa escuridão, nessa vastidão, não há uma pista que a ajuda virá de outro lugar, para salvarmos de nós mesmos.<br />
<br />
A Terra é o único mundo conhecido até agora a abrigar vida. Não há nenhum outro lugar, pelo menos no futuro próximo, onde nossa espécie pode migrar. Visitar, sim. Estabelecer, não ainda. Gostando ou não, por enquanto a Terra é onde estamos.<br />
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Alguns dizem que a astronomia é uma experiência de humildade e construção de caráter. Não há uma melhor maneira de demonstrar a loucura dos conceitos humanos do que essa distante imagem do nosso minusculo mundo. Para mim, isso ressalta nossa responsabilidade para sermos mais gentis uns com os outros, preservar e adorar o ponto azul pálido, o único lar que iremos conhecer.<br />
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Carl Sagan<br />
-<br />
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Novamente tentei dar uma de tradutora, o que não foi fácil. O texto original e a imagem são <a href="http://www.planetary.org/explore/space-topics/earth/pale-blue-dot.html" target="_blank">daqui</a>. As vezes, quando eu quero colocar meus problemas em perspectiva, eu olho essa imagem.Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-36758954143213272622018-02-22T04:03:00.000-08:002018-02-22T04:03:43.980-08:00Dicas de como economizar seu dinheiro na vida adultaNão que eu seja uma especialista no assunto de dinheiro, economias e corretoras, mas sou uma especialista em pão-dureza, o que me faz sempre pensar em maneiras de economizar meu dinheiro suado. Isso não significa que eu não gaste meu dinheiro com besteiras.<br />
<h4>
<br />1) Taxa de banco</h4>
Essa daí me pegou por anos. Quando eu abri minha conta eu não sabia que não existia possibilidade de não pagar taxa. Depois meu banco extinguiu a conta digital e eu não consegui mudar. Depois eu descobri que existe uma modalidade chamada de "Conta Essencial". Ela é uma conta obrigatória de todos os bancos, por lei e dá direito a um cartão de débito, algumas transações e folhas de cheque por mês. É uma ótima escolha se você não faz muitos saques ou não vai tanto no banco físico. Consegui fazer pelo atendimento online do Itau.<br />
Depois de mudar para essa conta, eu abri uma no banco Inter. Ele é um banco novo e tem uma modalidade de conta 100% digital sem nenhuma taxa, nem para DOC/TED. Para transferir dinheiro para ele eu também não pago: é só eu gerar um boleto e realizar o pagamento pela minha conta normal e o dinheiro cai direto lá.<br />
<b>Economia:</b> 330,60 por ano.<br />
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<h4>
2) Anuidade cartão de crédito</h4>
Outra taxa que eu sempre pagava porque não existiam alterativas era a anuidade no cartão. Depois que o nubank surgiu, várias concorrentes também fizeram um cartão sem anuidades. Pedi meu nubank e demorei um pouco para ser aceita, mas depois cancelei meu cartão normal (já que me informaram que não poderiam zerar minha anuidade) e desde então não pago taxa. Ainda estou em busca de um cartão sem taxas que tenha um bom programa de pontos, mas por enquanto não achei.<br />
<b>Economia:</b> 151,20 por ano.<br />
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<h4>
3) Seguros que você fez sem saber</h4>
Acho que seguros são importantes. É aquela coisa que você paga esperando não usar. Só que em alguns casos você faz um seguro aqui, outro ali, assina e nem percebe. O valor é baixo e você pensa "ah, nem vou cancelar". Depois você passa anos pagando e pensa que aquele dinheiro poderia ser usado em outros lugares. No meu caso, foi um seguro de vida que me convenceram que eu precisava. Veja bem, se você tem dependentes ou não tem com quem contar em caso de alguma coisa, pode ser uma boa. No meu caso: sem filhos, morando com os pais, com dinheiro guardado para imprevistos. Cancelar foi mais fácil do que achei, pedi pelo chat online, me mandaram um documento que assinei e escaneei e pronto.<br />
<b>Economia:</b> 343,68 por mês.<br />
<br />
<h4>
4) Taxas de DOC/TED</h4>
Hoje em dia com tantos bancos cada um tem conta em um lugar. Se você faz investimentos então, pode ter uma conta para cada corretora. No meu banco, o DOC/TED era cobrado no valor de 9,75 cada um. Eu sempre fazia 2 por mês, um para cada corretora onde eu invisto. Ou seja, eram quase vinte reais que eu não usava para nada todos os meses. Com minha conta digital eu faço essas operações não gastando nada.<br />
<b>Economia:</b> 234 por ano.<br />
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<b>BONUS</b><br />
<h4>
</h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;">5) Ficar de olho em planos de operadora</span></h4>
Esse dinheiro não era bem meu, já que meus pais que assinam TV. Um dia entrei no site e descobri que o plano que tínhamos já não existia mais e o mesmo plano, custava QUARENTA reais mais barato. Liguei questionando e me disseram que nosso plano não foi atualizado e precisávamos ter pedido antes. Pedi na mesma hora. Dá para fazer a mesma coisa com o celular e telefone. Tente também pedir um desconto. Diga que vai cancelar o serviço, que gosta muito, mas não pode pagar. Seja simpático. O que você tem a perder?<br />
<b>Economia:</b> 480 por ano.<br />
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Fazendo a conta, eu economizei 1059,48 por ano com essas mudanças. Dá pouco mais de 85 dinheiros por mês. E olha que eu não tinha muitos gastos supérfluos. Dá um pouco de trabalho? Sim. Vai depender de algumas coisas que não dependem de você (ser aceita no banco, ser aceita pelo cartão, etc)? Sim. Mas com esse dinheiro dá para fazer muita coisa! De 1 em 1 real você economiza muito. Tente sempre pensar em quanto aquilo fica depois de 12 meses e sua cabeça vai mudando!Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-70515454052700197602018-02-18T10:52:00.004-08:002018-02-18T10:52:41.025-08:00Lidos: Janeiro (2018)<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Era para ter postado isso no começo do mês. Mas as vezes a vida acontece e acaba jogando seus planos pro ar. Não tem nada o que fazer além de pegar tudo que foi derrubado e continuar de alguma forma, mesmo que estejamos atrasados.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1109" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmBrSnAimrCBDHBddsXr_se6kryzPcJomIjyfVO-rcrTv_N-qKY3rffjUMm6_GUQLdlUUiEmlz8NMVR1F-8d53CKpbUQ5C3F-qRpPrVS3anR_lzyyexekJMsE5uvjw7QIG2KGQFkp9a_cK/s1600/01.png" /></div>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b>#1</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/35530428-eleanor-oliphant-is-completely-fine" target="_blank">Eleanor Oliphant está muito bem</a> | <i>Gail Honeyman</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
"As pessoas não gostam desses fatos, mas não posso evitá-los. Se alguém pergunta como você está, deve dizer BEM. Não deve dizer que chorou até dormir na noite passada porque não falava com uma pessoa por dois dias consecutivos. BEM é o que você responde."</blockquote>
A Eleanor é uma mulher diferente, mas está completamente bem com isso, muito obrigado. Ela tem um trabalho ok, no qual não tem nenhum amigo e é alvo de piadas maldosas. Ela volta para casa nos fins de semana e enche a cara com vodka até a segunda, onde volta para o trabalho. Fala com sua mãe uma vez por semana. Tem uma planta que consegue manter viva na maior parte do tempo. Mas ela realmente não liga para nenhuma dessas coisas.<br />
Comecei o livro no ano passado e não levei ele junto comigo de férias. Ele foi super rápido de ler: os capítulos são curtos e a escrita é bem gostosinha. O livro é escrito em primeira pessoa, então conseguimos entrar na cabeça da Eleanor, que não é exatamente normal. Ele é um livro super engraçado, até o ponto que pisa nos seus calos. É aquele tipo de humor depreciativo. Uma hora você está rindo, na outra, chorando.<br />
É um livro honesto sobre uma mulher de 29 anos que não entende como a sociedade funciona direito, aprendendo como é fazer depilação com cera e descobrindo maquiagens. Mas é muito triste ao mesmo tempo ver os colegas dela fazendo piadas, ver a solidão, ela se "apaixonando".<br />
Eu estava esperando um livro bem diferente e fiquei muito feliz com o que li.<br />
<br />
<b>#2</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/29385546-warcross" target="_blank">Warcross</a> | <i>Marie Lu</i> | <b>EN </b><br />
<blockquote class="tr_bq">
"Death has a terrible habit of cutting straight through every careful line you've drawn between your present and your future."</blockquote>
Warcross é um jogo de realidade aumentada. Desenvolvido por Hideo Tanaka quando ele tinha 13 anos, junto com óculos, as pessoas conseguem entrar em um mundo virtual que muitas vezes interage com o mundo real. Emika Chen é uma órfã que trabalha como caçadora de recompensas, pegando pessoas na vida real que não são tão importantes para que a polícia se preocupe. Depois de descobrir uma falha no jogo e chamar atenção para si mesma, ela é contratada pelo criador do jogo para ser espiã dentro do jogo.<br />
No geral eu gostei bastante do livro. Acho que a Marie Lu é uma ótima escritora porque ela não cria histórias preto no branco. Ninguém é completamente bom ou completamente ruim. As pessoas fazem as coisas porque acreditam que seus motivos estão certos. Achei que foi interessante ler isso num livro YA.<br />
Só que, ainda assim, a autora não consegue fugir de alguns tropes de YA e o final me deixou meio receosa. Enquanto eu adoro ver pistas do que vai acontecer no final, tem sempre um limite para que isso se torne forçado. Odeio ver que tudo esta ligado e alguns dos meus clichês mais odiados estão no livro.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1109" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY4_nKjJGfzRIr6-vBh4zTRkaN0NkaaFeohxna71zZjd6c36LmekCPWekntmfTA58vu1A3Bv8X54ziuQenkE4RBJaDuPrXkXYMPZT8RK6UhXpsxPi36oOoFbOy1E3m1yu9w86pkft6GUgW/s1600/02.png" /></div>
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<b>#3</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/28862528-saga-vol-6" target="_blank">Saga: Volume 6</a> | <i>Brian K. Vaughan</i> | <b>EN </b><br />
<blockquote class="tr_bq">
“...anyone who thinks one book has all the answers hasn't read enough books.”</blockquote>
Esse volume não foi o meu preferido.<br />
Não que tenha sido ruim, mas Saga é uma história tão legal e acho que esse volume acabou um pouco quebrado. Alguns personagens, tipo o The Will e todo o núcleo dele estavam um pouco arrastados. Acho que com o final do ultimo volume eu só queria saber da história da Hazel, de rever os pais, da mãe do Marco... Acabou quebrando um pouco o ritmo. E esse foi um dos poucos que terminou sem um suspense muito grande. Só tenho mais um volume para ler (tem outro lançado, mas só pretendo comprar mais para frente). Fico pensando se essa história tem uma maneira certa de acabar ou se o autor vai ficar criando HQ's meio que para sempre.<br />
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<b>#4</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/34335163-a-volta-ao-mundo-em-80-dias" target="_blank">Volta ao Mundo em 80 dias</a> | <i>Jules Verne</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
"Palavra de honra", ruminou Passepartout, um pouco espantado no início, "conheci no Mme. Tussaud bonecos tão cheios de vida como o meu novo patrão!"</blockquote>
Vou ser sincera que não tinha ideia do que esperar ao ler esse livro. Eu não imaginava como ia ser a narrativa, quem iam ser os personagens, enfim, não tinha ideia. Mas a surpresa foi bem legal.<br />
O protagonista, Phileas Fogg, é um senhor inglês muito tradicional. Tem uma maneira correta para cada coisa e a vida é feita de horários. Ele demite seu ajudante atual porque ele levou sua água de barbear numa temperatura de um grau abaixo do que ele gostaria e isso foi inaceitável. Seu novo ajudante, um francês que já viu muito da vida, quer apenas paz e sossego, e seu novo empregado vai trazer exatamente isso.<br />
Até que, no mesmo dia desta contratação, o sr. Fogg vai ao clube e faz uma aposta de que consegue atravessar o mundo em 80 dias. Chega em casa e apressa o novo empregado para saírem na mesma noite já que a fortuna dele está em jogo. Eles passam por vários lugares, da França ao Egito, Índia e Japão.<br />
E o livro inclui relatos e detalhes bem interessantes sobre esses lugares. A vontade que dá é de colocar tudo dentro de uma mala e viajar.<br />
Fora que achei esse livro muito engraçado. O escritor tem uma maneira de colocar as coisas, como a situação acima, onde o empregado buscando sossego é levado as pressas para uma viagem voltando ao mundo, que é de um humor meio peculiar, mas eu adorei. O livro todo vai nessa onda de humor e eu achei que a leitura foi muito legal e bem diferente do que eu esperava. Da metade para o final eu não conseguia largar, querendo saber se o protagonista conseguiria chegar a tempo e a cada contratempo que aparecia eu sofria.<br />
Interessada em ler outros livros do autor. Aliás descobri que ele tem uma "série" de Viagens Extraordinárias, que inclui outros livros como Viagem ao Centro da Terra, 20 mil léguas submarinas.<br />
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<img border="0" data-original-height="1109" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJMISfjt9qcS6lYT3BHVDvqfoeeacm1uWfxdKkjJOVY6d_AuDUxdw43PewjsmTOHLuyMfQ0xKkA8rSJoJEx7EXp-_T2hdrWp4vsdXAB0VHQoMu2jPxIkQjL7wiH6NU_EdGcwXxvhpVlErW/s1600/03.png" /></div>
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<b>#5</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/17413273-card-captor-sakura-vol-1" target="_blank">Card Captor Sakura Vol.1</a> | <i>CLAMP</i> | <b>PT</b><br />
Sempre quis ler Sakura - um dos meus desenhos (porque quando eu era criança falávamos desenhos e não animes) preferidos. Aliás, uma vez resolvi que eu queria ter o cabelo da Sakura. O resultado foi no mínimo, desastroso (agradeço que não existiam smartphones e câmeras digitais naquela época).<br />
O primeiro volume sempre estava num preço absurdo, por estar esgotado em todos os lugares. Por alguma mágica, relançaram, mas apenas os 12 volumes juntos.<br />
O primeiro volume é bem básico mesmo, as primeiras histórias, a introdução de alguns personagens (incluindo Yukito, meu amor de infância), algumas cartas Clown. Para ser sincera eu mal me lembro como a história termina, mas quero ler tudo o quanto antes.<br />
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<b>#6</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/29238041-harry-potter-and-the-chamber-of-secrets" target="_blank">Harry Potter and The Chamber of Secrets</a> | <i>J. K. Rowling</i> | EN<br />
<blockquote class="tr_bq">
It is our choices, Harry, that show what we truly are, far more than our abilities.</blockquote>
Não tem muito o que dizer de Harry Potter né? Sempre que a vida fica dificil eu tiro meus livros da estante. Sempre me lembro de uma época melhor da minha vida quando leio os livros. Aliás quero rever o filme também. Esse é meu volume menos-preferido dos sete. Mas também foi onde comecei minha teoria que se a Hermione fosse a escolhida ela resolveria tudo em 4 livros.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1400" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyXwYe013gRtCz-HGlA2jFTKFvRjITxdiknd9FXAMv4lxrHMAwqnf3wYMRbtEuWtvpshTLLsi83B_AimTEVob5f3y0RgTb1YTh04aHpNH9pE89yLeq9y10aFzbHXWs-uKnrpm5Ugs-hOdp/s1600/IMG_7368.JPG" /></div>
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<b>#7</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/37849098-retorno-a-brideshead" target="_blank">Retorno a Brideshead</a> | <i>Evelyn Waugh</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
"Quando as pessoas odeiam com toda essa energia, é algo nelas mesmas que elas odeiam."</blockquote>
Eu assinei a TAG - um clube do livro mensal, por assim dizer, depois da indicação da Chimamanda. Era para ter cancelado no mês seguinte, mas acabei esquecendo e chegou o mais ou menos - Três Marias - da Raquel de Queiroz. Depois o de Dezembro era um dos favoritos do Gabriel Garcia Marques e acabei não cancelando, mas não consegui ler ainda. Queria muito ter a experiencia completa, de poder comentar sobre o livro com outras pessoas no mês certo e decidi que leria o de Janeiro assim que chegasse.<br />
Primeiro: a edição é linda. Eu adoro julgar livros pela capa, mas não tem um pedaço do livro que não chame a atenção. O único ponto fraco é a tradução, que me parece meio antiga, como se tivesse sido feita nos anos 50-60, cheias de expressões que não se usa mais. E a quantidade de notas de rodapé. Acabou me distraindo um pouco. Mas fora isso, adorei o livro.<br />
A história segue Charles Ryder, um soldado do exército na segunda guerra mundial. Um dia, quando seu pelotão está mudando de lugar, ele chega a um lugar que já foi muito importante para ele: a mansão Brideshaw. A partir dai ele relembra seus anos de juventude e tudo que se passou naquele lugar.<br />
Achei que foi um livro incrível. Não vai ser um livro para todos, mas para mim, as descrições e a escrita do autor foram fantásticas. Faziam sentir como se estivesse no ambiente. E a história é lenta, mas me parece que está mais "por trás" do que nas páginas.. Como por exemplo o (suposto?) relacionamento entre Charles e Sebastian. Só depois de ler um comentário perguntando se eles eram gays, eu comecei a reparar em algumas coisas (como por exemplo Charles estar presente enquanto Sebastian toma banho ou os dois tomando sol pelados juntos. Ok, fui meio tapada?). De qualquer maneira, nada é explicito.<br />
O Sebastian foi um dos meus personagens preferidos. A decadência dele é sutil e acaba desencadeando diversos eventos que também vão destruindo sua família. O Charles é apaixonado por eles: pelo estilo de vida, pelo dinheiro, pelo lugar.<br />
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<br />Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-15696429660136171412018-01-13T13:13:00.002-08:002018-01-13T13:13:35.663-08:00Don't wake me, I'm not dreaming<h3 style="text-align: center;">
SOBRE 2017</h3>
2017 foi um ano de crescimento absurdo para mim. Isso pode ser uma coisa boa ou ruim. Comecei 2017 recém saída da faculdade (no qual o diploma eu AINDA não recebi, mas essa reclamação fica para outra hora), de branco (com a mesma blusa com que eu escrevo esse post, não que isso faça alguma diferença) e na casa de uma amiga.<br />
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Talvez eu possa dizer que 2017 tenha sido o pior ano da minha vida. Perdi pessoas queridas, tive que ser muito forte por muitas pessoas, tive que amadurecer na força.<br />
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Se amadurecimento fosse uma piscina, eu teria sido aquela pessoa que está com as perninhas na água e de repente aparece um babaca que te empurra para dentro com tudo. Eu caí lá dentro, engoli um pouco de água e por um segundo achei que ia me afogar. Mas no final cheguei na superfície e consegui respirar. Essa repetição de afoga-respira-tenta nadar para fora foi mais ou menos o meu ano. Bem legal, não?<br />
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Teve muitos dias onde eu não queria mais viver. Isso é dramático demais. Talvez seja melhor: teve muitos dias onde eu só queria chorar e possivelmente morrer. Teve muitos dias onde ser forte pelos outros foi a única coisa que me fazia levantar da cama. Teve dias onde eu bebi muito e vomitei e chorei no meio das festas (linda a imagem, eu sei). Teve dias onde eu dirigi enquanto eu me debulhava em lágrimas. Teve dias em que precisei encostar o carro para chorar. Teve dias onde eu passei deitada na cama, lendo ou vendo alguma série, porque a vida era demais para mim.<br />
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Eu queria poder dizer que era tudo um plano para que eu aprendesse algumas coisas - eu aprendi, mas não acho que o Universo (com letra maiúscula) se importe muito comigo a ponto de me ensinar lições. Aliás essa foi a lição mais importante que eu aprendi: as coisas acontecem. Não tem nada haver com lições do universo como num livro, com crescimento e desenvolvimento de personagens. As coisas simplesmente vão acontecer, quer você esteja preparada para lidar com elas ou não.<br />
<br />
Você pode chorar, espernear, mas isso não muda o fato de que as coisas acontecem porque vão acontecer. Você pode tentar tirar alguma coisa daquilo (sempre tento, afinal se a situação já foi 100% merda é bom tentar ser Poliana Safadão e transformar pelo menos 1% em algo bom) ou não.<br />
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Então algumas coisas que eu aprendi depois de refletir sobre esse ano:<br />
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Fazer terapia foi a melhor coisa que eu fiz esse ano, foi uma das coisas que mais me ajudou a aguentar esse ano. Cuidar de si mesmo não é algo errado e egoísta. Agradeço às pessoas que me ajudaram nessa decisão e agradeço também a Isa, que compartilhou esse post e me ajudou muito! Acho que nunca agradeci a ela por isso.<br />
<br />
Cuidar do seu corpo e da sua aparência é muito importante. Não é algo que eu fazia com frequência e algo que eu abandonei no começo do ano passado, mas estou voltando a cuidar de mim mesma e me amar mais. Também: cuidar bem do corpo com exercícios e comida de verdade é importante para o seu corpo não te odiar e te sabotar.<br />
<br />
Preciso de muito menos coisas do que eu desejo. Apesar de não ter concluído meu buying ban, eu percebi que minha relação com meu dinheiro era no mínimo, complicada. Esse ano quero mudar muito minha relação com o dinheiro.<br />
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<span style="font-weight: normal;">12 LIVROS PARA 2018</span></h3>
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<img border="0" data-original-height="1400" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOF1fGMd1J6ZOB9TAKxmXZ7ir_osb_YvjBS-MdRm_L2bjBNQ0e2_S0aiRrLjhsHjLaaUgLI9R4ppS5TH6v0OGA2qttzCApP6X-_78COmRYY4C9XjPia70vvgNtgzbT3nn1Rn1d1fulKc8k/s1600/IMG_7313.png" /></h4>
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<b><br /></b>
Resolvi fazer essa lista mais como uma guia. São uma mistura de livros que eu queria muito ler mas acabei abandonando, que sempre postergo a leitura por saber que o livro trata de assuntos pesados, livros que estou muito curiosa. Enfim, uma pequena lista de livros para ler nesse ano:<br />
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<b>1.</b> O Xará - Jhumpa Lahiri<br />
<b>2.</b> Crime e Castigo - Fiódor Dostoiévski<br />
<b>3.</b> Toda Luz que Não podemos ver - Anthony Doerr<br />
<b>4.</b> A História Secreta - Donna Tartt<br />
<b>5.</b> Em Busca de Watership Down - Richard Adams<br />
<b>6.</b> Uma Vida Pequena - Hanya Yanaguihara<br />
<b>7.</b> Mansfield Park - Jane Austen<br />
<b>8.</b> O Corcunda de Notre Dame - Victor Hugo<br />
<b>9. </b> O Mestre e Margarida - Mikhail Bulgarov<br />
<b>10.</b> Volta ao mundo em 80 dias - Jules Verne<br />
<b>11.</b> Mrs. Dalloway - Virginia Woolf<br />
<b>12.</b> A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert - Joel Dicker<br />
<br />
Fora isso não tenho muitas metas para as leituras. Quero me manter no meu limite, sem comprar mil livros sem necessidade. Queria muito diminuir os livros que eu tenho sem ler e terminar algumas séries. Quero continuar meu projeto de ler livros do mundo inteiro. Mas não quero colocar um número (apesar de acabar de ter feito isso agora mesmo). Ano passado li muitos livros que me fizeram refletir bastante, querer sair por ai conversando sobre os livros e teorias e o que significava a tal da cortina azul. Quero ler mais livros assim esse ano.<br />
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<h3 style="text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;">
OUTRAS METAS</span></h3>
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<br /></div>
Minhas outras metas incluem:<br />
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- Investir dinheiro todos os meses (e ficar RICA)<br />
- Fazer mais exercícios (3 vezes na semana, pelo menos)<br />
- Comer mais saudável (descobri que meu corpo não me odeia quando eu não trato ele mal e encho de porcarias)<br />
- Escrever mais (diários, contos, aqui no blog, nas paredes (mentira))<br />
- Diminuir lixo produzido e o consumo<br />
- Diminuir o consumo de carne<br />
- Meditar todos os dias<br />
- Tirar o dente do siso (metas da vida real gente)<br />
- Aprender a costurar<br />
- Aprender a andar de bicicleta<br />
- Postar mais aqui. Sempre fico querendo postar um monte de coisa, mas ai não tenho fotos legais ou acho que não vai combinar com o blog. No fim isso aqui é meu, vou escrever mais. (alguém disse participar do beda? sai correndo)<br />
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--<br />
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E também: layout novo! Eu troco layout a cada mês, eu sei, mas nunca fico muito contente com os layouts - já perdi a prática da coisa. Ai que fuçando pela internet, achei o blog da <a href="http://www.oaess.com.br/" target="_blank">Gabi </a>e no finalzinho do ano ela postou um template para blogger freebie MUITO legal. É claro que eu modifiquei um monte de coisa (gosto mais de ver os posts inteiros). Se ficou meio cagado é 100% minha culpa, porque o layout original era perfeito.<br />
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Dessa vez eu tentei deixar tudo como eu queria e acho que deu certo. Outra meta: não trocar de layout esse ano pode ser????<br />
<br />Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-2998231216125322592018-01-11T10:55:00.000-08:002018-01-11T10:55:31.527-08:00Lidos: Dezembro (2017)Meu objetivo era postar isso logo no final de Dezembro, mas as férias e o cansaço venceram, acabei deixando para o começo desse ano. Li quatro livros no mês - uma HQ muito boa e o melhor livro da minha vida.<br />
<b><br /></b>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJvidGIXFc3qP4ilACTkeoVkmJoI9dTUn8vLE4_lR_8Y8rVBDxiyIDeLE3Of1Hvbgt200DQ7gWoAk6AJDYriWNpfO9WlueHH4MiBXROMHH4rbKBmJgQ9bZM-TlIi7IqrKRyDPFPV-hqr_W/s1600/IMG_7302.JPG" /></div>
<b><br /></b>
<b>#74</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/36800433-y" target="_blank">Y: O Ultimo Homem Volume 4</a> | <i>Brian K. Vaughan</i> | <b>PT</b><br />
A cada volume que eu leio dessa HQ eu penso em como ela não pode ficar melhor e em como ela sempre fica. Esse volume focou muito mais nas companheiras do Yorick, o que me fez muito feliz. Descobrimos coisas do passado das duas. A agente 355 se abre sobre sua familia e o que a levou a se tornar uma agente numa agencia secreta. A Dra. Mann também ganha a história familiar e descobrimos mais sobre aquele experimento que ela comentou nas edições anteriores.<br />
Estou meio triste que este o próximo é o ultimo volume. Quando pegar a próxima, vou reler tudo!<br />
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<img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgITaABmbQSgEQOpxMRGTaB5paZS7LW1x_JLeLkspLqjGmWMOKpd_MpxZ99_d4WEue9wEN5vHIr_GB4RkimZQ8G32XNJcXKt09PAQu4ND87MPaOL_DNRkrOfMRnsECU20BVw09dY505VMt6/s1600/IMG_7308.JPG" /></div>
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<b>#75</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/19161852-the-fifth-season" target="_blank">The Fifth Season</a> | <i>N.K. Jemisin</i> | <b>EN</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
“For all those that have to fight for the respect that everyone else is given without question.”</blockquote>
O mundo vai acabar. Três coisas acontecem: uma mulher tem seu filho brutalmente assassinado pelo marido, a maior cidade do império é destruída e uma fenda se abre por todo o continente, jogando cinzas que escurecem o céu por anos.<br />
A mulher, Essun, é uma Orogene, um tipo de pessoa que pode utilizar poderes da terra, "puxando" a energia de coisas vivas para utilizar poderes. Também seguimos outros dois pontos de vista: Syenite, uma orogene que está no Fulcrum, a organização que estas pessoas tem para serem mantidas na linha e precisa fazer algo bem desagradável. E Dayama, uma menina de pais "normais" que descobre ser Orogene em um ataque de raiva e é levada por um dos guardiões.<br />
Esse livro é bem difícil no começo. Essas informações que eu falei ai encima são espalhadas pelas primeiras 100 páginas. A autora te joga no meio da história e além de entender o que está acontecendo, você precisa entender também o mundo e as protagonistas dos livros e seus passados. E isso é bem complicado. Não me surpreendo se muita gente desistir desse livro antes de chegar nas 150 páginas, quando você já está meio que habituado a tudo e consegue seguir a história.<br />
A autora aborda preconceitos - os Orogenes são perseguidos e controlados, religião - os sacerdotes carregam escrituras sagradas que falam sobre como as pessoas tem que viver e porque os orogenes são maus, um castigo do Pai Terra, sexualidade, abuso e muitas outras coisas. Definitivamente não acho que é um livro YA. Acho que é um paralelo nada sutil com a escravidão, principalmente nos estados unidos. Os próprios Orogenes são chamados (ou xingados) de rogga, que me pareceu muito a palavra nigga (do inglês é uma expressão preconceituosa com negros).<br />
Me apeguei bastante a Syenite. Acho que ela é a personagem que mais aparece e tem um ponto de vista "normal" na terceira pessoa. Isso porque a Essun, que está traumatizada depois de perder o filho, tem um ponto de vista um pouco diferente - escrito na terceira pessoa, na forma de "você", porém misturado com a primeira pessoa. Isso acabou afastando um pouco a minha leitura dela e foi bem complicado, mas creio ser bem proposital para mostrar a confusão mental da mulher. Aliás depois de um tempo dá para perceber que as narrativas não estão no mesmo período e quando elas se juntam você fica de cara no chão (ou eu fiquei pelo menos!).<br />
Aqui temos representação: quase todos os personagens são negros e temos diversas orientações sexuais. Nós temos diversas formas de amor. E a hora que todas as histórias se encaixam são demais! Fiz a cara do Andy de Parks and Recs no final.<br />
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<b>#76</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/6387714-o-assassinato-de-roger-ackroyd" target="_blank">O Assassinato de Roger Ackroyd</a> | <i>Agatha Christie</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
“The truth, however ugly in itself, is always curious and beautiful to seekers after it.”</blockquote>
Quis ler um pouco de Agatha Christie e sempre que eu buscava por melhores livros apareciam os mais famosos: O Assassinato no Expresso do Oriente e E Não Sobrou Nenhum. Esse terceiro livro sempre estava acompanhando os outros dois em qualquer lista que eu peguei. Então, aproveitando minhas férias de final de ano, resolvi pegar para ler (nada melhor que um livro de mistério para te acompanhar na praia).<br />
Para minha surpresa, acertei o/a assassino/a! Acho que minha paranoia é tão grande que quando os autores descrevem qualquer coisa eu já fico pensando se isso é relevante para a história. O mais engraçado é que isso não funciona quando o assassino é muito óbvio - eu sempre penso que é óbvio demais e acabo criando explicações na minha cabeça cuja probabilidade é minima.<br />
Sobre o livro: merece sua posição nas listas.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDW0OPez2iJDMrpUdEDdTIZqSHUuuy_i06_9xJpoZiij06trvSzyTKrQdP1nHbO6k2LK8qh5nNpcqSwQKA8DPrxfD4a4GLoF8jsM5giTa4To3SawodH6AOo643iC5zmCWPNnYv7dOF7zuU/s1600/IMG_7311.JPG" /></div>
<br />
<b>#77</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/835945.Cem_anos_de_solid_o" target="_blank">Cem Anos de Solidão</a> | <i>Gabriel Garcia Marquez</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.</blockquote>
Ai entramos no melhor livro que eu li na minha vida. Para ser sincera, minha maior vontade depois de fechar o livro quando eu terminei foi reabrir na primeira página e ler tudo novamente. Só não o fiz porque eu queria ter uma caderno e uma caneta, anotar coisas nas bordas e marcar passagens. A verdade é que esse livro é incrível. Merece cada premio que recebeu, cada resenha positiva, cada palavra escrita sobre ele.<br />
Acompanhamos não um só personagem principal, mas toda a estirpe da família Buendia, desde a chegada de seus primeiros membros em Macondo até a decadência e fim deles. Esse é o livro que "fundou" o gênero de realismo mágico, denominação que o próprio autor não gostava muito. Segundo ele, não tinha nada mágico sobre essa história: era apenas a maneira como algumas pessoas viviam a realidade.<br />
Esse livro me fez refletir muito como ser latino americano influenciou na minha experiencia de leitura. E isso, de cada um interpretar a realidade de uma maneira diferente é a mais pura verdade. Meu pai é argentino e quando estávamos voltando da viagem de fim de ano, ele nos contou como há um lugar perto de onde ele nasceu, um deserto, onde há um santuário para uma mulher que, segundo as lendas, morreu atravessando o deserto enquanto estava com um bebê, mas ela conseguiu alimentar seu filho com leite mesmo depois de morta e ele sobreviveu. E que as pessoas sempre levam coisas para esse santuário, mas que se roubam as oferendas, algo dá errado e a pessoa não consegue ir embora. Então quando os ônibus estão saindo e não conseguem dar partida, os motoristas dizem que não vão sair até devolverem o que roubaram. Talvez algumas pessoas achem isso uma fantasia - poderia ser - mas para o povo de lá isso é a realidade normal de todos os dias.<br />
Só sei que quero ler tudo que esse homem escreveu e ler muitas coisas de realismo mágico.Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-56459897474545693012018-01-07T10:33:00.001-08:002018-01-07T10:33:17.569-08:00Lidos: Novembro (2017)Esse é o mês onde bati minha meta de livros para ler esse ano. Estou repensando toda a minha relação com os livros e metas (a Ariel Bisset colocou um vídeo muito legal sobre como a leitura se tornou uma competição).<br />
<b><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitt8Ah0XIS4AMq2WbBVRpNTCT8c82r3ZO9m-ATFUhzJhaOCL1xF_umifoNnf_rb-rKXuVK8OYS3RhNOgjobIV9y4eXWJpVVGxod0IuScbQF5uGMW_05x5VpULmryy5i6_M_k5CTnw3nqcs/s1600/01.png" /></div>
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<b><br /></b><b>#68</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/36012361-tartarugas-at-l-embaixo" target="_blank">Tartarugas até lá embaixo</a> | <i>John Green</i> | <b>PT</b><br />
Quando vi que o John Green ia lançar um livro depois de muito tempo, não fiquei muito animada. Sempre que limpo minha estante penso em me livrar dos livros (todos) que tenho dele, simplesmente porque não sei se vou relê-los um dia. Ainda assim, não fui capaz de me livrar de nenhum até agora, mas não ia comprar o novo. Porém depois de todas as pessoas que eu sigo em todas as redes sociais falarem que esse é um livro completamente diferente, eu acabei cedendo. E não me arrependi.<br />
Tartarugas até lá embaixo conta a história da Aza Holmes. Ela e sua melhor amiga Daisy descobrem que há um milionário fugitivo e que coincidentemente, Aza foi amiga de um dos filhos dele quando mais nova. As duas então começam a procurar pistas para poder pegar o dinheiro da recompensa.<br />
Essa é a premissa do livro, porém o mais interessante de tudo é a própria Aza, que sofre de TOC e ansiedade, tem diversas crises e está sempre numa espiral de pensamentos.<br />
Acho que sempre dá para perceber quando um livro é escrito por alguém que já vivenciou aquilo que está escrevendo e este é um dos casos. O autor já falou sobre o transtorno obsessivo compulsivo e como ele afeta sua vida e essa vivência transparece no livro. Para mim, que também vivo com ansiedade, é tudo muito palpável. Consegui me relacionar muito com a Aza, com as espirais infinitas de pensamentos, com a falta de conexão com o mundo real, com o sentimento de não estar no controle da sua própria vida.<br />
E mesmo que seja cercado de repteis estranhos, adolescentes presunçosos, bilionários excêntricos, esse livro é, acima de tudo, real. De como viver com uma doença mental é exaustivo, de que um amor não vai curá-la, de que nem sempre é possível estar lá para as pessoas que te amam e que de vez em quando, você e sua doença acabam sendo um fardo para elas. De que a terapia não é fácil e se conectar com seu terapeuta é mais difícil ainda, que remédios não são sempre uma solução e, mais importante, é possível viver com essas doenças.<br />
Foi um livro bem "agridoce" (não gosto muito dessa palavra para descrever, mas enfim). Ele não termina com tudo lindo, doenças curadas, amores novos e sorrisos. É um final bem real e finais reais raramente terminam com tudo bem.<br />
<br />
<b>#69</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/8051624-sandman---edi-o-definitiva-vol-1" target="_blank">Sandman - Volume 1</a> | <i>Neil Gaiman</i> | <b>PT</b><br />
Finalmente. Estou tentando completar minha coleção de Sandman já faz uns anos, mas estavam esgotadas em todos os lugares. Acabei comprando o volume 4 porque era o único que tinha na intenção de ir comprando aos poucos os outros. No ano passado, durante a bienal, relançaram o primeiro volume e eu acabei achando o terceiro no estande da Panini com super desconto. Só ficou faltando o segundo, que só foi lançado agora no final desse ano. Terminada a minha saga, resolvi ler Sandman. Acho que é o melhor trabalho do Gaiman até agora.<br />
A história acompanha o Sandman, o senhor dos sonhos, que é capturado no lugar de sua irmã, Morte e fica preso por muitos e muitos anos. Enquanto isso, o mundo acaba desandando um pouco e as armas de Morpheus (outro nome dele) são roubadas e espalhadas por ai. Depois que ele consegue se soltar, ele precisa se vingar e recuperar suas coisas.<br />
Achei que a história ia ser grande parte sobre essa jornada em busca das armas dele, mas ela se resolve bem rápido até. Depois achei que as coisas seriam meio episódicas, mas pelo que consegui entender, temos um arco bem maior de história para ser contada.<br />
Não sei nem o que falar: é uma história fantástica! Recomendo que comprem todas as edições, aproveitar que ainda estão em estoque por ai.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmFmkaEKy8sGwEg141vqd2wa4UgPS0RbvQ19QOBISicimiRnTD5AloyHNstWaxwhVN4_Q1SFwnNEbr4NtJconz-UYuQs8ZmuvUhnX1NT3jBmkmGxF60plSXNoAlv3_f374XiFCKad4mwaC/s1600/IMG_7295.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmFmkaEKy8sGwEg141vqd2wa4UgPS0RbvQ19QOBISicimiRnTD5AloyHNstWaxwhVN4_Q1SFwnNEbr4NtJconz-UYuQs8ZmuvUhnX1NT3jBmkmGxF60plSXNoAlv3_f374XiFCKad4mwaC/s1600/IMG_7295.JPG" /></a></div>
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<b>#70</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/29754835-hist-ria-do-novo-sobrenome" target="_blank">História do Novo Sobrenome</a> | <i>Elena Ferrante</i> | <b>PT</b><br />
Li o primeiro livro da série Napolitana em janeiro. Fiquei esperando o último livro ser lançado aqui para poder ler tudo de uma vez e comprei em uma promoção da amazon. Só que não peguei imediatamente para ler. Por algum motivo, eu não queria ler naquele momento. Mas acabei pegando para ler em outubro e a leitura se arrastou para novembro. Isso não significa que foi ruim.<br />
A história começa logo após os eventos finais do primeiro livro. Desta vez seguimos Lenu e Lila em suas novas condições - Lenu continuando seus estudos, uma das únicas do bairro e Lila como uma mulher casada. E seguimos as duas até mais ou menos o começo da vida adulta.<br />
Quando eu disse que a leitura se arrastou, não é porque foi ruim ou penosa. Apenas porque esse livro é muito pessoal. Quase sempre eu uso a leitura como um hobby, um escapismo ou uma maneira de aprender coisas novas. Mas aqui quase não havia coisas novas a se aprender. Não era exatamente um hobby e eu não conseguia escapar porque o livro me trouxe para perto demais da minha realidade.<br />
A maneira com que me identifico com Lenu, a narradora da história, é surreal. Acho que talvez por isto que estes livros são tão aclamados por mulheres ao redor do globo: eles mostram a verdade. A verdade sobre relacionamentos entre mulheres, não o pregado pelo feminismo moderno, mas o antigo - aquela relação que navega entre a amizade e o companheirismo até a inveja e o ódio, como um barco bêbado no mar. A verdade sobre casamentos e a cultura machista que ainda está na sociedade e como ela afeta as mulheres, não só as que são vítimas diretas, mas as que propagam pensamentos machistas apenas porque é tudo o que elas já tiveram acesso. Sobre os sacrifícios que precisamos fazer as vezes apenas por sermos mulheres. A verdade sobre aquele lado feio que todos nós temos, mas guardamos a sete chaves dentro de nossas cabeças e quase nunca permitimos que as outras pessoas vejam.<br />
É muito fácil dizer coisas como "Lenu é invejosa" ou "Lila é egoísta". Temos duas mulheres que fazem o que foram ensinadas a vida toda. Elas competem e se amam e se odeiam. Elas rompem amizades e reatam, elas amam homens e os deixam com a mesma rapidez. Aqui aquele lado feio é escancarado por uma narradora sem escrúpulos ou medo de parecer uma mulher "ruim". Estamos acostumadas a mulheres perfeitas ou com defeitos que beiram ao ridículo: perfeccionistas, um pouco depressivas, gostam de cafajestes. Aqui temos um ser humano completo, com pontos bons e ruins. E isso é lindo de se ver.<br />
Porém, ler os pensamentos de Lenu nas páginas era quase como um soco no estômago. Porque além das descrições dos sentimentos, eu também conseguia senti-los. Não só porque fui transportada para dentro do livro, mas porque o livro estava quase se mesclando à minha vida e ao meu passado. Não se sentir a melhor - a mais bonita, a mais inteligente, a mais legal, aceitar qualquer tipo de amor apenas porque acha que não merece nada a mais, ver pessoas que você ama preferirem outra pessoa e ver essa pessoa, que antes não se interessava por esta mesma pessoa, se apaixonar perdidamente por ela.<br />
É tudo tão pessoal que foi difícil passar por essa leitura sem relembrar a vida e sem refletir sobre ela. Ainda assim, ela me trouxe um questionamento. Algumas vezes, durante a leitura, eu pensava "Mas Lenu, porque faz isso? Você não consegue ver?". E depois pensei, "será que eu conseguiria ver?". Talvez todos sejamos cegos na nossa própria história e só conseguimos ver as coisas claramente depois que elas passam. Mas é um lembrete para sempre manter os olhos abertos.<br />
Enquanto eu quero muito ler o resto da série, não sei se é algo que eu consigo fazer agora.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1TzYAAQ0TpnEGUD-dAAkujtprzks5HS0ufYBJpLq3HHwqwkGW5St31MJaXgXkM9963vbuTd7S6okNz2MHm_Ab_JuOCRwIrfpkZVMdu0ULOwoqnE_X8EM673R-EPdDMdgv5dBnG9IRyPSq/s1600/02.png" /></div>
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<b>#71</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/35606560-the-sun-and-her-flowers" target="_blank">The Sun and Her Flowers</a> | <i>Rupi Kaur</i> | <b>EN</b><br />
Li o outro livro da Rupi Kaur no começo deste ano e gostei bastante. Foi uma alegria grande poder falar que eu estava lendo e entendendo poesia. E esse livro lançou e claro que fui ler também.<br />
Aqui a "estética" dos poemas segue a mesma linha - frases simples e bonitas, sem muita métrica e outras coisas que aprendemos na aula de português quando somos mais novos.<br />
Tem gente que chama esse estilo de novo, algo como a poesia da nossa geração, enquanto outros chamam de frases mal pontuadas. Cada um atira a pedra onde quiser. Pessoalmente eu gosto muito.<br />
Enquanto o outro livro falava mais sobre amor e relacionamentos, este também dá uma grande abertura para o amor, mas para relacionamentos mais gerais - amizade e família também estão incluídos, inclusive focando bastante na história da mãe da Rupi, que é imigrante. Aliás toda essa questão de imigrantes e refugiados é abordada.<br />
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<b>#72</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/36535326-as-tr-s-marias" target="_blank">As Três Marias</a> | <i>Raquel de Queiroz</i> | <b>PT</b><br />
Esse foi meu segundo livro da TAG, mas o primeiro que eu li. Por coincidência, terminei no dia do aniversário da autora e no mesmo dia que Mario escreveu sobre o livro em 19...<br />
O livro acompanha Guta, a Maria Augusta, uma menina que entra em uma escola de freiras após a morte da mãe. Lá ela encontra duas meninas que se tornarão suas amigas: Maria da Graça e Maria Jesus.<br />
A verdade é que eu não sei bem se gostei do livro. Achei bem triste tudo sobre a Guta, mas também não me senti triste por ela. Eu não consegui me conectar muito bem, parte pelas personagens distantes e parte pela escrita.<br />
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<b>#73</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/33234024-o-milagre-da-manh" target="_blank">O Milagre da Manhã</a> | <i>Hal Elrod</i> | <b>PT</b><br />
Vi sobre esse livro no canal da Fran e resolvi ler por completo, fazia tempo que não lia uma não-ficção.<br />
O autor fala sobre como começou uma rotina, que é utilizada por várias celebridades e pessoas ricas e prósperas, e como essa rotina melhorou a vida dele e o fez dar a volta por cima.<br />
Estou tentando ler mais livros de "auto aperfeiçoamento" (ou auto ajuda) sem revirar os olhos ou sentir vergonha. Não sei de onde veio esse pré-conceito que a maioria dos leitores "de verdade" tem com auto ajuda e por acaso eu absorvi. Acho que qualquer leitura é válida e estou sempre tentando tirar algo de tudo que eu leio, desde um livro de filosofia até artigo no buzzfeed sobre as kardashians.<br />
E nesse achei bem interessante. Ele diz que, todas as manhãs, você deveria: fazer exercícios físicos, ler, escrever (em um diário), fazer visualizações sobre sua vida, fazer afirmações positivas e meditar (ou uma atividade silenciosa como oração).<br />
Implementei isso em alguns dias e fiquei muito surpresa com o resultado. Produzi bem mais que o normal e quando estou indo para o trabalho me sinto bem mais acordada que antes.<br />
Ainda estou tentando driblar o sono de manhã, mas pretendo fazer isso todos os dias.<br />
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E é isso ai. Estou pensando numa maneira diferente de fazer isso no ano que vem e estou me empolgandoNatyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-59403639992908435552017-11-12T07:59:00.001-08:002017-11-12T07:59:39.484-08:00Lido: Outubro (2017) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6O-KkKODn2edsJ1KyGIqB6CBCNcCjQmBNtdDP-OzfnEZmWC-4GD5OyoDdTxrOv7ZJqOM5G9JCTvpKuBOL4Ltib4od7BB6tyQQ8C7m2Rj6O0aELKqQDoku7N-sEE9US2uCQd5bj-rYGEHt/s1600/top.png" /></div>
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Adoro fazer coisas temáticas, mesmo que sozinha. Em março resolvi ler só mulheres e agora em outubro resolvi ler livros de terror, crimes e "assustadores". Li quatro livros (tinha me proposto a ler também Frankenstein e Misery, que estão parados aqui, mas não terminei) com essa proposta e um quinto porque quem escreveu foi a Maggie Stiefvater. Li também o maior livro que eu já li na vida.<br />
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<img border="0" data-original-height="300" data-original-width="920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd4R0RZGAK6HjUTfOqCwj_M70qhiOWmHFr0jGiLdQcXE6-YqCQmNtpXRrQOIrwiq56cJ5HWdaBLyVvyXUH32O0kPHSVSikB7veYXFYW2eCrUd9zST5uqeSQWfXyfqvZ-3TFQud8yrR3lha/s1600/01.png" /></div>
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<b>#63</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/34076952-the-language-of-thorns" target="_blank">The Language of Thorns</a> | <i>Leigh Bardugo</i> | <b>EN</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
“This goes to show you that sometimes the unseen is not to be feared and that those meant to love us most are not always ones who do.” </blockquote>
Comecei esse mês por esse livro que é uma coleção de contos-fábulas da Leigh Bardugo, mais precisamente do universo Grisha, que os livros dela se passam. Não é necessário ler nenhum outro livro dela para entender esse.<br />
São seis histórias, todas com um toque de conto de fadas sombrio. Elas são de diferentes partes do mundo e tem haver com aquela região (então uma região marítima tem lendas sobre seres marítimos). E as ilustrações. Elas vão preenchendo a página conforma a história avança e são tão lindas e cheias de detalhes que dá vontade de colocar na parede.<br />
Sobre as histórias: elas tem um quê de conto de fadas e até dá para traçar um viés com nossos contos de fadas. A Bela e a Fera, João e Maria, A Pequena Sereia (só consigo pensar em <a href="http://www.naosalvo.com.br/ah-que-pena-seria-historia-do-bolo-que-quase-causou-um-derrame-cerebral/" target="_blank">ah que pena seria</a>) são alguns que dá pra lembrar. Só que tudo isso com um toque meio macabro e lições completamente diferentes das originais. Adorei.<br />
A escrita da autora continua melhorando a cada livro que ela lança. Estou ansiosa para os próximos lançamentos dela.<br />
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<b>#64</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/23006548-assassinato-no-expresso-do-oriente" target="_blank">Assassinato no Expresso do Oriente</a> | <i>Agatha Christie</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
"O impossível não pode ter acontecido, então o impossível deve ser possível apesar de todas as aparências. "</blockquote>
Esse era o último livro que eu tinha da Agatha Christie para ler na minha estante e com certeza foi o melhor que eu li. Acho que esse e o "E Não Sobrou Nenhum" são os dois melhores livros dela que eu li, seguidos de longe pelos outros. A mulher realmente merecia os títulos de rainha do crime. Vou pesquisar outros livros dela para ler.<br />
Aqui temos outra aventura de Hercule Poirot, dessa vez um caso não solicitado. Enquanto ele faz uma viajem no famoso Expresso do Oriente a caminho da Europa, um assassinato é cometido enquanto o trem está parado por conta da neve, e ele acaba tendo que dar um jeito de solucionar o caso antes de chegarem na fronteira.<br />
O número de personagens desse livro foi grande, mas por sorte tem um mapinha com lugares do trem, nome de personagens e ocupações, então era só dar uma olhadinha quando eu me perdia.<br />
Eu adoro ler sobre romances policiais porque eu nunca acerto quem é o assassino. Eu sempre mudo de ideia a cada pista nova e dessa vez não foi diferente. Mas foi. Só quem ler o livro vai entender mais ou menos. Se você quiser ler um livro da Agatha Christie, recomendo esse com certeza. Vi que vai ser lançado um filme, mas pelo trailer parece bem diferente do livro. E tem o Johnny Depp (ugh). Ou seja, acho que não vou ver.<br />
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<b>#65</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/25494348-a-classic-crime-collection" target="_blank">A Classic Crime Collection</a> | <i>Edgar Allan Poe</i> | <b>EN</b><br />
Depois li uma coletânia de contos e poemas do Poe. Para ser sincera, não foi tão bom quanto eu esperava. Acho que entender poemas em inglês, ainda mais com uma linguagem mais antiga, foi bem difícil e ainda não foi pra mim.<br />
Já alguns contos foram meio "ok"? Já tinha lido outros contos do Poe de uma edição antiga da minha mãe, mas não me lembrava o quão creepy o autor consegue ser. Não acho nem assustador, é uma coisa que você olha e pensa "esse cara com certeza tem alguns probleminhas na cabeça". Está muito mais para macabro do que para medonho.<br />
Queria a edição da darkside para comparações (claro haha). #mepatrocina<br />
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<img border="0" data-original-height="300" data-original-width="920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWRK5cfyS5FWt9umgYktUv8vz9yAZfzcg1OhE6aQcluOjMhVGQEdTRFb15BkEnvOEdyZnMmn01W7WAjO2Xy5wpKL5I-mXsnCyraSzAJPi9yTX7PTsKfKKrkJ2XVmRBCoATqnM3SP2ekaJm/s1600/02.png" /></div>
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<b>#66</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/22613112-it" target="_blank">IT - A Coisa</a> | <i>Stephen King</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
- Você sempre fala com bueiros, moço? - perguntou o garoto.<br />
- Só em Derry - disse Bill.</blockquote>
Tinha esse livro aqui desde o ano passado. Passando pela livraria do shopping um dia, vi que esse livro estava em promoção e acabei comprando. Cheguei em casa super animada para ler e li o prólogo, onde o pequeno Georgie tem seu encontro fatal com A Coisa dentro do bueiro. Calmamente coloquei o livro de volta na estante e só voltei a tirá-lo para eventuais limpezas. Mas esse ano, depois de ver o filme, decidi tentar ler o livro. É claro que uma das coisas que me impediam de ler era o tema: sou muito medrosa e fico remoendo aquilo por dias sem conseguir levantar de madrugada para ir no banheiro. E o outro fator, é claro, foi o tamanho. MIL E CEM páginas. E eu achando que Anna Karenina tinha sido longo. Só que ao contrario de Anna Karenina, essas mil e cem páginas não são tão pesadas.<br />
Talvez todos saibam a sinopse, mas lá vai: Na cidade de Derry coisas muito bizarras acontecem. Muitas crianças somem e tem mortes terríveis, entre eles, o irmãozinho de Bill Gago, Georgie. Ele e seus amigos são constantemente visitados por uma Coisa, algo que assume a forma do medo das crianças e as mata. Vinte e sete anos depois o ciclo de matanças começa novamente. Bill e o resto da clube dos otários precisa voltar a Derry e cumprir o pacto que fez de impedir a Coisa.<br />
O livro vai alternando entre a versão adulta e a infantil de nossos protagonistas, entre a primeira vez que encontram A Coisa e quase trinta anos depois, quando precisam enfrentá-la novamente.<br />
Acho que por ter visto o filme, que é só a parte da infância, achei fácil de identificar os personagens. Aliás, a primeira parte começa na vida adulta, e foi interessante ver como aquelas crianças do filme e suas vivencias tinham se transformado em pessoas crescidas.<br />
O livro não foi tão assustador quanto eu esperava. Ou melhor, a Coisa nem é a parte mais assustadora desse livro e sim toda a situação daquela cidadezinha e dos personagens. Homofobia, racismo, preconceitos, bullying (do tipo pesadíssimo).. Enfim, são coisas que te pegam de surpresa e assustam mais do que um monstro (quando você é adulto).<br />
A história toda é muito legal, você se sente parte do grupo e sente medo por eles e quer descobrir as coisas junto com eles. A escrita do Stephen King é muito boa. Muito mesmo. Ele tem um talento para escrever diálogos que é inacreditável. Ele realmente é um ótimo escritor e as mais de mil páginas não são difíceis de ler.<br />
Porém achei que a resolução ficou meio bosta. O "Sobre a escrita", o Stephen King diz que não planeja os livros, que apenas senta e escreve e não gosta da ideia de planejar o que vai acontecer numa história. Sinceramente? Acho besteira, principalmente porque acontecem essas coisas onde o final fica meio sem pé nem cabeça. E falando no final desse livro, tem uma cena MUITO tensa mesmo, não de medo, mas de nojo. Não sei como um editor leu esse livro até o final e pensou "nossa, essa cena foi totalmente necessária e nem um pouco inapropriada, acho que deu a medida certa nesse livro". Se você já leu você sabe qual que é (e se não leu e quer saber, é só procurar por "that it book scene" que você fica sabendo). Talvez se o King sentasse e planejasse bem o final e a resolução não ia ser tão ruim o final, o que é bem triste porque a qualidade da escrita e da história é muito boa.<br />
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<b>#67</b> | <a href="https://www.goodreads.com/work/quotes/50430647-all-the-crooked-saints" target="_blank">All The Crooked Saints</a> | <i>Maggie Stiefvater</i> | <b>EN</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
“I was looking for a miracle, but I got a story instead, and sometimes those are the same thing.” </blockquote>
Desde que a Maggie - muito intimas - disse que iria lançar esse livro, fiquei me coçando para comprar. The Raven Cycle é uma das minhas séries preferidas de todos os tempos e a escrita da autora é uma delicia.<br />
O livro conta a história do povoado de Bicho Raro - o lar da família Soria. Os Sorias são uma familia um pouco diferente: fugidos do México, eles encontraram Bicho Raro e realizam milagres nos peregrinos que os buscam. Um dos membros da família, o Santo, recebe estas pessoas que desejam de livrar de sua escuridão e então realiza o milagre. Porém o milagre, na verdade, são dois. O primeiro milagre, feito pelo Santo, realiza mudanças físicas na pessoa e na maioria das vezes não é o que se espera. Então a pessoa precisa entender aquilo e seguir em frente, realizando seu próprio milagre.<br />
Esse primeiro milagre tem haver com os medos e com a "escuridão" desta pessoa. E eles vão desde coisas "óbvias", como o padre atraído por meninas novas que fica com a cabeça de lobo, ou o locutor de rádio que odeia sua fama e tem medo de ser visto comendo, ficar com seis metros de altura, até outros mais misteriosos, como a menina que tem borboletas no vestido que não conseguem voar porque estão muito molhadas da chuva que caí constantemente sobre a mesma menina.<br />
Seja como for, muitos desses peregrinos passam anos ali, sem conseguir realizar o segundo milagre. Os Soria, perseguidos por uma maldição que diz que se ajudarem os peregrinos, direta ou indiretamente, terão suas próprias "escuridões" mostradas para eles, os ignoram e continuam suas vidas complicadas.<br />
Eu adorei os personagens. Os três primos "principais": Joaquin "Diablo Diablo", Beatriz "a menina sem coração" e Daniel, o Santo atual, são muito legais, mas apenas os dois últimos são mais explorados. Temos também Pete, talvez a única pessoa que vai até Bicho Raro sem procurar um milagre.<br />
Esse livro estava causando um pequeno alvoroço antes mesmo de ser lançado. Estou começando a pegar um ranço o Goodreads e do Tumblr, porque quase sempre as pessoas fazem muito alvoroço sem nem saber direito sobre o que. A polemica em questão é a talvez "apropriação cultural" que a autora teria feito da história de mexicanos por não ser mexicana.<br />
Creio que não foi uma apropriação cultural, mesmo sendo latina, mas eu entendo porque algumas pessoas ficariam chateadas. Acho que no geral, essa decisão de escrever uma história sobre latinos, apenas deixou a história meio rasa. Há coisas sobre culturas que não dá para ser entendida depois de ler alguns livros. É preciso vivenciar as coisas para <i>talvez </i>entender. E, durante a leitura, eu não senti esse entendimento, essa profundidade.<br />
A autora poderia ter contado a história com uma família de outra cultura e acho que seria mais significativo - afinal toda cultura tem suas versões de milagres e santos. E no final, a conclusão da história ficou meio apressada.<br />
Me senti meio frustrada porque estava com expectativas altíssimas para este livro. A história segue um rumo legal, mas não foi nada que eu achasse espetacular.<br />
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E esse mês eu parei de dar estrelinhas para os livros. Parte porque sempre foi uma coisa meio aleatória, apesar de eu tentar manter uma ordem. Acho que não dá pra colocar os sentimentos entre 0-5. Por isso faço esses textões.<br />
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<img border="0" data-original-height="530" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1qJP1mWQYojjMZkIyjOIT4BQA9SC_l4-c1XRsr82HABF2Y3vEsa7SdQHCmsUROPWRdgg8jDLa-yNLQ3Q82na98_wgK_sHG3gwMdNE8Rr5VWuDFLk1xi19X1gsBMYeTWLzpMdzIjMEfQhd/s1600/01.png" /></div>
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<b>#56</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/33290268-rei-arthur-e-os-cavaleiros-da-t-vola-redonda" target="_blank">O Rei Arthur</a><span id="goog_1402665406"></span><a href="https://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1402665407"></span> | <i>Howard Pyle</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
Assim Griflet foi sagrado cavaleiro e, montado em seu corcel, partiu direto para sua aventura, muito alegre e cantando puro deleite. E foi naquele instante que Sir Myles morreu de seus ferimentos, pois muitas vezes a morte e o sofrimento vêm a alguns ao mesmo tempo que outros riem e cantam de pura esperança e alegria, como se coisas tão dolorosas como a tristeza e a morte jamais pudessem existir no mundo em que vivem. </blockquote>
O Rei Arthur é provavelmente o rei mais famoso da história, mesmo que ele seja apenas fictício. Quer dizer, algumas pessoas ainda falam que ele pode ser uma pessoa que existiu de verdade (cai numa espiral de pesquisas no google sobre isso). O fato é que, se existiu, provavelmente não foi muito parecido com as lendas, isso inclui este livro, que é dividido em duas partes: a primeira conta sobre Arthur, como ele nasceu, como se descobriu rei, como encontrou Excalibur (que, pasmem, não é a espada tirada da pedra), como encontrou sua esposa. A segunda parte fala sobre três de seus homens "notáveis": Merlin, Sir Pellias e Sir Gawaine.<br />
Acho que esse é um ótimo livro para quem, como eu, não conhece nada da lenda de Arthur. Ele é contado em episódios sobre determinados eventos (como Arthur virou rei, como ele consegui Excalibur, etc) e por isso não tem um grande arco narrativo: você não fica esperando para ver o que acontece, você já sabe o que vai acontecer já que o resumo do capitulo fala o final.<br />
Os capitulos sobre os cavaleiros foram os mais chatos, talvez porque eu não conhecia e nunca tinha ouvido falar dessas pessoas, tirando Merlin. Aliás, o capitulo dele talvez seja o mais legal do livro, apesar de ter seus problemas. Por exemplo: ele é "seduzido" por uma moça de quinze anos, sendo que ele é um mago velho. Além disso ser creepy as fuck, temos outro problema: a maneira como as mulheres são mostradas. É claro que, se tratando de uma obra datada, não dá para cobrar representatividade e girl power. Mas percebi que mesmo os vilões homens são horados, cavaleiros e mesmo sendo maus, tem suas virtudes. Já as mulheres, tanto Morgana quanto Vivien, são mostradas como traiçoeiras, sem honra e vingativas. Acabou cansando um pouco.<br />
Fora que histórias em formato de lenda não são minhas preferidas. Acho que acaba ficando quase sempre com aquele ar de conto de fadas onde tudo é bonito e ninguém morre.<br />
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<b>#57</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/17833629-o-rei-do-inverno" target="_blank">O Rei do Inverno</a><span id="goog_1402665406"></span><a href="https://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1402665407"></span> | <i>Bernard Cornwell</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
Mas o destino, como Merlin sempre nos ensinava, é inexorável. A vida é uma brincadeira dos Deuses, costumava dizer Merlin, e não existe justiça. Você precisa aprender a rir, disse-me ele uma vez, ou então vai simplesmente chorar até morrer.</blockquote>
Acho que ter lido o outro livro foi uma ótima decisão, só para ter certeza do quão incrível esse livro foi. O rei da ficção histórica (ou é o que a internet me diz), Bernard Cornwell, pega a lenda de Arthur e a conta de maneira realista, quase te fazendo ter certeza que tudo aquilo realmente ocorreu.<br />
Nesse livro, a magia não passa de uma superstição na cabeça das pessoas. Aliás, o livro também não se passa na época de cavalaria, mas numa época mais antiga, quase feudal. A Britânia está sendo invadida pelos saxões e os próprios reinos brigam entre si, o que de fato aconteceu. E no meio disso tudo, nasce o neto e herdeiro de Uther, o grande rei: Mordred, um bebê deficiente. Então o rei pede a alguns cavaleiros honrados, incluindo seu filho bastardo, Arthur, para fazer um juramento de proteger o pequeno até que ele possa reinar.<br />
As diferenças entre os contos das lendas e esse livro são gritantes. Aqui ninguém é bom ou mal. Estão todos tentando sobreviver, cometendo erros e lutando. O nível de violência no livro acaba sendo bem grande, mas não senti que nada foi gratuito. Tem menções e consequências de estupro sempre, e eu achei bem pesado.<br />
A história aqui é narrada pelo Derfel, um saxão que foi capturado quando criança e desde então foi criado por Merlin. Junto dele e Merlin estão Nimue (que no outro livro é chamada de Viviane) e Morgana. Enquanto a primeira é amante e aprendiz de Merlin, Morgana é uma feiticeira tão poderosa quanto Merlin (novamente lembrando que tudo o que acontece de magia é superstição dos personagens, um conjunto de rituais e encantamentos não reais). Só que Derfel está escrevendo sua história junto a Arthur depois de muito tempo, quando já tem uma idade avançada e virou cristão. Me lembrou um pouco de "O Nome do Vento" do Patrick Rothfuss, porque dá pequenos detalhes de coisas que acontecerão no futuro e te deixam com mais vontade de ler.<br />
E os personagens não podiam ser mais diferentes do que das lendas. Merlin aqui tem um objetivo fixo de achar os tesouros e por mais que goste muito de Arthur, não deixa que nada atrapalhe o seu objetivo e ele acaba sendo maldoso em muitas partes. Morgana tem um papel de menos destaque, mas não é traiçoeira e sim muito leal ao rei Uther (seu pai) e seu irmão. Nimue e Derfel foram os meus preferidos. Os dois tem muitos defeitos e os dois sofrem muito. E Arthur. Arthur é um dos personagens mais legais desse livro. Ele tenta ser honrado, bravo e destemido, mas nem sempre é possível. Muitas vezes ele comete erros e se culpa, sendo a culpa dele ou não. E mesmo sendo um personagem querido e respeitado, muitas vezes as pessoas do livro não confiam tanto assim nele e não estão dispostas a segui-lo de qualquer maneira.<br />
Em linhas gerais: leiam esse livro. Já vou pegar o segundo livro da série assim que possível para ler.<br />
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<b>#58</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/23247496-o-incolor-tsukuru-tazaki-e-seus-anos-de-peregrina-o" target="_blank">O Incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação</a> | <i>Haruki Murakami</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
De julho do segundo ano da faculdade até janeiro do ano seguinte, Tsukuru Tazaki viveu pensando praticamente só em morrer.</blockquote>
É um pouco difícil falar sobre esse livro. A história de Tsukuru é bem simples: no ensino médio, ele possuía um grupo de amigos inseparáveis. Todos eles possuíam alguma referencia a cor no nome (Azul, Vermelho, Preta e Branca), menos Tsukuru, o incolor. Ainda assim, eram todos muito amigos, até que um dia no seu segundo ano da faculdade, quando volta para sua cidade natal e liga para um dos amigos e é informado que eles não podem mais ser amigos. Ao questionar porquê só recebe a resposta: "Você sabe porque". E então anos de amizade acabam sem a menor explicação.<br />
A narrativa se passa anos depois, quando uma namorada de Tsukuru diz a ele que deve buscar respostas, porquê esse fato deixou uma cicatriz muito grande nele.<br />
Algumas coisas que eu gosto nesse livro: o tema de solidão e abandono, a falta de auto estima e o que isso pode causar numa pessoa e nas relações dela, mesmo depois de mais velho. Achei que a descrição de solidão vivida por Tsukuru é real e palpável. Você se sente como ele, abandonado e sem saber bem porque. Como uma pessoa que não tem muitos amigos, eu me relacionei muito.<br />
Algumas coisas que eu não gosto: um das explicações mais importantes do livro me deixou bem chateada. Muito mesmo. Não tem como explicar muito sem dar <u>spoilers</u>, então: <span style="color: white;">o grupo de rompeu porquê uma das meninas do grupo, Branca, diz que Tsukuru a estuprou. Ela de fato foi estuprada, mas não por Tsukuru, mas em nenhum ponto alguém tentou buscar quem a estuprou de verdade ou porquê. Mais tarde, ela é assassinada e ninguém pensa em buscar a pessoa que potencialmente a estuprou muitos anos atrás. Ela fez essa acusação porquê tinha problemas mentais. Enfim, só a explicação de falsa acusação de estupro já me deixa chatinadíssima, porque isso acontece com muita frequência na ficção e não tanto na vida real. O pior para mim foi que todos os amigos "sabiam" que não tinha sido Tsukuru o estuprador, porquê ele "não faria nada assim". Ugh.</span> Fim do spoiler.<br />
Outra coisa que não gostei nem um pouco: a descrição do Murakami das mulheres. Não sei se isso é algo cultural e para os japoneses isso é normal (não li o suficiente de literatura japonesa para saber), mas foi bem estranho estar no meio de uma conversa interessante, com um tema denso e de repente o personagem estar pensando nos seios da mulher com quem ele conversa, descrevendo o quão cheio de vida eles parecem. E não é nem tão sexualizado, é apenas comentando a maneira como os seios dela se parecem. Aliás todas as descrições sexuais são meio estranhas para mim.<br />
Enfim, foi um livro interessante porquê acho que o Murakami consegue escrever bem e te transportar para um estado não muito feliz, mas real. Só que os problemas, para mim, foram bem grandes, principalmente porque não faz muito sentido. <br />
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<b>#59</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/28512548-the-female-of-the-species" target="_blank">The Female of The Species</a> | <i>Mindy McGinnis</i> | <b>EN</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
“You see it in all animals - the female of the species is more deadly than the male.'<br />
'Except humans.”</blockquote>
Li "Uma Loucura Discreta" dessa autora e gostei muito. Então quando esse livro foi lançado ano passado eu comprei de uma vez, mas ao descobrir melhor sobre o que o livro falava (sim, comprei livro sem saber bem do que era), acabei deixando a leitura pra mais tarde.<br />
A história segue três personagens: Alex, uma menina quieta, cuja irmã foi estuprada e assassinada brutalmente há alguns anos e seu assassino ficou solto. Então ela fazer justiça com as próprias mãos. Também seguimos outros dois personagens: Peekay, a filha do pastor, que se aproxima de Alex ao realizarem um trabalho voluntário juntas e Jack, o garoto estrela da escola.<br />
Vamos lá: é uma história brutal. Dá pra ver nos capítulos da Alex o quanto o que aconteceu com sua irmã a afetou e não de uma maneira "esperada". Ela se torna quase uma sociopata - sendo que essa nem é a palavra certa, porquê ela se importa com as pessoas e não sente apatia - e tem episódios onde surta com violência, mas sempre voltada a homens estupradores. É uma história necessária, mas nem por isso deixa de ser menos incomoda. Logo nas 60 primeiras páginas temos vários dados jogados na nossa cara - uma entre cinco meninas seria estuprada, o que logo vira piada quando "preferem" que seja a bonitona. E que algum daqueles meninos que riam da piada seria um dos estupradores. São coisas que a gente evita falar para jovens, mas são a verdade. Essas piadas e esse ciclo se repetem.<br />
Uma coisa bem legal é a maneira como o livro mostra os jovens - parecem bem reais e não os estereótipos que quase sempre aparecem por ai. O cara que ama uma menina mas quer muito ficar com a outra. A moça recatada que não é tão santa assim. Outra coisa bem legal é como ele dá um tapão nos nossos próprios preconceitos contra mulheres. Odeio aquela <i>vaca </i>porquê ela roubou meu namorado. Mas seu namorado não teve culpa alguma? Ela é muito <i>vadia</i>. Porquê gosta de fazer sexo. Ou como alguns comportamentos são aceitos porque são homens fazendo. Sendo que essas coisas não são cobradas ou ditas para eles:<br />
<blockquote class="tr_bq">
“But boys will be boys, our favorite phrase that excuses so many things, while the only thing we have for the opposite gender is women, said with disdain and punctuated with an eye roll.”</blockquote>
Esse livro me faz pensar naquilo que pra mim é muito difícil: mesmo uma pessoa fazendo uma coisa ruim, ela pode ser uma coisa boa? Por exemplo em Dexter: ele é um assassino, mas ele mata apenas pessoas que "merecem", como outros assassinos, ladrões, estupradores. Enfim. E aqui é meio similar. A Alex mata um cara que fez coisas horríveis, mas isso a torna menos mal? A resposta moralmente correta seria sim. Mas vivendo na sociedade em que vivemos, onde mulheres são estupradas e crianças são molestadas e seus agressores saem livres, quem nunca pensou na possibilidade de dar um jeito na situação por si mesma? É horrível, mas é a verdade (pelo menos para mim).<br />
Fiquei muito confusa depois de ler esse livro. Não sei bem o que falar.<br />
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<img border="0" data-original-height="530" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOtasDsl0JIAp5rkXyWr5OdxmfTMCg-q8wVqMrBivEVaPvim90PfvBDSkgecUZ6HzZbgno9F6OZ5p8jW214R2jH2wLgewcRiCgX3yjox9MdCPP7j3Y2fXcplirNesCIKrEVNcqXvYPjsGO/s1600/02.png" /></div>
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<b>#60</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/7268422-anna-karenina" target="_blank">Anna Karenina</a> | <i>Liev Tolstoi</i> | <b>EN</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
All happy families are alike; each unhappy family is unhappy in its own way.</blockquote>
Levei um tempo também para ler esse livro pois mais de OITOCENTAS páginas. OITOCENTAS E CATORZE PAGINAS. Acho que é o livro mais longo que eu já li na vida. E não posso falar que é daqueles que você "nem vê passando". Essa edição, que paguei exatos zero reais, tem as letras bem pequenas e a narrativa é bem densa, então uma página valia por umas 5 de um livro normal.<br />
Ainda assim: eu amei esse livro. Mesmo. Sempre que eu penso em clássico penso em dilemas morais, páginas e páginas de reflexões filosóficas. A verdade é que esse livro é meio que um novelão, mas que trás muita reflexão mesmo.<br />
Diferentemente do que eu achava, temos dois personagens principais aqui: Anna Karenina, uma mulher aristocrata da Russia que acaba se envolvendo em um caso extra-conjugal com um militar bonitão. E por outro lado temos Levin (que alguns dizem que é uma representação do próprio Tolstoi), um homem apaixonado e recluso. A história corre essas duas "famílias" - aliás, relações familiares são o centro desse livro, como já deixa claro desde a primeira passagem (acima).<br />
Uma dificuldade: nomes. Tem um episódio de Gilmore Girls que o Dean diz que é impossível como o nome de todos os personagens terminam com "sky". Rimos e eu sofri muito para ler. Pra mim essa nem é a pior parte, mas sim a coleção de consoantes que vem até chegar no sky. No final eu precisei fazer uma folhinha pra lembrar quem era quem, tirando os personagens principais.<br />
Outra coisa é que por eu ter lido em inglês, muitas partes onde o Levin está discorrendo sobre suas idéias sobre os trabalhadores e sobre a agricultura foram muito difíceis e se tornaram chatos demais. Acabou quebrando o ritmo de leitura.<br />
A verdade é que eu não sei bem o que falar sobre esse livro, sinto que qualquer coisa que eu escreva não vai definir bem o que eu achei. Vou ser sincera que eu tenho um negócio de que quando o livro é muito longo e eu demoro demais para ler, eu sinto que acabo ficando um pouco agoniada e pensando "meu deus esse livro não acaba mais?" por mais que eu esteja amando. E esse foi o caso. Cheguei a fazer uma meta onde eu tinha que ler X páginas por dia para poder terminar. E apesar de ter amado o livro isso quebrou um pouco o encanto. Vou tentar reler em português mais para frente.<br />
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<b>#61</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/35519389-a-ilus-o-do-tempo" target="_blank">A Ilusão do Tempo</a> | <i>Andri Snaer Magnason</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
- Você acredita ter conquistado o mundo, mas eu lhe digo uma coisa: ninguém conquista o mundo se não pode conquistar o tempo!</blockquote>
Estou fazendo um projeto secreto porque sou a rainha de começar coisas e não terminar. Então me interessei bastante por esse livro, não só pela sinopse, mas por ser escrita por um Islandês.<br />
Os economistas prevem um período muito difícil, então grande parte dos seres humanos, incluindo a família de Vitória, decide entrar dentro de caixas misteriosas e acordar apenas quando os tempos forem melhores. Porém, passado alguns anos, Vitória acorda numa cidade fantasma - tomada pela natureza e animais. Ela encontra algumas outras crianças e uma senhora, que coleciona lendas sobre a Pangéia e a princesa Obsidiana e então passa a contar a história para essas crianças.<br />
Ou seja, temos duas linhas de tempo - de Vitória ouvindo a história e da história sendo contada - a história sobre três irmãs, animais e um rei apaixonado que decide conquistar o mundo e o tempo e sua filha. A história não é sutil na crítica aos adultos que passam muito tempo trabalhando para construir uma vida boa para seus filhos, sem sequer passar tempo com eles. E também na critica de que os dias precisam ser vividos, bons ou ruins. Pessoalmente gostei muito mais da história de Obsidiana. É um drama muito mais palpável e eu sinto que por passarmos mais tempo nessa linha do tempo, dá para se importar muito mais com os personagens do "conto de fadas" do que da vida real.<br />
Uma das coisas bem legais do livro é como ele consegue navegar pelos gêneros facilmente. Uma hora é de aventura, outra de fantasia, outra de ficção cientifica. O autor - que concorreu para a presidência da Islândia (cada um tem os candidatos que merece) - é ambientalista e suas visões também podem ser notadas ao longo do livro.<br />
Acho que foi um livro que trouxe umas reflexões legais, nada de novo, porém sinto que algumas coisas nós precisamos ser constantemente lembrados. Minhas ideias ficaram super bagunçadas, mas se quiser ler uma ótima resenha, clique <a href="https://www.goodreads.com/review/show/2085296479?book_show_action=true" target="_blank">aqui</a>.<br />
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<b>#62</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/6004263-para-ler-como-um-escritor" target="_blank">Para Ler Como um Escritor</a> | <i>Francine Prose</i> | <b>PT</b><br />
<blockquote class="tr_bq">
A frase bem-feita transcende tempo e gênero. Uma frase bonita é uma frase bonita, não importa quando tenha sido escrita, ou se aparece numa peça ou num artigo de revista.</blockquote>
Depois de ganhar o Nanowrimo ano passado eu resolvi ler sobre a escrita e esse livro aparecia por ai em vários lugares. Vou ser sincera: não achei tão bom. Ele é bem técnico e a autora disseca passagens de outros livros quase que palavra por palavra, linha por linha. Achei essa parte bem interessante. Ainda assim, é um livro que talvez eu não estivesse preparada para ler. Senti que foram muitas linhas para poucas ideias novas.<br />
Ainda assim achei interessante como ela divide os capítulos e fala sobre personagens, narrativas, diálogos, tudo separadamente. É um livro interessante, mas achei muitas partes chatas. Talvez seja legal algumas partes apenas. Só que não sei se vou participar do Nanowrimo esse ano, já que estou me sentido bem desanimada com a escrita.<br />
<br />Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-41550416853742954152017-10-09T05:39:00.001-07:002017-10-09T05:39:48.688-07:00Say it soft and it's almost like prayingOu: um post sem fotos e cheio de desabafos.<br />
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Quando voltei de viagem eu estava super animada com a vida. Senti que não tinha nada errado e apenas o céu era o limite. Nada pode me parar.<br />
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Vida:</div>
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<img border="0" data-original-height="167" data-original-width="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFau2s0o_gyumT6wcTaymEl_zU8XU-AKD_3sXQ7uazWs48yF6DSfZL_cdubRxGvsipXzjFwgwByogHMuMq8KAk8kemHn2ISoKFWHLku-5CM1rIJSFcHSQ180iTE0CsT8-6v2U_Q_H9w0x/s1600/giphy+%25281%2529.gif" /></div>
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Então começou o pior mês da minha vida.</div>
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Descobri que minha cachorra tem uma doença tensa, mas que dá para ser curada com alimentação regrada. Passei semanas indo quase diariamente na veterinária (ela já tá como contato na minha agenda), gastei quase meu salário todo (não é brincadeira) em ração, remédio, água de coco e soro. </div>
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Mas ai depois de fazer tudo isso, vai melhorar não é mesmo?</div>
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Vida:</div>
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<img border="0" data-original-height="360" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtYCqZjAkb4SrLcpVtHKNDnsGl6MoEM8QSL2WJnwMstM6-vOXsJroQh2i-DrpCZKWXuoe7fVk4Ue2U2S0MlDR1bREH4dAAocdqfxtk-tKlIbzyhyickEpakK0g-aT4H-f0sT4fr00wAro4/s1600/giphy.gif" /></div>
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Nas outras semanas tive que abrir meu primeiro boletim de ocorrência, ir ao banco resolver um monte de coisas (aliás, preciso voltar no banco, porque com minha cabeça do jeito que tá, troquei a senha e não me lembro qual coloquei e travei o cartão).</div>
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Pra piorar, descobri que minha cachorra tem outro problema, decorrente do problema anterior. Passei todo esse tempo fazendo tudo isso e ela PIOROU.</div>
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Não tenho fotos minhas dessas últimas semanas, mas posso garantir que está muito similar a isso aqui:</div>
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Euzinha:</div>
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<img border="0" data-original-height="245" data-original-width="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm4nKh2U7nvUCb3USgEKV5o7HGRn9rNHJ6pt6G4rBPQhHcR8-X8uJq41PpPqq5klYpw50OBOnfJbZJVcHEPmgE5y8WIHNN7P1lVNkg0OiBla_oc01cifmhrik5uWi78spEFnasWJQL71dD/s1600/giphy+%25282%2529.gif" /></div>
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No sábado eu briguei com meu namorado porque ele tomou uma cerveja. Depois de sair com os amigos eu percebi o quão ridícula eu estava sendo. Chegou no ponto onde eu estava dirigindo 2 da manhã enquanto chorava e quase bati o carro.</div>
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A vida não tem sido fácil, mas a gente precisa continuar. Minha única vontade tem sido de dormir. </div>
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<img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYavLRO7tFJ8wXHTLYcUqwaQ6ti6TS2vuWp8muvcBLV7Sagz7vT9oQqb1b_GPUqayTlc7Skw157grhy-ZVZMbFkpDt1EZiE4VSW_i9vpggG3zeevld5z4EfG2B4KxIrFB4Km-IgXMIfzZo/s1600/giphy+%25283%2529.gif" /></div>
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Eu queria fazer um post cheio de textos, colocando todos os meus sentimentos e exercitando minha escrita, mas chegamos ao ponto de WHO CARES, vou usar todos esses gifs e pronto. Mas também cheguei no ponto onde eu não aguento mais e como ir embora não é uma opção, eu vou dar na cara da vida e falar QUERIDINHA olha aqui. </div>
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Chega disso, me recuso a deixar isso piorar. </div>
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Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-48159009833659266582017-09-24T16:21:00.000-07:002017-09-24T16:21:08.802-07:00turn and face the strangeVoltei a são paulo e aqui está exponencialmente mais quente do que estava quando eu sai. No começo do ano tinham dito que esse seria o inverno mais rigoroso dos últimos anos e, sem surpresas aqui, a previsão estava errada.<br />
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Eu fui viajar, uma das coisas que eu gosto muito de fazer além de ler, dormir e comer. Fui à Santiago e não sei explicar o quanto essa cidade me surpreendeu.Eu não esperava muito, é verdade, mas a cidade é extremamente limpa, as pessoas são simpáticas e te ajudam com tudo e tudo, no geral, é muito bonito e organizado. Me parece São Paulo, se fosse bem cuidada e cheia de parques.<br />
<br />
(isso é uma das coisas que eu odeio em são paulo: a falta de parques urbanos e a dificuldade de acesso aos parques existentes. mas isso é um assunto para outro post.)<br />
<br />
Não sei muito bem o que falar sobre minha viagem. achei que ia ser tempo demais, mas poderia ter ficado mais um mês, caso eu tivesse dinheiro o suficiente. Para ser sincera eu ficaria o resto da minha vida, se eu pudesse. Essa foi a viagem onde muitas coisas não ocorreram como eu achava. Achei que ia estar mais frio, mas a temperatura estava boa. Achei que ia ter uma companheira, mas acabei experimentando o tipo de solidão que eu não gosto (do tipo em que você não escolheu ficar sozinho - só foi trocado por algo mais legal). Achei que seria mais do mesmo, mas acabou que foi bem diferente de tudo que eu já fiz.<br />
<br />
Essa foi minha primeira viagem sem meus pais ou "responsáveis" - uma viagem longa, para outro país aonde eu não sabia falar o idioma, aonde eu precisaria tomar minhas próprias decisões e me virar.<br />
<br />
Na terapia a gente precisa pensar em algumas coisas que são difíceis e para mim uma delas é fazer as coisas por conta própria. Ou melhor, por iniciativa própria. mais cedo esse ano eu percebi que quase tudo que eu fiz na vida de diferente foi porque outras pessoas me forçaram a fazer. Só tirei a carta e comecei a dirigir porquê meu pai não parava de me encher. eu me formei e trabalho em áreas relativamente seguras para mim, porquê ninguém me forçou a fazer o que eu realmente queria.<br />
<br />
A viagem me fez refletir bastante sobre isso e a agir. Quando as coisas davam errado eu precisava me virar e continuar - não tinha ninguém para arrumar por mim. Foi assustador (não só pela experiencia nova, mas porque a situação que eu passei foi bem assustadora e eu achei que ia morrer. Um dia conto sobre isso. Não peguem taxis em santiago).<br />
<br />
Quando eu desci do avião dez dias depois de sair, eu não era a mesma pessoa. Isso é clichê demais, mas é a verdade, no meu caso. Não que eu tenha mudado drasticamente, mas uma pequena mudança aconteceu dentro de mim. Revirei os olhos ao reler isso, mas é engraçado. Mesmo a companhia (ruim) surtiu um efeito em mim. E a vontade de voltar a vida normal ficou cada vez menor.<br />
<br />
Mas a vida segue. E, um dia, vou voltar à Santiago.<br />
<br />
Vou dar algumas dicar aqui porque consegui várias dicas legais em blogs por ai: a melhor agencia que contatei foi a Indo ao Chile. É mais caro, mas vale a pena. A pior foi a AlphaTur, que contratamos em uma casa de cambio e trocaram o horário do passeio sem nos avisar. Acabamos perdendo o passeio e quase uma manhã toda.<br />
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Já falei mas vale repetir: não peguem táxis. Vão a pé, chama um uber, cabify, aprendam a voar, mas não peguem táxis. O metro é muito bom, mas você precisa comprar o bilhete pra aquele horário, então não compre adiantado. Se quiser usar ônibus, você precisa do cartão BIP, que também pode ser usado para o metro.<br />
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Vale a pena conhecer os pontos turísticos. Cerros, pátio bella vista, bairro Lastarria. Seja turista. Outros que eu não tinha ouvido falar mas valem a pena: Biblioteca Nacional (linda mesmo!) e o restaurante Barandiarán, que fica ao lado do Como Agua para Chocolate (que não fui e ainda por cima fomos quase jogadas para fora) e é muito delicioso. E vale muito a pena ir na casa do Neruda. Meu arrependimento foi não ter ido a todas as casas dele. Faça tudo isso a pé. Santiago é plana e dá para caminhar muito e olhar tudo.<br />
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Aliás sobre os "arredores": Valparaíso e Viña del Mar são lindos, mas vai ser muito difícil fazer tudo sozinho. Se quiser pegar um ônibus até a cidade e fazer um city tour é legal, senão fechar um pacote também é uma boa (acho que com a Indo para o Chile ia ser muito legal! Fui com a AlphaTur e não gostei muito, apenas o guia que é muito legal, mas o resto foi chatinho e tivemos que almoçar num restaurante pré-definido que foi caro e não tão bom).<br />
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Aluguei um airbnb no centro e fiquei com medo de ser meio perigoso, mas na verdade foi bem tranquilo. Segundo os chilenos que conheci eles é muito difícil ter assaltos a mão armada, o que é uma realidade para brasileiros. O airbnb ficou barato e deu para cozinhar, apesar de seus problemas (aka: banheiro que inundava).<br />
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No geral as pessoas são muito legais e vão tentar te ajudar sempre que possível. É raro gente que fala inglês, mas um portunhol já dá pra se virar. Uma coisa que fiquei chocada é o quão rápido os chilenos falam, fora as inúmeras gírias que usam cachai? Entendo espanhol bastante bem e tive muitas dificuldades. Se eles não quiserem que você os entenda, você não vai entender.<br />
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A definição de surra de fotos foi atualizada:<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM5bpt7IkHVtUs69WF0lA40bCHqc9ld7yBaDCQ3qaoefPVIwK-K7In7ycsiWlAK4OuHk-qckmSWSGzcvmxiDEZ2gfVBS5ws9BOPPrkUxWyggafbiFNCSEjx9vt16HmSyCWivOVXIVcE4MZ/s1600/IMG_6201+-+Copia.JPG" /></div>
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGSK05ocpmDCcRret29Xlj8NoTgpczwe_WnIB65WX43zbM6cL1Zx3e6p9oae9houGW1yghHHoo95zYLWkVOqIv8ida_2YZ9zNKItssBgkhh7sUlTf4v8FrwIVP7KWng2QGimWFbp_q4LA3/s1600/IMG_6277.JPG" /></div>
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBNlhUeXCvt7z-jzhkGc2gvKmO7xBi17HNBMOL-AHqCMpWr4bL6e58tuChhKHw3PnhqG1oEj2YTeAQpktkeT4DZTZqdquVPBjnF6JhU4QF9e2Zrz_POtTdTCfxc1syaiFohnAn3fyhLuLX/s1600/IMG_6295.JPG" /></div>
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBdNxsV0tt5W8AnQeLMw8G-HM61U9mMwt3UegkJ4qu5D91HoC3qhNSCwy6BVt80_KdY-YOjZyFQ6SZF46AWTsLrMyS6N8xy4jRVhWa8o0YJcL7ytq0yJBuYLX2sA918Q-WgkjcjSn6xGy_/s1600/IMG_6313.JPG" /></div>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div style="text-align: center;">
(todos vem as viagens que eu faço mas não vem a farofa que eu preciso fazer pra viajar)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwNr9EdVTVG26czrmF7Ev-9P0TLGIGVF2M936pTtjWizjRAlVxC0VLzHFcWmXqK2azVeIUSiEqXGH-Dnzm-uOHMn5GLGBgrXtN-VHfNiboyGdNuBFzNph8N5mnz3Osy27-41T90zdrpdOR/s1600/IMG_6424.JPG" /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitwLKF7Q2OeVplBJdOomPRRY3vEFwKrjbJFzWyxzXlrlbzN908hSTwqtd3x0WfTSrJXP0iBwjoGAeUeQZhK8IjXDCYVGABsRRzKt9HfRUR0sfLGB1D3JG84iTloDdf6enyGwvOB41nh4eu/s1600/IMG_6521.JPG" /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
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<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7TYiW9XcOYRzU6SVLtWMUljtDejriOI06kamV18WVtWm5ZFAHshVFhsw8GWS1H8-ilvpIKGsHGT5-ZtDjqNwJxGt16XnKiXj0e2qiJ-FSc3Z4GEwqus35fbdUXKK8zuTrt_0hIP2JJnr8/s1600/IMG_6968.JPG" /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0CHgojcziKKn2MtAC4C1u2Up00kRRaNWXqUpA-9Ffi1ujfpzS5J0V_jtluNotSoHngGuVr80TZULWHGUCsaWsQEODBkJRSuXIJBHrXLTvonjekQGpXqdntoGmVWwDxNLQcSC7S1bFWnJZ/s1600/IMG_6972.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdRo_k36r_UrEK8smKX9bGNJVG4OtH4MILEwAolXltY2ptJphCubZbBKrGZKkycJXyqhM7EEzBjTmpbrFzqQji5-5bJA5mSRps18gmE1ihfPfb_D7cV2MddT6DQLmXGCya79gB8BrOyNi9/s1600/IMG_6995.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvxWvdPkWvekM2D0LwUjg740N6upbhhuK9doJw91RMab5XA-TlROUNTZv9sE-rWUz0xQDjhJxsLlOOLONvM0sgBD2kffeDjTr7psIDIEpUfNa9X2CiAzNo7SKrQduuo2f6XZ5hyphenhyphenBsOusS/s1600/IMG_7034.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuinh4ssIS9m_aBtqJi6kS9UQ5MbDxt_6RWG4NDqqBbqiVKBMjhM5bGwJOUJMXG1KSWzFMpG8zA5Jse2RA-HisRufWYxvOeTFJNqxKXpSVFcp8V6w50TPoIdC5znxA54kc75Lb6Y-PkxzQ/s1600/IMG_7038.JPG" /></div>
<br />
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<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhboUHr89SpOJHr5X1AXuAMnWLbGpbR_ZUZfc9ps9fscqa6dNpOJ_d5CxXgHNFvxOq6FpULzrqR_6BV8gmpPUD3A13Tv9JHUMQCbh18Nw8izQndU8gxzST0f-2dZyPWMLaBkxnoTNQQTkhp/s1600/IMG_7064.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzrMWxa1VHZbrmhM4L9lzj3zK5HDx0QVMtzpeTqYLEVCU9KegXgINyzhWhnZPMtoYSD7yZuU04HTN3gX30wTE8UAooT79b-0DheUTneE_8i6K5jU8ISN-rd9Sxe5gbK6CSh_Xt_gySMLFZ/s1600/IMG_7080.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDcGbf3FD3AcQeiEwtny1h6esvVcnP6nHf984Z_JIRicAzT6Q8lyi3kxo6-L_upr2Yl5h_QEAOYUkTAWGjhvJ9lHNhuQyBH6gtrmFoTGFmlys2WVskdfSMAkp5C67k2E7p8_VQC72pgv-s/s1600/IMG_7104.JPG" /></div>
<br />
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDrCTu-HsqSDT4eEhge3GhsHY-OtIT9fciBrGQZyTkGtjTfBjmXhYvuQSNPPwpSJzzte25BDqbvB4AMzWj7eP2RXReH1WnSSBshJ8DhWeWcrmi1JYcljqsv-hvhq2e3HNAzBaaCGxvTuom/s1600/IMG_7105.JPG" /></div>
<br />
<br />
<br />Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-512242641217303132017-09-10T16:42:00.003-07:002017-09-11T04:41:23.059-07:00Lidos: Agosto (2017)Agosto foi o mês em que eu (quase) só li quadrinhos. Viajei por boa parte do mês, então acabei que não tive muito tempo para a leitura. E também sinto que eu fiquei meio de bode depois da maratona em Julho. Ai enfim: acabei lendo várias HQ's legais.<br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMpUarb5mNfC7gRAtkvvyJ2X9uDpAqxno4dTkLE8-tlbpgrnFw4v4SIao3_ITJ2Tp9L9mxJjNPQEfblp5Xc224voMo1rJ3VZFhfIA-ATepck2fu27HVUbqKIM-75BPpM3VATNtrFKHRhvD/s1600/01.png" /></div>
<b><br /></b><b>#51</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/35099081-y" target="_blank">Y: O Ultimo Homem</a><span id="goog_1402665406"></span><a href="https://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1402665407"></span> | Volume 3 | <i>Brian K. Vaughan</i> | <b>PT</b> | ★★★★★<br />
<br />
Curiosamente acho que esse foi o melhor volume até agora?<br />
Ele atiçou ainda mais a curiosidade sobre como todo o desastre começou e qual a razão por todos os seres com o cromossomo Y terem morrido do nada.<br />
Esse volume também trás de volta algumas tramas do primeiro volume, como as soldadas de Israel e ninjas. Agora estamos indo para o outro lado do mundo e o volume acabou com um gancho bem grande para o próximo! Queria que lançassem logo.<br />
<br />
<br />
<b>#52</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/32795550-a-bela-e-a-fera" target="_blank">A Bela e a Fera</a> | <i>Madame de Beaumont e Madame de Villeneuve</i> | <b>PT</b> | ★★☆☆☆<br />
Esse livro tem os dois principais contos da Bela e A Fera, nas versões "originais". Achei a introdução bem interessante e se discute de onde pode ter surgido esse mito de uma fera humana. Entre as hipóteses temos Petrus Gonzales, um homem que nasceu com uma doença que fazia com que seu corpo fosse coberto de pelos. Isso foi em 1547 e naquela época ele foi tratado como um animal de estimação, sendo passado de nobre para nobre, até que uma senhora teve a brilhante idéia de testar se aquela "besta" poderia, com ensino, se tornar um humano educado. Depois de perceber que ele tinha a mesma capacidade de um ser humano normal, ela o casou com uma outra mulher muito bonita, que segundo dizem, desmaiou quando descobriu quem era seu marido. As pessoas não eram legais nem nos tempos antigos.<br />
Achei o livro, tirando a introdução, bem ok. Ele apresenta duas versões, sendo a primeira bem mais curta que a segunda. Quase sempre temos uma filha dedicada entre vários filhos egoístas, que se sacrifica pela família. Depois, ao conseguir deixar de lado a aparência horrível de seu captor, acaba sendo compensada com um príncipe/rei lindo e eles vivem felizes para sempre.<br />
Enquanto esse é um conto bem legal sobre como aparências não deveriam importar tanto, a gente se lembra que nos dias de hoje tudo segue na mesma, mesmo em filmes: temos uma moça linda, gostosa, bondosa e no final ela acaba com o cara feio de bom coração.<br />
Acho que o caso é que o livro apenas não envelheceu bem. Enfim.<br />
<br />
<br />
<b>#53</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/29396738-monstress-vol-1" target="_blank">Monstress</a> | Volume 1 | <i>Marjorie M. Liu</i> | <b>EN</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
"To quote the poets... we're fucked." </blockquote>
Primeiro de tudo: que arte ABSURDAMENTE linda. Sério. Se o tema não te interessar, compre apenas pela arte, recorte e cole na parede. Amo o estilo da ilustradora, misturando arte oriental e o art noveau.<br />
Fiquei com um pouco de medo de ser uma arte bonita com a história apenas ok, como foi Hinterkind, mas eu estava super enganada. A história se passa num mundo aonde existem algumas raças, entre elas os humanos e seres meio humanos meio animais. Como sempre, eles estão em guerra e é ai que acompanhamos Maika, uma adolescente que sofreu muito na guerra e tem algum tipo de conexão com um monstro antigo.<br />
Entre as outras raças temos, os gatos são como pensadores e poetas, sabem de tudo e além de tudo são sabichões (odeio essa palavra. qual seria a tradução de sassy?). E as bruxas.<br />
Para ser sincera, esse primeiro volume foi um pouco confuso. Sabemos que Maika está buscando respostas sobre sua mãe e ela deixou muita coisa para trás. Curiosa pelos próximos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVLcmhexidhk-EAQPQPfbwSqL47np0pOrAskstUVmLHR-egzGds-YEK5OcVVnuPPHjt8VibvDYWmNYM0b0n7tIB93fZjQKYrUDkru82b1sdP0uoIOOVRX0ztcJmA939G8xsgh4m6zKq0Tw/s1600/02.png" /></div>
<br />
<br />
<b>#54</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/23093367-saga-vol-4" target="_blank">Saga</a> | Volume 4 | <i>Brian K. Vaughan</i> | <b>EN</b> | ★★★★★<br />
<blockquote class="tr_bq">
“Admit it, you're probably a very different person at work than you are at home.<br />
Everyone needs to be someone else sometimes.”</blockquote>
Apesar de Saga ser uma história sobre dois amantes de raças opostas de uma guerra espacial, com direito a androids com caras de televisão, os temas abordados no geral são bem reais: racismo, guerra, prostituição, vingança e vício.<br />
Nesse volume ele se aproxima ainda mais da realidade quando deixamos um pouco de lado a perseguição pela galáxia e paramos em um pequeno planeta aonde nossos protagonistas estão tentando viver uma vida normal. De um lado temos Alana que arrumou um emprego como atriz numa novela espacial, cheia de dramalhão e mal tem tempo de ficar em casa com sua família. Do outro temos Marko, que cuida de sua filha em tempo integral e tem que lidar com a monotonia de se cuidar de uma criança sem poder ajudar a sustentar financeiramente a família. Se a Alana não tivesse asas e Marko fosse um feiticeiro com chifres, esse poderia ser um drama de qualquer um na terra.<br />
Esse volume mostrou o que é um casamento de verdade - cheio de falhas, cheio de tristezas. As partes envolvidas num casamento nunca são perfeitas.<br />
<br />
<br />
<b>#55</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/25451555-saga-vol-5" target="_blank">Saga </a>| Volume 5 | <i>Brian K. Vaughan</i> | <b>EN</b> | ★★★★★<br />
<blockquote class="tr_bq">
“Each new person we welcome into our hearts is a chance to evolve into something radically different than we used to be.<br />
But what happens when those people disappear from our lives?”</blockquote>
Esse volume voltou com o ritmo dos volumes anteriores. Continua tendo muitas situações bizarras com um senso de humor bem peculiar (envolvendo esperma de dragão, por exemplo).<br />
Porém esse volume foi o primeiro que me deixou bem triste com o final, que foi de cortar o coração. Já falei que queria abraçar essa família e dizer para eles que tudo vai ficar bem e eu nunca quis mais isso que agora.<br />
<br />
Esse mês não foi muito bom de leituras e também não gostei muito das resenhas que escrevi. Acho difícil ser coerente e não dar spoilers de HQs.Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-27822870050766706142017-08-17T07:19:00.001-07:002017-08-17T07:19:52.783-07:00Algumas músicasOu uma historinha das músicas da minha vida.<br />
<br />
Fiz uma mini-tag (é tag mesmo será? quais são os requisitos para ser tag?) para falar sobre musiquinhas da minha vida. Olha que orgulho de mim. Podem fazer, se quiserem. #blogueira famosa<br />
<br />
<b>Minha música preferida</b><br />
Talvez pra muitos isso seja difícil, mas para mim não foi. Read My Mind, do The Killers, tem sido minha música preferida fazem uns 7 anos pelo menos. Amo a melodia, amo o clipe, amo tudo.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Oh well, I don't mind, you don't mind</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Cause I don't shine if you don't shine</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Before you go, can you read my mind?</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>It's funny how you just break down</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Waiting on some sign</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I pull up to the front of your driveway</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>With magic soaking my spine</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Can you read my mind?</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Can you read my mind?</i><br />
<i><br />
</i> <i><br />
</i></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/zc8hbSM1zVo" width="459"></iframe><br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Meu ultimo álbum preferido</b></div>
<div>
O Melodrama, da Lorde. Gostei muito do primeiro album dela, mas para mim esse último foi demais. Cada música que eu ouvia eu pensava: acho que não gosto tanto dessa. E já estava dando repeat infinito. Não consigo nem escolher minha música preferida. </div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>They say, "You're a little much for me</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>You're a liability</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>You're a little much for me"</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>So they pull back, make other plans</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I understand, I'm a liability</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Get you wild, make you leave</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I'm a little much for</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>E-a-na-na-na, everyone</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br />
</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>The truth is I am a toy</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>That people enjoy</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>'Til all of the tricks don't work anymore</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>And then they are bored of me</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>(Liability - Lorde)</i><br />
<i><br />
</i> <i><br />
</i></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowtransparency="true" frameborder="0" height="380" src="https://open.spotify.com/embed/album/4JeJPyNnsB3tqnHR7RL5v5" width="300"></iframe><br /></div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</span> <br />
<div>
<b>Ultima música preferida</b></div>
<div>
Acho que seria Florence + The Machine. Acho que a Florence tem uma voz incrível e acho que os clipes dela são meio bizarros, mas de uma maneira boa. Ouvi Delilah uma vez e não me impressionei. Ouvi novamente e agora não largo. O clipe é meio creepy, mas eu gosto.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I'm gonna be free</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>And I'm gonna be fine</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Maybe not tonight</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"></span><br />
<div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/zZr5Tid3Qw4" width="480"></iframe><br />
<br />
<br /></div>
</div>
</div>
<div>
<b>Uma música que me anima</b><br />
Acho que seria a Grace Kelly do Mika. Apesar da letra não ser muito animada, acho que é uma música que eu sei cantar e saio pulando e cantando feliz. Recomendo.<br />
<b><br />
</b> <br />
<div style="text-align: center;">
<i>I could be brown/ </i><i>I could be blue</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I could be violet sky/ </i><i>I could be hurtful</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I could be purple/ </i><i>I could be anything you like</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Gotta be green/ </i><i>Gotta be mean</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Gotta be everything more</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Why don't you like me?</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Why don't you like me?</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Why don't you walk out the door!</i></div>
</div>
<div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/0CGVgAYJyjk" width="480"></iframe><br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div>
<b>Uma música que me deixa na bad</b></div>
<div>
Minha musica da bad (marca registrada) é a Free Bird do Lynyrd Skynyrd (alguém precisava avisar que não precisa usar tanto Y no nome né?) Eu adoro essa música, mas eu quase sempre fico na bad depois de escutá-la. Não sei se é a melodia, a letra, o que ela me faz lembrar. Um pouco de tudo.</div>
<div>
<br /></div>
<i></i><br />
<div style="text-align: center;">
<i><i>If I leave here tomorrow</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>Would you still remember me?</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>For I must be travelling on, now</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>Cause there's too many places I've got to see</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>But, if I stay here with you, girl</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>Things just couldn't be the same</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>Cause I'm as free as a bird, now</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>And this bird you cannot change</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>And this bird you cannot change</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>And this bird you cannot chan</i></i><i><i><i>ge</i></i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><i>Lord knows, I can't change</i></i></div>
<br />
<div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/np0solnL1XY" width="459"></iframe><br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div>
<b>Uma cantora que eu gosto muito</b></div>
<div>
MIA. A indiana que está se banhando no formol (ela tem quarenta anos gente!) é uma rapper demais. Não é o tipo de música que eu gosto muito, mas eu adoro as músicas dela. Ela canta sobre ser mulher, sobre violência, sobre a Índia, sobre refugiados. É a definição de girl power.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>We know it ain't right, but we do it anyway</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I think I wanna get a little active</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>There’s more to this than being your captive</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>New directions might need a little practice</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I can make it little less destructive</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>You putting guards up</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Outside my shop</i></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/GD8pmlk_mWw" width="480"></iframe><br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br /></div>
<div>
<b>Uma música que me lembra uma época especifica</b></div>
<div>
Acho que Video Games da Lana del Ray, versão oficial me lembra a época da faculdade de Design. Me lembra de infinitas horas no ônibus, de amores impossíveis, de uma época que eu fico feliz de ter deixado para trás, mas ainda não superei completamente. Ela também me deixa um pouco na bad.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>It's you, it's you, it's all for you</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Everything I do</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I tell you all the time</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Heaven is a place on earth with you</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Tell me all the things you want to do</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I heard that you like the bad girls honey, is that true?</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>It's better than I ever even knew</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>They say that the world was built for two</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Only worth living if somebody is loving you</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Baby now you do</i></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/cE6wxDqdOV0" width="480"></iframe><br /></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Covers que você ama</b></div>
<div>
Amo muito o cover da Lucy Moon de Into You da Ariana Grande. Ela tem uma voz tão bonita e a música é meio crua, mas achei linda essa versão. Acho que foi removida por copyright (ugh), mas dá para achar o youtube pesquisando.</div>
<div>
Outra que eu amo muito é da I Know Places da Taylor Swift, feita pelo Vance Joy.<br />
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i>Baby, I know places we won't be found in</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>And they'll be chasing their tails</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Trying to track us down</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Cause I, I know places we can hide</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I know places, I know places</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Just grab my hand and don't ever drop it</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>My love</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br />
</i></div>
<br />
<div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/w-39b_MiZn8" width="480"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Conheci recentemente e amei</b><br />
Novamente no quesito voz deliciosa, letras bonitas e clipes bizarros: Bishop Briggs. Ela não tem muita coisa lançada, mas gostei de quase todas as músicas que ouvi. Ouçam: The Way I Do, River, Wild Horses e Dead Man's Arms.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Oh child, reaching for ya</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Reaching for ya</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Oh, but you will never know this love</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Will never know this pain</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Never know the way I feel for you</i></div>
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<i>You will never know this touch</i></div>
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<i>Will never know this shame</i></div>
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<i>Will never know the way I want you to</i></div>
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<i><br />
</i></div>
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<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/SNiI84v1u20" width="480"></iframe></i><br />
<i><br /></i>
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E alguém ai, recomenda músicas legais? Músicas de bad? Músicas preferidas?</div>
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Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-8638725049201748652017-08-12T12:10:00.002-07:002017-08-16T11:32:06.652-07:00Lidos: Julho (2017)Mês de Julho foi um mês super legal de leitura. Rolou a MLI: Maratona Literária de Inverno, promovida (que chique!) pelo Vitor do Geek Freak. Basicamente a regra é: ler o máximo que você conseguir. Tem também uns desafios que eu cumpri todos - participei no nivel hard, porque qual a graça de fazer coisas fáceis risos.<br />
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<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaW8nqrB-W0jU40Wek7P81W_4Q6ofTZkuqYMVjZz5jB2b3hcGjNGeC5KW2rn1k7kKUqilHWSWlxSkB6jSoPlO4rxyhPdX3h0YovHAxKUgfF0JFSUXx_Wx-M8r3W8oZMay1k5FB0nMDm7kl/s1600/01.png" /></div>
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<b>#40</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/492347.Inferno_no_Col_gio_Interno" target="_blank">Inferno no Colégio Interno</a> | <i>Lemony Snicket</i> | <b>PT</b> | ★★☆☆☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
A timidez é curiosa, porque, da mesma forma que a areia movediça, pega as pessoas de surpresa, e, também como areia movediça, faz com que as vítimas olhem para baixo.</blockquote>
Essa série segue sempre uma fórmula. Isso não havia me incomodado até esse livro.<br />
Os órfãos Baudelaire chegam em seu próximo lar horrível com adultos imbecis e abusivos, para morar num lugar ruim e o conde Olaf vai aparecer disfarçado para tentar roubar a fortuna dos órfãos e é claro que ninguém vai saber que é o conde Olaf.<br />
Talvez eu tenha lido esse livro num dia ruim, porque ele me irritou bastante. Gostei bastante dos dois trigêmeos Quagmire, achei uma quebra pequena na fórmula e na grande massa de pessoas ruins que existem nesse universo. Mas o resto foi meio ok? Eu já sabia o que ia acontecer. Todos sabemos.<br />
E eu sei que os livros são para crianças, mas ao mesmo tempo que ele aborda temas sombrios (morte por incêndio, assassinato, pessoas tentando roubar a fortuna das outras e regras gramaticais) ele ao mesmo tempo subestima crianças de entender coisas simples.<br />
Tô ranzinza. Espero que o próximo livro seja um pouco melhor, porque ainda temos oito pela frente.<br />
<br />
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<b>#41</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/34314999-mat-ria-escura" target="_blank">Matéria Escura</a> | <i>Blake Crouch</i> | <b>PT</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
Eu suponho que ambos estamos apenas tentando lidar com quão horrível o infinito realmente é.</blockquote>
Esse é aquele tipo de livro que você fica louco querendo saber o que vai acontecer e não consegue largar até terminar. Comigo foi assim, quase literalmente. Terminei o livro em algumas horas e negligenciei tudo o que eu tinha que fazer. Valeu a pena.<br />
O livro fala de Jason, um cara normal, vivendo com sua mulher e filho. Ele é professor universitário, mas poderia ter sido um grande cientista. Sua mulher também era uma artista que poderia ter feito muito sucesso. Mas os dois tiveram que abdicar as ambições para cuidar do filho que quando recém nascido teve vários problemas de saúde. Um dia Jason é sequestrado por um estranho mascarado. Quando ele acorda, ele está cercado de pessoas que ele não conhece - mas que o conhecem. Ou mais ou menos. Para eles, Jason é um cientista muito bem sucedido e brilhante. Ele só não é casado. E não tem filho. E nessa o Jason precisa entender o que aconteceu: se é uma pegadinha muito boa ou ele está ficando louco e imaginou toda uma vida?<br />
Todos nós já nos perguntamos "e se?". E se eu tivesse continuado com aquela pessoa? E se eu tivesse mudado de trabalho? E se eu morasse fora?<br />
Como eu já disse, achei essa história sensacional. Ela me parece muito um filme sabe? A escrita é bem informal, há muitas frases de uma linha e muitos diálogos, o que dá uma sensação de rapidez na leitura. Você fica querendo saber o que aconteceu e mais importante, o que vai acontecer.<br />
Achei que a primeira parte foi um pouco previsivel mas do meio do livro em diante eu achei sensacional. Muitas vezes eu não conseguia parar de virar as páginas para saber como aquilo ia terminar e cada vez mais a história de desdobrava de jeitos que eu não previa.<br />
Eu só não sei direito se é um livro que eu iria reler. Como todo bom suspense ele perde um pouco a graça depois que você sabe como termina.<br />
Uma nota: a tradução está um pouco meia boca. Não sou de ficar notando muito, mas tem muitas frases que estão estranhas e outras traduzidas literalmente. Tipo "i got this" (que seria um "deixa comigo) para "eu tenho isso".<br />
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<b>#42</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/35550408-hinterkind---os-desterrados-volume-01" target="_blank">Hinterkind</a> | <i>Ian Edginton</i> | <b>PT</b> | ★★☆☆☆<br />
Essa HQ é uma mistura de distopia com fantasia e eu achei que era uma ótima premissa. Depois que os humanos são quase extintos pela Peste e a natureza começa a tomar conta das cidades, outras criaturas fantásticas de contos de fadas, lendas e mitos voltam para tentar reconquistar seu espaço de direito.<br />
Enquanto a premissa é legal, acho que ficou tudo meio jogado. Acompanhamos três núcleos e acho que isso ficou um pouco demais pro formato de HQ.<br />
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<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYD23uaXUvjzTGIsyhtf7bLp70gwTS_Y7zKNhpgrgQZOvrGKumVIsYsMcpzudCvkpnEOGA1eaKDB3FuG7NH5HChecZOSXtagMdOeMdZvErtTB1Uon7w12l78hF3wTvnpbGIcLquCMSkjcr/s1600/02.png" /></div>
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<b>#43</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/18300264-northanger-abbey" target="_blank">Northanger Abbey</a> | <i>Jane Austen</i> | <b>EN</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
“There is nothing I would not do for those who are really my friends. I have no notion of loving people by halves, it is not my nature.”</blockquote>
<i>Meu livro do desafio: Escrito por uma mulher.</i><br />
Que livro amorzinho gente. Temos aqui Catherine Morland, uma moça de seus dezessete anos que ama ler romances (no sentido de livros e não romances românticos). Super esperta né? Acontece que naquela época ler livros que não fossem técnicos, cheios de informação, não era considerado uma coisa boa.<br />
Quando os vizinhos mais bem abastados a levam a Bath, ela conhece um mundo diferente do seu próprio, cheio de bailes, danças, livros e novos conhecidos. Lá ela conhece Henry Tiney, um moço super simpático e sua irmã, Eleanor, que moram na Abadia de Northager.<br />
Os famosos romances góticos são alvos de critica da escritora neste livro: as situações mirabolantes e macabras que eles narram são alvos de chacota. Em um ponto da história, a Cath está tão imersa e tão doida das ideias com esses livros, que só pela menção do General Tilney estar sozinho com sua mulher quando ela morreu, ela já tinha certeza absoluta que ele tinha matado a moça ou que ela estava confinada em algum canto da abadia.<br />
Ela também é super inocente em vários outros pontos da vida, a ponto de não perceber pessoas flertando na sua frente ou os avanços de homens indesejados. Por mais que dê raiva eu lembrei de mim mesma. Somos duas tapadas.<br />
O final foi um pouco... anti climatico?, achei que poderia ter sido melhor, mas ainda assim gostei tanto quanto o único outro livro que li dela: Orgulho e Preconceito.<br />
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<b>#44</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/22706003-aniquila-o" target="_blank">Aniquilação </a>| <i>Jeff VanderMeer</i> | <b>PT</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
Afastei esse absurdo da mente; algumas perguntas podem nos destruir por dentro se a resposta nos for negada por tempo demais.</blockquote>
<i>Meu livro do desafio: Com menos de 200 páginas.</i><br />
Li o livro em quase que uma tacada só, porque assim como Matéria Escura, ele faz você virar e virar páginas até você chegar no final.<br />
Aqui conhecemos a bióloga ou Pássaro Fantasma, um apelido carinhoso que seu marido deu à ela. Ela e outras três mulheres vão a área X, um lugar secreto e envolto por uma fronteira que o separa do mundo "normal". Elas fazem parte da décima segunda expedição, fazendo parte de um grupo seleto de pessoas que entraram nesse lugar, incluindo uma expedição que cometeu suícidio em massa, outra em que os membros atiraram uns nos outros e outra nas quais os membros voltaram ao mundo normal sem ideia de como isso aconteceu e também mudados de alguma forma.<br />
Enfim, o livro trás vários mistérios e nos convida a desvendá-los. Além dessa curiosidade, também tem uma atmosfera de thriller e um pouco de terror, principalmente quando algumas coisas bizarras começam a acontecer.<br />
Eu não sei se gostei desse livro, essa é a verdade. Talvez eu tenha gostado ou eu seja apenas curiosa demais para largar alguma coisa que eu ainda não entendi.<br />
Fiquei curiosa para ler as continuações, mas fico com o pé atrás de o final ser meio "meh".<br />
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<b>#45</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/13409866-o-grande-gatsby" target="_blank">O Grande Gatsby</a> | <i>F. Scott Fitzgerald</i> | <b>PT</b> | ★★★★★<br />
<blockquote class="tr_bq">
Em meus anos mais vulneráveis de juventude, meu pai me deu um conselho que jamais esqueci:<br />
- Sempre que tiver vontade de criticar alguém - ele disse -, lembre-se de que ninguém teve as oportunidades que você teve.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
</blockquote>
<i>Meu livro de desafio: se passa em uma época importante.</i><br />
Tentei ler o Grande Gatsby na época em que o filme estava para ser lançado e desisti. Na época eu não me interessava por narrativas sem romance bonitinho, heroínas salvando o mundo e outros clichês do YA. Alguns anos depois eu não gosto mais dos mesmos temas.<br />
Então o Grande Gatsby veio novamente para minhas mãos e eu tentei o ler novamente. E dessa vez eu amei. A história já é bem conhecida: Nick Carraway é de uma família proeminente do Oeste dos Estados Unidos e vai à Nova York para tentar a vida na grande metrópole. Ele aluga uma casa modesta em um bairro de mansões luxuosas. Ali ele reencontra sua prima Daisy e o marido Tom. Mais tarde conhece o famoso Gatsby, um homem que dá festas luxuosas para qualquer um que apareça, regadas a muito jazz e álcool (o que na época era proibido pela lei seca). Ele e Daisy tiveram uma história juntos, mas a falta de dinheiro de Gatsby na época não permitiu que os dois ficassem juntos.<br />
O livro faz críticas ao consumo desenfreado, o materialismo e ostentação que marcou os anos vinte. Gatsby esbanja dinheiro, se tornou um self-made man por meios duvidosos, dá festas todas as noites para que aquela mulher que mora do outro lado da baía o note. Daisy é materialista e muitas vezes dissimulada. Ela não ficou com Gatsby quando ele não tinha dinheiro, algo que ela dá muito valor. Tom é o típico americano ignorante que temos imagem. Ele é racista, misogeno e hipócrita. Tem casos extra conjugais e se opõe à qualquer liberdade das mulheres.<br />
O Grande Gatsby é um pouco de tudo. Fala sobre o romance, sobre a projeção de sonhos e idealização de pessoas. Fala sobre como viver sua vida tentando agradar os outros ou uma pessoa em especial pode ser perigoso e te deixar com nada no final. Sobre amizade verdadeira e interesses, sobre amor e a morte.<br />
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<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNrYd42F5HCMr3WnqmYdYZrUNJrrUIT7QkEBOk1HmtOSSKGRDPcjC0TZwO0Ji6nmu1ez95zuzK_cylBlQe-zemS__lH8yjzy18zFbuVnEqiMkhgU1_Ymywzwkx1Xoic-lsHFmC3wLXryZ_/s1600/03.png" /></div>
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<b>#46</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/30166675-american-gods" target="_blank">American Gods</a> | <i>Neil Gaiman</i> | <b>EN</b> | ★★☆☆☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
“All your questions can be answered, if that is what you want. But once you learn your answers, you can never unlearn them.” </blockquote>
<i>Meu livro de desafio: livro que tem críticas ruins.</i><br />
Vou ser sincera que to lendo esse livro desde O ANO PASSADO. Na verdade eu li até uns 60% do livro e tava muito devagar e falei "depois eu continuo" e nunca continuei. Ele tem resenhas ruins e por isso decidi que era hora de terminá-lo nessa maratona. Fico bastante chateada porque esse é um livro que "poderia ter sido". Fantástico, criativo, melhor livro. Enfim. Poderia ter sido, mas não foi.<br />
Aqui seguimos Shadow, um ex-presidiário que é solto alguns dias antes de sua sentença porque sua mulher morreu num acidente. Depois disso, meio sem rumo, ele conhece o Wednesday, um senhor estranho que oferece um trabalho para ele que é bem estranho também. Logo descobrimos que esse senhor é um deus e esta tentando juntar vários deuses antigos para lutar contra os novos deuses que estão surgindo e planejam retirar esses deuses antigos da mente das pessoas e com isso, os matar.<br />
Esse é um livro que é meio ame ou odeie. É bem raro um meio termo. Enquanto eu gostei muito da premissa, dos personagens, achei a narrativa, principalmente no meio/final bem arrastada. Nada acontece e o que acontece é bem irrelevante para a história no geral.<br />
O Shadow é quase que engraçado de tão sonso, é uma sombra mesmo. Num determinado momento a mulher dele conta uma coisa pra ele, que é bem chocante e ele responde algo como "putz". Sério.<br />
O Wednesday é super engraçado, assim como o Sr. Nancy (o Anansi. Já li o livro com os filhos dele.).<br />
No fim acho que se ele tivesse sido escrito mais sucintamente dava pra ter tirado um proveito enorme deles.<br />
<br />
<b>#47</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/23484611-northern-lights" target="_blank">Northern Lights</a> | <i>Philip Pullman</i> | <b>EN</b> | ★★★★★<br />
<blockquote class="tr_bq">
“You cannot change what you are, only what you do.” </blockquote>
<i>Meu livro de desafio: livro que você comprou pela capa.</i><br />
Eu não comprei esse livro exatamente pela capa, mas comprei essa edição pela capa.<br />
Eu também não sabia muito bem do que o livro falava, sabia que as pessoas tinham um demon, que é tipo um animal que é a alma dela, tinham ursos polares e a Nicole Kidman era a vilã no filme (que eu não vi até o final acho).<br />
Só que a história é tão mais legal do que isso. Desde o primeiro capitulo ficamos sabendo que existe o Dust (Pó? Pela referencia bíblica eu diria que é isso.) e ele afeta de alguma maneira as pessoas. Algumas crianças começam a sumir. Tem a universidade de Oxford. Gente, que demais!<br />
O livro fala muito sobre religião, sobre alma, sobre bem e mal, sobre pecado, tudo contado pelos olhos da Lyra, uma criança de uns onze anos. Gostei especialmente como o autor explica o mundo e os demons conforme a história vai andando e não explicando tudo bonitinho. No começo tudo fica jogado na sua cara, mas incrivelmente não te deixa perdido na história. Você vai aprendendo aos poucos como tudo funciona e tá tudo bem.<br />
De vez em quando a história conta o ponto de outros personagens, que faz com que saibamos um pouco mais sobre a história e sobre a própria Lyra, o que nos deixa mais curiosos sobre como aquilo vai se desenrolar. Fiquei meio desanimada no começo com o arquétipo do The Choosen One, mas parece ser um pouco diferente.<br />
A Lyra é inocente e muitas vezes comete erros, mas gostei muito disso nela. Apesar de não ser a mais brilhante ela tem aquele jeitinho de quem aprende as coisas na marra e precisa se virar. Adorei os gypitians, principalmente o Farder Coram. E o Iorek. Queria o Iorek pra dar um abraço. O final foi tão triste, mas me deixou animadíssima para ler a continuação.<br />
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<b>#48</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/1093672.Iracema" target="_blank">Iracema </a>| <i>José de Alencar</i> | <b>PT</b> | ★☆☆☆☆<br />
<i>Meu livro de desafio: livro nacional.</i><br />
Tive que ler esse livro para o colégio e lembro que desisti na época. E por desistir eu digo: li uma página e larguei. Sei disso porque eu tinha marcado a página que eu parei. Risos. Pensei que dessa vez eu, muito mais lida e muito mais culta, adoraria o livro. Risos.<br />
Não que ele seja um livro ruim. A história é cheia de símbolos e críticas aos portugueses e a colonização do nosso país sem qualquer estima pelas pessoas que já estavam aqui antes ou a cultura delas. Mas a linguagem. Como diriam meus conterrâneos paulistanos: mano do céu. Além de ser ultra descritivo, além do necessário, na minha opinião, é uma linguagem antiga. Só que vendo resenhas, descobri que até na época em que foi publicado haviam críticas a linguagem do livro.<br />
Acho meio estranho lançar um livro com uma linguagem completamente fora da realidade, mas ainda assim, cá estamos em 2017 ainda falando dessa virgem dos olhos de mel. (Aliás, me surpreendi com a quantidade de vezes que o autor conseguiu escrever a palavra "virgem" por página.)<br />
Talvez eu ainda não esteja preparada para isso. Talvez eu nunca esteja.<br />
Fiquei interessada em ler a edição da Panda Books, que parece bem legal e menos chata do que a original.<br />
<br />
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<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnUwPBs3lraK51zdoCaLwtA5fIQDGEUaUXarot5kjAy3P-dZdVUjBhE-PDjVZq_0Nk_mRkTvH5BZi2ZefLqe7k14_V7H9QEDppNFchjUiZ28CDE-m0uKnmUc7DZOIzb-ZsPa7HiIZmbBfO/s1600/04.png" /></div>
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<b>#49</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/24763621-wintersong" target="_blank">Wintersong</a> | <i>S. Jae-Jones</i> | <b>EN</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
“Life,” he said softly, “is more than flesh. Your body is a candle, your soul the flame. The longer I burn the candle...” He did not finish.<br />
“A candle unused is nothing but wax and wick,” I said.“I would rather light the flame, knowing it will go out than sit forever in darkness.” </blockquote>
<i>Meu livro de desafio: livro que você não sabe muito sobre.</i><br />
Estava de olho nesse livro fazia um bom tempo, mas só pela capa. Sim, a capa é linda. Todos julgamos livros pelas capas. Enfim.<br />
Descobri que a história fala sobre a Liesl ou Elisabeth, uma menina/mulher com seus dezenove anos, vivendo com sua família num vilarejo do que me pareceu a Alemanha. A moça vive nas sombras do irmão mais novo, um talentoso violinista e de sua irmã mais bonita. Ela é uma filha dedicada e não é egoísta em quase nada. Até que sua irmã é levada pelo Rei dos Goblins, que procura uma esposa, e Liesl se oferece <strike>como tributo</strike> em seu lugar.<br />
Até quase o fim, eu não sabia se tinha gostado muito do livro. A escrita é muito bonita. A autora escreve de um jeito poético mas não a ponto de fazer umas metáforas bizarras. Ainda assim, ela escreve com muitas metáforas e explicações de música e partituras. Não sei o que as coisas significam nem em português, imagina em inglês. Creio que uma pessoa que entenda o que significa C menor e outras expressões musicais se divirta muito mais que eu. Aliás, isso atrapalhou um pouco, porque ela diz coisas assim e eu ficava: ok, mas isso é bom ou ruim? Me senti lendo inglês pela primeira vez, exceto que dessa vez eu não podia jogar no google e falar "ok, isso significa isso".<br />
O romance também é um pouco estranho, mas creio que isso se deve ao desenvolvimento lento.<br />
O final ficou aquele gosto meio amargo na boca? Num ponto da história estão contando histórias e surge a pergunta: <i>Does this story have a happy ending? You'll have to tell me</i>. E essa é meia a ideia. Não dá pra saber se é feliz ou não.<br />
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<b>#50</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/34612997-ms-marvel-vol-3" target="_blank">Ms. Marvel: Apaixonada</a> | <i>G. Willow Wilson</i> | <b>PT</b> | ★★★★★<br />
<blockquote class="tr_bq">
- Mio Ragazzo, você acabou de cair na zona da amizade.<br />
- Amizade não é uma zona, seu idiota! Amizade é algo real e bom e qualquer um que não entende isso precisa de um dicionário.</blockquote>
<i>Meu livro de desafio: livro com pontuação no título.</i><br />
Esse era o único "livro" que eu tinha com pontuação no título. (Isso é o tipo de coisa que só se repara quando você faz uma maratona literária).<br />
Enfim. Amei muito esse volume? Foi o meu preferido até agora. A Kamala está treinando seus poderes, está interagindo com outros personagens do universo da Marvel. Aliás, eu fiquei meio perdida, porque o Loki apareceu aqui, mas aparentemente ele virou um mocinho? Eu super queria que tivesse um guia de "onde começar a ler" e o que você precisa ler para entender as histórias.<br />
Mas voltando: amo as alfinetadas que essa história dá? Não só em preconceitos religiosos, mas também em coisinhas estúpidas e machistas como a famosa friendzone que significa: eu queria que a moça fizesse sexo comigo mas ela só queria ser minha amiga. Genial.<br />
Acho que essa foi meu volume preferido - queria que Kamala Khan e Ms. Marvel ganhassem o prestígio que merecem.<br />
<br />
E foi basicamente isso. Vou ser sincera que depois disso estou um pouco de ressaca literária. E gostei de participar de uma maratona, acho que participarei novamente no verão.<br />
<br /></div>
Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-28958648270126013672017-08-05T13:55:00.000-07:002017-08-05T13:55:48.886-07:00It's just another graceless night<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<i>(ou: uma surra de fotos)</i><br />
<br />
No começo do ano eu passei uns dias em Curitiba com minha mãe. Quando comecei esse post, ele ia falar dia a dia o que eu fiz, o que eu gostei, o que não gostei, enfim, um guia da minha viagem. Mas a verdade é que eu me lembro poucas coisas dessa viagem. Minto. Me lembro de coisas que eu senti e impressões que eu tive, mas o que mais me marcou foi que essa viagem foi meu pico de ansiedade.<br />
<br />
Eu fiz essa viagem "forçada", já que a alergia voltou no começo do ano e meus pais me fizeram tirar um tempo para descansar. Mal sabem que essa viagem foi tão estressante que me deixou mais doente que antes.<br />
<br />
Muitas pessoas falam que são ansiosas. Acho que sentir ansiedade por uma coisa que vai acontecer seja boa ou ruim é normal. O problema vem quando essa ansiedade começa a aparecer em momentos que ela não deveria estar presente. Ou quando um pequeno problema se torna uma bola de neve na sua cabeça e você sente uma pressão no peito e não consegue respirar. Ou quando você sabe que precisa tomar uma atitude, fazer alguma coisa e a única coisa que você faz de fato é deitar - sem nem mesmo conseguir dormir, porque pra você sofrer você precisa estar acordado.<br />
<br />
E eu sinto uma raiva descomunal de quando as pessoas falam que são muito ansiosas, risos, até demais, nossa, deveria tomar um remedinho, quando ela parece tão normal ou feliz. Então fico pensando se eu passo essa mesma vibe de que sou feliz e bem resolvida e desencanada quando de vez em quando sinto vontade de chorar na frente do computador do trabalho e colocar todas as minhas coisas no carro e ir embora pra sempre.<br />
<br />
A viagem se resumiu a andarmos e andarmos e no tempo em que não estávamos andando eu estava deitada na cama do quarto de hotel pensando que tudo aquilo era um erro. Como eu tinha escolhido um hotel num lugar errado e perigoso, como eu tinha escolhido passeios errados, como eu era estupida por sentir medo de dirigir sozinha e estava gastando dinheiro com uber sem necessidade.<br />
<br />
As vezes a ansiedade também te faz ver as coisas por um angulo diferente, um filtro distorcido da realidade. E como eu disse, a marca que ficou em mim não foi uma de finalmente conhecer um lugar que eu queria a muito tempo, de estar viajando e sem trabalhar um pouco, de me dar um descanso merecido depois de passar um ano infernal fazendo tcc. Ficou a marca daquelas tardes aonde eu não tinha força para fazer nada.<br />
<br />
Com uma nova viagem se aproximando, esses sentimentos voltam novamente. As infinitas perguntas sem resposta. E se alguma coisa der errado? E se a gente se perder? E se a gente não conseguir se entender com as pessoas? E se minha amiga não gostar do roteiro que eu fiz? E se eu escolhi tempo demais?<br />
<br />
O fato é que todas essas perguntas tem respostas simples. Se der errado nós tentamos achar uma solução. Se a gente se perder tem google maps e perguntar para pessoas. Eu sei bem espanhol e deveria ter confiança em mim mesma. Se ela não gostar, ela deve aprender a fazer roteiros e não deixar as coisas na minha mão. Pode até ser. E ainda assim é um tempo que eu posso usar para fazer o que quiser, explorar uma outra cidade ou sentar e tomar café em algum lugar o dia todo se eu quiser.<br />
<br />
Mas é claro que é fácil pensar isso enquanto eu estou sentadinha em frente ao computador. É um exercício diário se lembrar que tudo vai ficar bem e transformar seus pensamentos. Andei pesquisando um pouco sobre isso e recebendo ajuda da terapeuta. Quanto mais você pensa negativamente, mais você vicia o seu cérebro a pensar assim e mais as coisas ruins acabam acontecendo. Sou uma pessoa um pouco cética, mas estou me esforçando para mudar.<br />
<br />
E estou me esforçando ao máximo para lembrar coisas boas. E as fotos até que me ajudam muito.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXQv3PNIVPx-zmpgDzojnVwQZ4qdxS8P7n3ucT0_ACMxT4qFOlJXgq8IoKJ-Oj8i3iPQhphGAAEPQ4Tj8zj2t4Y5UG7C3rRhWqlGc0_bXzqRt3qhHdg2UwlyEhhcWJLgCSdECgeCk-gjkf/s1600/01.png" /></div>
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<img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKz_Wqx5-L7UGzYBfFHgltU0Mxt0OWoIqrOR7gllea-XpAGnYLlitCx2y2_EkYtFnoeUFpJYsOBYBiF7Fohe6Uj9lYbUMQQ6VElt_aRrFYG-iNDLXnLzt61ervH3zy94bA-qOkLgD6zr4/s1600/02.png" /></div>
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Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-57651748474308361102017-07-09T12:54:00.001-07:002017-07-09T12:54:47.196-07:00Lidos: Junho (2017)Junho foi um mês bem legal de leituras - um monte de leitura legal. Quase sempre mantenho o ritmo de seis livros por mês, o que eu acho bem alto pelo tempo que eu tenho. Mas vamos aos livros:<br />
<b><br />
</b> <br />
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<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWtPR1FuZGuGqnsxOMk-Ia-rZZp4WPwU0Q-HubxO5o_uwYYvCnCAOyA-yGexN188jWeK2pIkZMoFcWvWOEP01GxKaNd0xLZE2hYMjGQzDnjJxMXTUOK7lH1mMkhDjnKPasLLkAUmHTZtTW/s1600/mont01.png" /></div>
<b><br />
</b> <b>#34</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/1358538.Smoke_and_Mirrors" target="_blank">Smoke and Mirrors</a> | <i>Neil Gaiman</i> | <b>EN</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
Mrs Whitaker found the Holy Grail; it was under a fur coat.</blockquote>
Eu fiquei bem receosa de começar esse livro, visto que minha última experiencia com um livro do Gaiman foi bem ruim. Fiquei bastante surpresa por ver que esse é muito bom e inclusive inédito no Brasil.<br />
Acho que os contos aqui tem uma pegada mais fantasiosa e mesmo os que são contemporâneos tem uma pitada de realismo mágico. Acho que todos os contos foram muito legais de ler, mesmo os que eu não gostei. A maioria do que não gostei são em formato de poesias e eu achei meio cansativo. Ainda assim não senti vontade de pular.<br />
Uma velhinha que encontra o Santo Graal no meio de um brechó e não quer dar a um cavaleiro que buscou por ele a vida toda porque fica bonito como decoração de vovó (Chivalry), um anjo caído contando sua história como detetive do céu, um moço que odeia viagens caindo num vórtice com algumas criaturas estranhas (Murder Misteries), um escritor que está em Los Angeles para escrever um roteiro para uma adaptação de um de seus livros (The Goldfish Pool and Other Stories), uma história sobre um casal que recebe um presente de casamento peculiar (The Wedding Present), a busca por uma moça que tem sempre a mesma aparência (Looking for the Girl), uma pessoa que quer matar outra, mas descobre que é mais barato matar mais algumas num pacote (We Can Get Them for You Wholesale) são minhas preferidas.<br />
Adoro como o Neil Gaiman mistura temas perturbadores com um humor que te faz pensar se você realmente poderia estar rindo sem ser uma pessoa horrível (provavelmente não).<br />
<br />
<b>#35</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/30057318-em-algum-lugar-nas-estrelas" target="_blank">Em Algum Lugar Nas Estrelas</a> | <i>Clare Vanderpool</i> | <b>PT</b> | ★★★☆☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
(...) os desesperados, digamos, por aquilo que acham que procuram, normalmente estão bem longe do que de fato estão procurando. É verdade, também, que às vezes eles não estão procurando nada, mas fugindo de alguma coisa. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
(...) </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
- Mas, em algum momento, aquilo de que eles fogem os persegue até não haver mais para onde fugir.</blockquote>
Sinto que talvez eu seja a ultima pessoa no mundo a ler esse livro.<br />
A história segue Jack, um menino órfão de mãe que é levado para um internato pelo pai que voltou da guerra e não sabe como lidar com um filho quase estranho. Nessa escola, ele encontra Early, um menino estranho e abandonado depois da morte do pai e do irmão. O menino é estranho e cheio de manias, como organizar balas de goma de certa maneira para se acalmar ou pensar e ouvir algumas músicas em certos dias. E sua busca pelo Pi, o número irracional que segundo ele só está perdido.<br />
A narrativa tem uma certa beleza e a mensagem é sim uma gracinha. Perceber que todos carregamos nossos fardos nem sempre é mais fácil que julgar e sentir pena de si mesmo.<br />
Ainda assim eu não gostei muito da maneira como a história se encerrou. Eu achei que ela iria por uma linha muito mais realismo mágico com paralelos sobre a jornada dos meninos em busca do Pi e a própria história do Pi que Early diz que consegue ver nos números e toda a mensagem. Achei que o final foi forçar um pouco a barra e fez perder um pouco da mágica.<br />
Mas no final das contas é uma história bonitinha.<br />
<br />
<b>#36</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/6547260-the-well-of-ascension" target="_blank">The Well of Ascention</a> | <i>Brandon Sanderson</i> | <b>EN</b> | ★★★★★<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Yes, well," Elend said, "I kind of lost track of time..."<br />
"For two hours?"<br />
Elend nodded sheepishly. "There were books involved."</blockquote>
Sabe quando você lê 400 páginas e percebe que ainda falta metade do livro? Gente, fazia tempo que eu não lia um livro tão longo.<br />
Não que isso seja um problema: a narrativa e a escrita do Brandon Sanderson são tão gostosas que fazem a gente nem perceber que já passaram tantas páginas.<br />
Eu tive alguns problemas no começo do livro: eu já tinha lido o primeiro livro O Império Final fazia um tempo e ele possui muito vocabulário próprio do mundo e muitos personagens. Pra ajudar, eu ainda li em português, o que fez com que eu precisasse dar uma estudada nos termos de vez em quando para me lembrar de tudo.<br />
Aqui continuamos um ano depois dos eventos do Império Final, aonde Elend está tentando fazer um governo justo pra todos em Luthadel. Já Vin esta preocupada em proteger seu rei de qualquer inimigo que apareça, que nesse caso são dois exércitos que chegam nos portões da cidade.<br />
A gangue está formando planos para como ajudar na situação enquanto as brumas começam a aparentemente matar pessoas quando antes eram inofensivas.<br />
Esse história me faz perceber o quão bem projetada ela foi antes de ser escrita. Eu gosto demais quando algum detalhe do primeiro livro da série é explicado lá pra frente e faz muito sentido. Meu lado de escritora fica super feliz com isso porque odeio quando as séries jogam um monte de pistas e depois não conseguem explicar.<br />
Os personagens continuam humanos: com falhas porém amáveis.<br />
Essa é uma série muito boa mesmo: tem ação, tem drama, tem romance, tem mistério, tem amizade, tem o pacote completo. E melhor de tudo é que o Brandon Sanderson não demora anos pra escrever as continuações (cof cof Patrick Rothfuss).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="529" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBfotmEtae1o3HJ8PWrry6_G_UBKks4HZDW0_3aXaohQQUnhaSmenGNj8tigwRsccNtb_ctS3zLq3RIOtZlkoowJsFhYbOigPCPpKKmnMybEZfTaVlpW4BHNo_4kPWEX7SQ_VlO7zLg01f/s1600/mont02.png" /></div>
<br />
<br />
<b>#37</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/17458734-o-alquimista" target="_blank">O Alquimista</a> | <i>Paulo Coelho</i> | <b>PT</b> | ★★☆☆☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
- Estou vivo - disse ao rapaz, enquanto comia um prato de tâmaras na noite sem fogueiras e sem lua. - Enquanto estou comendo, não faço nada além de comer. Se estiver caminhando, apenas caminharei. Se tiver que lutar, será um dia tão bom para morrer como qualquer outro.</blockquote>
Paulo Coelho é o jiló da literatura brasileira. A maioria diz que não gosta, mas nunca leu. Eu sempre tive um certo preconceito com ele por causa disso, sempre achei que era bem ruim mesmo sem nunca ter lido uma página de sua escrita. Resolvi mudar essa situação lendo o livro mais famoso dele, O Alquimista.<br />
O livro segue Santiago, um espanhol pastor de ovelhas que sai por ai buscando sua grande Lenda Pessoal. Apesar desse livro ser descrito como ficção, ele é um livro de auto-ajuda. E não é um bom livro de auto-ajuda, porque ele subestima a inteligencia do leitor e quer explicar tudo, sem deixar muito espaço para a reflexão, que na minha opinião é uma coisa boa da auto-ajuda.<br />
Eu sinto que esse livro seria muito melhor se ele fosse uma ficção de verdade, com um arco narrativo bem construído, com personagens cativantes, com uma escrita boa. A história em si, o arco do personagem e as mensagens são bem válidas e interessantes - eu gostaria muito de ler uma história dessas, aonde eu torcesse pelo Santiago e pela sua jornada, aonde eu me apaixonasse por Fátima por ver o quão incrível ela era, mas tudo isso não mascara nem um pouco que aquele é um livro que quer te passar uma mensagem.<br />
A escrita não ajuda também. O Paulo Coelho escreve diversas frases bonitas e coloca tudo junto e finge que isso é escrever um livro. Se você for olhar pelo lado "citacionável" da coisa, é um livro ótimo. Aliás, você pode tirar toda a história e só colocar as citações bonitas e motivacionais em tópicos e provavelmente perderia uns 10% do livro.<br />
Eu sempre tento tirar algo das leituras, por mais que eu não goste. Nesse caso deu sim para refletir sobre algumas coisas, sobre o medo de seguir algo que você quer por causa dos obstáculos. Mas não me inspirou.<br />
Não sei se tentarei ler algo do meu quase xará de sobrenome novamente. As vezes as pessoas realmente não gostam de jiló.<br />
<br />
<b>#38</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/31211613-hist-rias-de-sherlock-holmes" target="_blank">Histórias de Sherlock Holmes</a> | <i>Arthur Conan Doyle</i> | <b>PT</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
Foi numa tarde de domingo no início de setembro no ano de 1903 que recebi uma das mensagens lacônicas de Holmes:<br />
Venha já se conveniente - se inconveniente venha também.<br />
S. H.</blockquote>
Eu amo essa coleção da Zahar de clássicos de bolso e quero ter todos, mas ainda não li os que tenho em casa, então resolvi ler todos antes de continuar a coleção.<br />
Esse é um livro de várias histórias do Holmes, os últimos casos dele, inclusive. O livro reúne 12 casos resolvidos dele junto com seu companheiro, Watson.<br />
Sempre que eu leio os livros do Sherlock Holmes eu me impressiono com como a personalidade do Sherlock dos livros é completamente diferente das adaptações (tv, filmes, enfim). Enquanto as adaptações quase sempre mostram um Sherlock rude, arrogante, cheio de si, o Sherlock dos livros é um recluso e um pouco estranho, mas nunca é uma pessoa ruim com as outras ou sem educação.<br />
O John Watson também é bem diferente nos dois casos: quase sempre ele é retratado como incapaz, mas de bom coração, enquanto nos livros ele é um ajudante de verdade do Sherlock, mesmo não entendendo sempre a linha de raciocínio dele.<br />
Os dois tem respeito um pelo outro e são muito amigos. Em um dos contos o Watson é ferido e o Sherlock fica em pânico, mostrando quanto realmente se importa com o companheiro. Não que as mudanças sejam uma coisa ruim, mas elas são tão diferentes que sempre que eu volto para o Sherlock da literatura eu tomo esse pequeno susto.<br />
<br />
<b>#39</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/6071618-as-duas-torres" target="_blank">As Duas Torres</a> | <i>J. R. R. Tolkien </i>| <b>PT</b> | ★★★★☆<br />
<blockquote class="tr_bq">
- Quando é que fui apressado ou descuidado, eu que esperei e me preparei por tantos longos anos? - disse Aragorn.<br />- Nunca ainda. Então não tropece no final da estrada - respondeu Gandalf.</blockquote>
Voltando para minha leitura do Senhor dos Anéis, comecei o livro As Duas Torres, o segundo da trilogia.<br />
Até voltei atrás pra ver como foi minha reação a ler o primeiro livro e acho que nada mudou muito. A escrita do Tolkien continua sendo algo que me incomoda muito. Percebi que a diagramação da edição que eu tenho também não contribui. A história é interessante, agora Boromir morre e a comitiva se separa.<br />
Na primeira parte acompanhamos a comitiva separadamente: Aragorn, Gimli e Legolas estão seguindo os orcs que os atacaram e levam de refém seus amigos, Pippin e Merry. Os dois passam por vários problemas com os orcs que tem ordens de levar os hobbits para Saruman.<br />
A história do Tolkien - do Senhor dos Anéis pelo menos - me lembra uma estrada com vários caminhos saindo dela e quando você está caminhando pela estrada você saí dela um pouco, vê o que tem no caminho e então volta. Nem sempre ele se relaciona diretamente (ou de qualquer maneira) com a história principal. O que pode fazer você perder um pouco a paciência na hora da leitura.<br />
Na segunda parte vemos o Frodo e o Sam, rumando para Mordor por um caminho que eles não conhecem e arrumando um guia bem inesperado - Gollum (ou Smeagol).<br />
Lendo o livro eu só conseguia pensar que tinha muito mais por trás daquilo tudo do que eu estava entendendo. De fato toda a mitologia que o Tolkien construiu é muito rica, cheia de simbolismos que nem sempre dá pra pegar se você não pensar bastante sobre aquilo ou ler algum texto de apoio.Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-54415318131153350462017-06-11T17:44:00.000-07:002017-06-11T17:44:39.739-07:00buying ban: maio/2017 (01/06)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh454u84t7gf0btO524eTs4rTXj1y9uJQnTZihRmZCYTSl_XdJfySsD_QUtiIY6DVVEGKJcJXI7HttDrM_WHDUvxoEr1qENfGc0K_q4FPZl0jDTucHxRQVd6aO3e1d1P_9mmbwkX6uXn9f0/s1600/001.png" /></div>
<h4>
<b><br /></b></h4>
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<b>Saldo do mês:</b></h4>
<h4>
<b><br /></b><b>O que eu comprei</b></h4>
- Cheirinho para o carro<br />
- Meia-calça de lã<br />
- Blusa térmica (substitui pela blusa que queria da lista)<br />
- Segunda pele (substitui pela blusa que queria da lista)<br />
- Hidratante (substituindo o que acabou)<br />
- 1 legging (na lista)<br />
- 1 porta livros<br />
<br />
<h4>
<b>O que eu queria ter comprado</b></h4>
- Muitos livros, em especial: Cem anos de solidão, Y: O Ultimo Homem Volume 3, o resto da série napolitana da Elena Ferrante.<br />
- Um oxford muito bonitinho<br />
<br />
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<img border="0" data-original-height="60" data-original-width="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP80Rsv2sURSo0HWuQQIXQlQGUQc5YyHbsl0BJ_soVzxRESv7u853CyW9AzJJFxflxQYnz4ul0nAS2B0rGf5aZsUhz9dB6CFYY1Hv5O5tMHRnet9Usi07u9fEqOib4cmPfdRyd3-gaB-YK/s1600/separador.png" /></div>
<br />
Aqui fica o registro do meu primeiro mês nos meus seis de buying ban. Posso falar que foi muito difícil? Mais do que eu achava que ia ser?<br />
<br />
Aliás falhei no primeiro dia. Fui no supermercado com mamãe e compramos um peixe que veio PODRE (foi o pior cheiro que já senti na vida e olha que já fiquei na marginal pinheiros num dia de sol). Ai voltamos e ganhamos um vale para trocar. Minha mãe comprou umas coisas e sobrou um tanto. Rodamos a loja pra ver o que achávamos e peguei um cheirinho pro carro, porque desde que comprei o carro queria ter um cheirinho e nunca comprei. No final, gastei 3 reais e depois que coloquei no carro lembrei que eu não podia ter comprado aquilo. Isso foi dia primeiro de Maio. Risos.<br />
<br />
Acho que serviu pra eu perceber que muitas vezes eu comprava coisas sem perceber. Passa o cartão, tira nota da carteira. Pronto. No final vi que eu tinha zero consciência das minhas compras.<br />
<br />
A parte difícil: eliminar influencias externas. Eu comecei a tirar qualquer loja que me mandava email (inclusive amazon) com promoções e produtos. Só que eu percebi que essa é só uma pedrinha de gelo do iceberg gigante que é nossa cultura de consumo. É blog que você entra te vendendo coisa sem você saber, é canal de youtube fazendo haul de tudo que você imagina e amigos recomendando tal coisa.<br />
<br />
Um dia eu abri o instastories e vi uma moça que sigo, falando que uma loja no shopping estava em promoção de sapatos. Ai ela mostrou um oxford lindo, que eu queria muito, pela metade do preço. Meu primeiro pensamento foi: quando eu for no shopping comprar presentes eu dou uma olhada. Ai eu parei e lembrei que não podia comprar.<br />
<br />
É engraçado essa sensação que senti logo depois: um mini pânico de que eu estaria perdendo aquilo e talvez eu deveria comprar, afinal quando ia ter promoção mais uma vez? Então eu lembrei: eu não preciso de um sapato novo.<br />
<br />
Outra coisa, a mais difícil, foi me controlar para não comprar livros. Eu li "O Amor nos tempos do cólera" e queria ler os Cem anos de solidão do Gabriel Garcia Maques. Mas fiquei me controlando para não comprar, porque eu não podia. Eu quase comprei numa loja física, cheguei a pegar na mão e fui buscar o preço. Apenas 75 dinheiros. Larguei em uma prateleira. Pelo menos não comprei.<br />
<br />
Nossa mente já é programada pra consumir e se a gente não se esforça pra perceber, é capaz de sucumbir aos desejos.<br />
<br />
Uma das coisas que eu comprei, pois não foi por impulso e também acho que não entra no quesito "coisas": passagem de avião e hospedagem no chile! Eu e minha prima estávamos pensando em ir pro chile nas férias dela e acabamos fechando. Fizemos tudo bem economicamente: comprei as passagens com pontos e só paguei as taxas. A hospedagem vai ser num airbnb e gastamos 400 reais cada uma para dez dias.<br />
<br />
Acho que a viagem vai me ajudar, pelo menos até final de Agosto a economizar. Principalmente porque eu preciso guardar dinheiro para ir pra lá tranquila.<br />
<br />
Outras coisas que comprei fora do planejado: meia de fleece (que tem pelinho dentro) e blusas térmicas. Eu aproveitei para comprar para viajar, pois minha prima vinha me visitar e só precisaríamos ir na loja uma vez. No começo já pensei: preciso comprar duas segunda pele, duas térmicas, uma calça térmica, luvas. E só usar quando fosse viajar.<br />
<br />
Ai me perguntei:<br />
1) Pra que tudo isso? Eu poderia usar uma segunda pele apenas e uma blusa térmica. De noite eu tiro e deixo arejando. E eu comprei uma meia calça fleece pra não ter que comprar uma calça térmica. No pior dos casos, se eu sentir muito frio, posso comprar uma calça lá.<br />
<br />
2) Porque esperar pra usar? Eu sei que a gente não quer estragar as coisas, mas se elas fossem de qualidade eu poderia usar e elas não estragariam (fora que a gente já pega as "manhas" da roupa, vê com o que fica melhor, etc).<br />
Também decidi que eu só compraria se eu pudesse de fato usar com minhas roupas normais. Nada super colorido para neve que eu ia usar uma vez a cada três anos.<br />
<br />
Aí como comprei essas blusas, risquei da minha lista a blusa de frio que tinha me planejado para comprar.<br />
<br />
Ou seja: foi difícil. Eu comprei coisas fora do que precisava e da lista também.<br />
<br />
De impulsiva comprei o cheirinho do carro e o porta livros de quando fui no castelo rá-tim-bum. No segundo, fiquei com medo de não poder comprar de outro jeito (não conseguiria mesmo). Mas também não precisava, porém estou me forçando a usar de qualquer jeito haha.<br />
<br />
E infelizmente eu percebi que gastei muito com saídas para comer, principalmente porque recebi visitas, saí com amigas, fui passear, enfim. Quando é dessa parte de sair, normalmente eu não controlo porque gasto pouco, ou seja, acabei gastando muito. E eu percebi que tenho dificuldade em falar não pras pessoas, principalmente quando eu não vejo essas pessoas a muito tempo.<br />
<br />
Ai também veio outro gasto alto: renovar carteira de motorista. Esse era um gasto completamente não planejado pois: achava que faltavam anos pra vencer haha. Se não tivessem mandado carta eu ia ficar ANOS dirigindo com a habilitação vencida. Mas renovei e menos 150 reais no meu bolso. Ouch.<br />
<br />
No fim das contas, não posso falar que eu fui super bem sucedida, mas também não posso falar que eu falhei totalmente. Comprei zero livros esse mês e pra ser sincera, já não fico a louca das lojas online e chorando que quero comprar tudo.<br />
<br />
Sinto que a alguns meses atrás eu daria ombros, falaria "at least i tried" e me recompensaria gastando todo o salário em livros e coisas que não preciso. Mas eu fiquei contente com esse mês, porque apesar de falhar, eu aprendi muito sobre mim mesma e quero muito ser bem sucedida no mês de junho. Então vamos continuar.<br />
<br />Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-58171956504447012882017-06-05T05:26:00.001-07:002017-06-05T05:26:41.174-07:00It's like forgetting the words to your favorite song <img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPstfTwDp4VbWzcLrdUnfHO3jJGg6bif6WV7aCjIY01NGKk0eE-Tbn5xcO40Fwdp_C_jB29LFuKDhZC7-r40SIYmcOXfLVwmqzgKYfgr0n81uf3hf87n0KacpV3ocp2urIX4Sxnz7GJRoV/s1600/IMG_5830.png" style="text-align: center;" /><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
Outro dia, passando pelo twitter, vi uma booktuber que eu sigo, postando sobre como uma autora (que ela gosta) viu a luz e não é mais amiga de uma outra autora (que ela detesta). Essa e outra moça não perdem a oportunidade de alfinetar essa tal autora que elas odeiam. Vi uma que quase não leu um livro que ela amou porque tinha uma indicação da tal autora.<br />
<br />
Já tinha visto essa implicação e ficado muito brava, mas dessa vez, a única coisa que consegui pensar foi: Que perda de tempo, passar horas seguindo e buscando sobre uma coisa que você não gosta.<br />
<br />
É bem engraçado isso, como a gente gosta de alimentar esse ódio que sentimos por algo. Eu percebi que mesmo me irritando pelas atitudes das pessoas, de blogueiras, influenciadores, celebridades, amigos, família, eu gostava de seguir a pessoa, ver ela fazendo uma coisa que eu não gostava e ainda ficar reclamando sobre isso.<br />
<br />
Fiquei pensando quanto tempo a gente não perde com isso, com coisas tão desnecessárias para a nossa vida, quando podíamos estar atrás de algo que a gente gosta, que faz bem pra gente ou que nos faz feliz. É claro que é gostoso falar mal e reclamar, mas e aí? Pra quê isso serve?<br />
<br />
Não posso falar que eu não faço isso jamais, que eu sou um ser iluminado que não fala mal de nada e de ninguém, que só gasto meu tempo com coisas produtivas. Ainda estou num processo de mudança, mas só de não sentir raiva da moça, de pensar que aquilo era bem inútil e que ela podia estar fazendo outras coisas mais legais, eu vi que também não estou igual era a um tempo atrás.<br />
<br />
E isso tem me incomodado bastante, não só na internet, mas na vida em geral. Percebo que passo muito menos tempo reclamando de algo e simplesmente ignorando quando eu posso. Que eu não entro mais em conversas e evito pessoas que amam falar mal uma das outras e prefiro ficar na minha.<br />
<br />
E eu sinto que isso tem me ajudado bastante a viver uma vida melhor. Percebi que passava muito tempo com essa negatividade sempre comigo. Que eu ficava com medo dessas pessoas que falavam mal de todo mundo, poderiam também falar mal de mim.<br />
<br />
Como eu disse, eu não sou uma santa que mudou completamente e nem quero ser. Mas fico feliz por pensar que esse ano está sendo maravilhoso e que minha vida está mudando tanto assim.<br />
<br />
(Post espontâneo que nasceu quando eu devia estar fazendo faxina no quarto e as respectivas fotos da faxina. Algumas coisas nunca mudam.)Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1126236938228532680.post-39564199098714178482017-06-01T15:35:00.000-07:002017-06-01T15:35:00.231-07:00Lidos: Maio (2017)Mais um mês, mais um lidos. Esse mês foi um mês ok. Eu comecei um diário de leituras, um caderninho que eu vou anotando todos os meus pensamentos bagunçados sobre as leituras que eu estou fazendo.<br />
<br />
Estou sentindo que minha relação com a leitura anda mudando um pouco também. Eu não estou tão concentrada em números e sim em tirar o máximo possível de um livro. Talvez tenha sido um dos livros que eu li esse mês, que me fez sair da caixinha e pensar incessantemente sobre ele.<br />
Enfim, vamos:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="467" data-original-width="700" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5RTBTNrkRp_UNQpf75ppe4bPnnFSr51cLpm6PGFlGM4-4YX4vKbMwqdzlqO80DYfYfxcRXdE8ZjUw9edFAVqscZgAhyB20jsZFrlhIyvYv3hHGf80ulqzdsiZTisdkmqqIQz8oLExwOCj/s1600/IMG_5808.png" /></div>
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<b>#30</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/31451174-a-court-of-wings-and-ruin" target="_blank">A Court of Wings and Ruin </a>| <i>S.J. Maas</i> | <b>EN</b> | ★★★☆☆<br />
Esse era um dos livros mais esperados (senão o mais esperado) por mim esse ano. Terminar a saga da Feyre nesse ultimo livro foi legal. Ainda assim, sinto que me decepcionei com algumas coisas e evolui o suficiente como leitora para não conseguir deixar algumas coisas de lado.<br />
Achei que a narrativa do começo do livro ficou um pouco preguiçosa. Tudo era contado ao invés de mostrado, o que fez com que eu não sentisse nem metade do desespero que eu deveria ter sentido. Mais pro meio do livro ela melhora, mas sinto que grandes partes foram cortadas então ficam uns buracos no meio. O final foi bem rápido também. Meio anti-climático.<br />
Fiquei um pouco irritada com os personagens. Feyre, no começo, ficava sempre falando para si mesma o quão poderosa ela era, o quão rápido ela podia terminar com tudo e no fim, quando precisa mostrar mesmo, ela não dá metade do que promete. As irmãs da Feyre foram minhas preferidas. Gostei muito delas, juntamente com o Cassian e o Azriel (meus bebês lindos). E Amren, é claro. Acho que a Amren é uma das minhas personagens preferidas do mundo literário. Quero muito ler um livro só dela.<br />
Agora Mor e Rhys. Ah, que decepção. Depois de ver que o Rhys é bonzinho, parece que a Sarah J Maas falou: ok, agora ele vai ser reduzido a par romântico e sedutor. Ele e a Feyre não tem discussões, os dois fazem sucessões de merda e o outro deixa passar e defende a qualquer custo. Isso não é legal gente, você pode discordar das pessoas que você ama.<br />
E a Mor. Olha, gostei do caminho que a personagem dela (parece) que vai tomar. Ainda assim tem uma parte ali que me fez querer jogar o livro na parede.<br />
Eu acho que o problema com os personagens do livro não é o fato deles terem falhas e sim das outras pessoas não brigarem com elas ou falarem umas verdades na cara delas quando elas são horríveis. Pareceu alguma coisa como "vamos ser horríveis e tudo bem, porque somos uma família." Não.<br />
Eu gosto de personagens com falhas, personagens que tem uma moral meio cinza. Mas também gosto de personagens que falam a verdade um pro outro.<br />
Achei que o Tamlin está caminhando para uma redenção, o que foi bom do ponto de mostrar que ele não é totalmente mal. O Lucien se redimiu um pouco, mas pelo visto ainda tem chão.<br />
Ficaram muitas pontas soltas. Acho que vão ser lançados mais 5 livros, todos únicos, mas todos sobre esse universo. Pelo que entendi vão ser focados em casais diferentes. Não sei muito bem como me sinto sobre isso, me parece que é ficar tirando leite de pedra. (E ainda assim estou super animada com o livro do Azriel e do Cassian?)<br />
Como final de uma trilogia, foi apenas satisfatório.<br />
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<img border="0" data-original-height="467" data-original-width="700" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTpVcFAyZB5svIlGxbfEPR02z_sQwA6FA5yEIxwYln6ydYEAd0CMNqdM_-jtCUOE9H4Bfls8uFDrt2oheYBxGlWMv5wni-nj4TCoAgCgdHDO5pebjq5rxA0epMqX4lsObUDtXjXdQA4Y_B/s1600/02.png" /></div>
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<b>#31</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/510652.O_Amor_Nos_Tempos_do_C_lera" target="_blank">O Amor Nos Tempos do Cólera</a> | <i>Gabriel Garcia Marques</i> | <b>PT</b> | ★★★★★<br />
Quando eu comecei o livro, eu sabia pouco sobre ele. Então eu tinha algumas concepções erradas.<br />
Primeiro: eu achei que seria muito mais complicado de ler. De fato, a linguagem desse livro não é tão simples, o narrador é prolixo e nem tudo segue uma ordem cronológica. Ainda assim, eu percebi que passando a primeira barreira da leitura, quando eu mergulhava na leitura, ela fluía de uma maneira excepcional.<br />
Segundo: eu achava que essa era uma história de amor romântico e bonitinho. Pra mim essa é uma história tão romântica quanto O Morro dos Ventos Uivantes. Ou seja, não é. Acompanhamos várias formas de amar nesse livro e vemos que nem sempre elas são saudáveis. Vemos que nem sempre o amor é aquela coisa bonita, simples e descomplicada que aparecem nas novelas, filmes e livros. O amor é cru, feio e ciumento. Ele é persistente e obstinado. E nem sempre ele é correspondido.<br />
No livro, acompanhamos três personagens: doutor Juvenal Urbino, Fermina Daza e Florentino Ariza. Quando mais novos, Fermina Daza e Florentino Ariza ficaram noivos, da maneira como era antigamente: sem trocar palavras pessoalmente, apenas por cartas e durante muito tempo. Fermina Daza acaba se casando com um médico, doutor Urbino. E então se passam cinquenta e um anos, nove meses e quatro dias até que eles voltem a conversar.<br />
Uma das coisas que gosto de fazer depois de ler clássicos é ler a opinião alheia. Assistir vídeos, ver resenhas, dissecar mesmo. Nesse caso, não achei muito material, apesar de muitas resenhas serem oito ou oitenta: ame-o ou odeie-o. Eu entendo os dois casos.<br />
Os personagens não são perfeitos, assim como nós não somos perfeitos. O amor não é perfeito. Tem muitas coisas que acontecem no livro que fazem você desgostar um pouco (ou até odiar) os personagens. No fundo, esse não é um livro pra se amar ou odiar as pessoas nele e sim refletir. E ele me fez refletir muito.<br />
Sinto que essa resenha ficou nada concisa.<br />
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<img border="0" data-original-height="467" data-original-width="700" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXgCEXy1MeUX_cdd31eifTYUHFH0ivRIXtwN2pDMDcTi7VqQbcvXgok30bmFudNzbDLuXIqku8mcx4cL2Qz__JEMPkVEQueptR9UyNgjamu0f3U8I3yHN9_RHvjx6kMjingJxeczsx4CW7/s1600/03.png" /></div>
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<b>#32</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/448873.The_Thief" target="_blank">The Thief</a> | <i>Megan Whalen Turner</i> | <b>EN</b> | ★★★☆☆<br />
Eu me interessei por essa série quando uma moça que odeia tudo no Goodreads disse que era boa. Por coincidência, ou destino, fica a gosto do leitor, no dia seguinte eu encontrei os dois primeiros livros da série por dez golpinhos cada no sebinho TLT.<br />
Enquanto na maioria das vezes sou a primeira opção dizendo "que coincidência" e revirando os olhos para qualquer menção sobre uma força maior que guia a todos nós. Mas, algumas raras vezes eu encarno uma segunda Natalia, que acredita em destino, que considera a existencia de outros planos e na força do universo. Foi essa Natalia que comprou os dois livro.<br />
Esse primeiro livro segue Gen, um ladrão nada discreto que acaba preso por não conseguir manter a boca fechada. Depois de algum tempo preso, ele é solto pelo Magus, um conselheiro do rei, para roubar alguma coisa muito importante.<br />
É importante dizer que esse livro, o primeiro, é descrito como o mais fraco da série. Pra ser sincera, até o meio do livro ele é bem chato. São muitas coisas repetitivas, muita interação que você não entende. Da metade até uns 95% fica ok. E os últimos 5% fizeram ele ganhar duas estrelas. Sabe aquele gif do Andy de Parks & Recreations? Fui eu lendo esse final.<br />
A construção de mundo é bem interessante. Acho que faltou um mapinha nessa edição pra poder entender melhor todas as andanças que aconteceram. Eu gostei como ocorrem inserções de histórias mitológicas dentro da história e de como essas histórias tem pequenas variações de povo para povo.<br />
Acho que o final faz toda a história e os personagens fazerem muito mais sentido. Deu pra soltar aquele "ahhhh" de satisfação quando tudo faz sentido sabe?<br />
Fiquei interessada para ler mais sobre esse mundo.<br />
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<b>#33</b> | <a href="https://www.goodreads.com/book/show/40158.The_Queen_of_Attolia" target="_blank">The Queen of Attolia</a> | <i>Megan Whalen Turner</i> | <b>EN</b> | ★★★★★<br />
Gente, que livro foi esse? Além de ter melhorado a narrativa e a escrita, esse livro foi muito mais adulto.<br />
O livro começa mais ou menos um ano depois do final do outro, numa sequencia que parece bem confusa no começo e bem chocante no final. Novamente a autora usa bastante uma narrativa que esconde coisas do leitor e que quando você entende tudo fica surpreso e contente.<br />
Nesse livro pudemos conhecer melhor os personagens, que no primeiro não foram bem explorados. Gen sofre uma mudança terrível e a maneira como seu personagem reage a isso é bem interessante. Conhecemos mais das rainhas de Attolia e de Eddis, o próprio pai do Gen também participa do livro.<br />
A autora continua inserindo fábulas e lendas daquele mundo no meio da história, o que é muito legal. Novamente faltou um mapa na edição pra poder entender o mundo, porque agora conhecemos mais nações e países, o que torna muito difícil acompanhar tudo.<br />
Esse livro, e talvez essa série toda, é bem diferente de outras séries que eu já li de fantasia. Ela tem quase um ar de fábula/história épica, sabe? Como uma história grega, aonde tudo acontece, os deuses estão ali presentes, um grande espaço de tempo de passa, a gente tem uma visão bem básica dos personagens, mas nada muito aprofundado e ela tem aquele ar de magia mesmo, sabem? Não sei explicar direito, mas talvez alguém entenda.<br />
Ou seja, talvez não seja uma série pra todo mundo, com certeza não é uma série como Game of Thrones ou O Nome do Vento ou qualquer outra série que eu já li que segue personagens e seus dilemas morais e o dia-a-dia.<br />
Quero muito ler os outros livros, mas como quero diminuir os livros sem ler na estante, vou esperar um pouco antes de continuar!<br />
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Segundo o goodreads estou adiantada na minha meta, ou seja: yey.Natyhttp://www.blogger.com/profile/18123114041376690784noreply@blogger.com0