15.10.17

Lidos: Setembro (2017)

Uma pequena história: eu comecei a ler o segundo livro dessa lista (O Rei do Inverno) lá em Julho. Li quase até a metade, mas percebi que não conhecia quase nada da lenda de Arthur. Conhecia o filme da Disney (mais ou menos) e alguns personagens. Mas me senti meio perdida. Então achei o livro O Rei Arthur na estante e comecei a ler, pra que eu tivesse uma base melhor para os personagens. Fim da história.
E esse mês eu parei de dar estrelinhas para os livros. Parte porque sempre foi uma coisa meio aleatória, apesar de eu tentar manter uma ordem. Acho que não dá pra colocar os sentimentos entre 0-5. Por isso faço esses textões.



#56 | O Rei Arthur | Howard Pyle | PT
Assim Griflet foi sagrado cavaleiro e, montado em seu corcel, partiu direto para sua aventura, muito alegre e cantando puro deleite. E foi naquele instante que Sir Myles morreu de seus ferimentos, pois muitas vezes a morte e o sofrimento vêm a alguns ao mesmo tempo que outros riem e cantam de pura esperança e alegria, como se coisas tão dolorosas como a tristeza e a morte jamais pudessem existir no mundo em que vivem.
   O Rei Arthur é provavelmente o rei mais famoso da história, mesmo que ele seja apenas fictício. Quer dizer, algumas pessoas ainda falam que ele pode ser uma pessoa que existiu de verdade (cai numa espiral de pesquisas no google sobre isso). O fato é que, se existiu, provavelmente não foi muito parecido com as lendas, isso inclui este livro, que é dividido em duas partes: a primeira conta sobre Arthur, como ele nasceu, como se descobriu rei, como encontrou Excalibur (que, pasmem, não é a espada tirada da pedra), como encontrou sua esposa. A segunda parte fala sobre três de seus homens "notáveis": Merlin, Sir Pellias e Sir Gawaine.
   Acho que esse é um ótimo livro para quem, como eu, não conhece nada da lenda de Arthur. Ele é contado em episódios sobre determinados eventos (como Arthur virou rei, como ele consegui Excalibur, etc) e por isso não tem um grande arco narrativo: você não fica esperando para ver o que acontece, você já sabe o que vai acontecer já que o resumo do capitulo fala o final.
   Os capitulos sobre os cavaleiros foram os mais chatos, talvez porque eu não conhecia e nunca tinha ouvido falar dessas pessoas, tirando Merlin. Aliás, o capitulo dele talvez seja o mais legal do livro, apesar de ter seus problemas. Por exemplo: ele é "seduzido" por uma moça de quinze anos, sendo que ele é um mago velho. Além disso ser creepy as fuck, temos outro problema: a maneira como as mulheres são mostradas. É claro que, se tratando de uma obra datada, não dá para cobrar representatividade e girl power. Mas percebi que mesmo os vilões homens são horados, cavaleiros e mesmo sendo maus, tem suas virtudes. Já as mulheres, tanto Morgana quanto Vivien, são mostradas como traiçoeiras, sem honra e vingativas. Acabou cansando um pouco.
   Fora que histórias em formato de lenda não são minhas preferidas. Acho que acaba ficando quase sempre com aquele ar de conto de fadas onde tudo é bonito e ninguém morre.

#57 | O Rei do Inverno | Bernard Cornwell | PT
Mas o destino, como Merlin sempre nos ensinava, é inexorável. A vida é uma brincadeira dos Deuses, costumava dizer Merlin, e não existe justiça. Você precisa aprender a rir, disse-me ele uma vez, ou então vai simplesmente chorar até morrer.
   Acho que ter lido o outro livro foi uma ótima decisão, só para ter certeza do quão incrível esse livro foi. O rei da ficção histórica (ou é o que a internet me diz), Bernard Cornwell, pega a lenda de Arthur e a conta de maneira realista, quase te fazendo ter certeza que tudo aquilo realmente ocorreu.
   Nesse livro, a magia não passa de uma superstição na cabeça das pessoas. Aliás, o livro também não se passa na época de cavalaria, mas numa época mais antiga, quase feudal. A Britânia está sendo invadida pelos saxões e os próprios reinos brigam entre si, o que de fato aconteceu. E no meio disso tudo, nasce o neto e herdeiro de Uther, o grande rei: Mordred, um bebê deficiente. Então o rei pede a alguns cavaleiros honrados, incluindo seu filho bastardo, Arthur, para fazer um juramento de proteger o pequeno até que ele possa reinar.
   As diferenças entre os contos das lendas e esse livro são gritantes. Aqui ninguém é bom ou mal. Estão todos tentando sobreviver, cometendo erros e lutando. O nível de violência no livro acaba sendo bem grande, mas não senti que nada foi gratuito. Tem menções e consequências de estupro sempre, e eu achei bem pesado.
  A história aqui é narrada pelo Derfel, um saxão que foi capturado quando criança e desde então foi criado por Merlin. Junto dele e Merlin estão Nimue (que no outro livro é chamada de Viviane) e Morgana. Enquanto a primeira é amante e aprendiz de Merlin, Morgana é uma feiticeira tão poderosa quanto Merlin (novamente lembrando que tudo o que acontece de magia é superstição dos personagens, um conjunto de rituais e encantamentos não reais). Só que Derfel está escrevendo sua história junto a Arthur depois de muito tempo, quando já tem uma idade avançada e virou cristão. Me lembrou um pouco de "O Nome do Vento" do Patrick Rothfuss, porque dá pequenos detalhes de coisas que acontecerão no futuro e te deixam com mais vontade de ler.
   E os personagens não podiam ser mais diferentes do que das lendas. Merlin aqui tem um objetivo fixo de achar os tesouros e por mais que goste muito de Arthur, não deixa que nada atrapalhe o seu objetivo e ele acaba sendo maldoso em muitas partes. Morgana tem um papel de menos destaque, mas não é traiçoeira e sim muito leal ao rei Uther (seu pai) e seu irmão. Nimue e Derfel foram os meus preferidos. Os dois tem muitos defeitos e os dois sofrem muito. E Arthur. Arthur é um dos personagens mais legais desse livro. Ele tenta ser honrado, bravo e destemido, mas nem sempre é possível. Muitas vezes ele comete erros e se culpa, sendo a culpa dele ou não. E mesmo sendo um personagem querido e respeitado, muitas vezes as pessoas do livro não confiam tanto assim nele e não estão dispostas a segui-lo de qualquer maneira.
   Em linhas gerais: leiam esse livro. Já vou pegar o segundo livro da série assim que possível para ler.

#58 | O Incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação | Haruki Murakami | PT
De julho do segundo ano da faculdade até janeiro do ano seguinte, Tsukuru Tazaki viveu pensando praticamente só em morrer.
   É um pouco difícil falar sobre esse livro. A história de Tsukuru é bem simples: no ensino médio, ele possuía um grupo de amigos inseparáveis. Todos eles possuíam alguma referencia a cor no nome (Azul, Vermelho, Preta e Branca), menos Tsukuru, o incolor. Ainda assim, eram todos muito amigos, até que um dia no seu segundo ano da faculdade, quando volta para sua cidade natal e liga para um dos amigos e é informado que eles não podem mais ser amigos. Ao questionar porquê só recebe a resposta: "Você sabe porque". E então anos de amizade acabam sem a menor explicação.
   A narrativa se passa anos depois, quando uma namorada de Tsukuru diz a ele que deve buscar respostas, porquê esse fato deixou uma cicatriz muito grande nele.
   Algumas coisas que eu gosto nesse livro: o tema de solidão e abandono, a falta de auto estima e o que isso pode causar numa pessoa e nas relações dela, mesmo depois de mais velho. Achei que a descrição de solidão vivida por Tsukuru é real e palpável. Você se sente como ele, abandonado e sem saber bem porque. Como uma pessoa que não tem muitos amigos, eu me relacionei muito.
   Algumas coisas que eu não gosto: um das explicações mais importantes do livro me deixou bem chateada. Muito mesmo. Não tem como explicar muito sem dar spoilers, então: o grupo de rompeu porquê uma das meninas do grupo, Branca, diz que Tsukuru a estuprou. Ela de fato foi estuprada, mas não por Tsukuru, mas em nenhum ponto alguém tentou buscar quem a estuprou de verdade ou porquê. Mais tarde, ela é assassinada e ninguém pensa em buscar a pessoa que potencialmente a estuprou muitos anos atrás. Ela fez essa acusação porquê tinha problemas mentais. Enfim, só a explicação de falsa acusação de estupro já me deixa chatinadíssima, porque isso acontece com muita frequência na ficção e não tanto na vida real. O pior para mim foi que todos os amigos "sabiam" que não tinha sido Tsukuru o estuprador, porquê ele "não faria nada assim". Ugh. Fim do spoiler.
   Outra coisa que não gostei nem um pouco: a descrição do Murakami das mulheres. Não sei se isso é algo cultural e para os japoneses isso é normal (não li o suficiente de literatura japonesa para saber), mas foi bem estranho estar no meio de uma conversa interessante, com um tema denso e de repente o personagem estar pensando nos seios da mulher com quem ele conversa, descrevendo o quão cheio de vida eles parecem. E não é nem tão sexualizado, é apenas comentando a maneira como os seios dela se parecem. Aliás todas as descrições sexuais são meio estranhas para mim.
  Enfim, foi um livro interessante porquê acho que o Murakami consegue escrever bem e te transportar para um estado não muito feliz, mas real. Só que os problemas, para mim, foram bem grandes, principalmente porque não faz muito sentido.


#59 | The Female of The SpeciesMindy McGinnis | EN
“You see it in all animals - the female of the species is more deadly than the male.'
'Except humans.”
   Li "Uma Loucura Discreta" dessa autora e gostei muito. Então quando esse livro foi lançado ano passado eu comprei de uma vez, mas ao descobrir melhor sobre o que o livro falava (sim, comprei livro sem saber bem do que era), acabei deixando a leitura pra mais tarde.
   A história segue três personagens: Alex, uma menina quieta, cuja irmã foi estuprada e assassinada brutalmente há alguns anos e seu assassino ficou solto. Então ela fazer justiça com as próprias mãos. Também seguimos outros dois personagens: Peekay, a filha do pastor, que se aproxima de Alex ao realizarem um trabalho voluntário juntas e Jack, o garoto estrela da escola.
   Vamos lá: é uma história brutal. Dá pra ver nos capítulos da Alex o quanto o que aconteceu com sua irmã a afetou e não de uma maneira "esperada". Ela se torna quase uma sociopata - sendo que essa nem é a palavra certa, porquê ela se importa com as pessoas e não sente apatia - e tem episódios onde surta com violência, mas sempre voltada a homens estupradores. É uma história necessária, mas nem por isso deixa de ser menos incomoda. Logo nas 60 primeiras páginas temos vários dados jogados na nossa cara - uma entre cinco meninas seria estuprada, o que logo vira piada quando "preferem" que seja a bonitona. E que algum daqueles meninos que riam da piada seria um dos estupradores. São coisas que a gente evita falar para jovens, mas são a verdade. Essas piadas e esse ciclo se repetem.
   Uma coisa bem legal é a maneira como o livro mostra os jovens - parecem bem reais e não os estereótipos que quase sempre aparecem por ai. O cara que ama uma menina mas quer muito ficar com a outra. A moça recatada que não é tão santa assim. Outra coisa bem legal é como ele dá um tapão nos nossos próprios preconceitos contra mulheres. Odeio aquela vaca porquê ela roubou meu namorado. Mas seu namorado não teve culpa alguma? Ela é muito vadia. Porquê gosta de fazer sexo. Ou como alguns comportamentos são aceitos porque são homens fazendo. Sendo que essas coisas não são cobradas ou ditas para eles:
“But boys will be boys, our favorite phrase that excuses so many things, while the only thing we have for the opposite gender is women, said with disdain and punctuated with an eye roll.”
   Esse livro me faz pensar naquilo que pra mim é muito difícil: mesmo uma pessoa fazendo uma coisa ruim, ela pode ser uma coisa boa? Por exemplo em Dexter: ele é um assassino, mas ele mata apenas pessoas que "merecem", como outros assassinos, ladrões, estupradores. Enfim. E aqui é meio similar. A Alex mata um cara que fez coisas horríveis, mas isso a torna menos mal? A resposta moralmente correta seria sim. Mas vivendo na sociedade em que vivemos, onde mulheres são estupradas e crianças são molestadas e seus agressores saem livres, quem nunca pensou na possibilidade de dar um jeito na situação por si mesma? É horrível, mas é a verdade (pelo menos para mim).
   Fiquei muito confusa depois de ler esse livro. Não sei bem o que falar.



#60 | Anna Karenina | Liev Tolstoi | EN
All happy families are alike; each unhappy family is unhappy in its own way.
   Levei um tempo também para ler esse livro pois mais de OITOCENTAS páginas. OITOCENTAS E CATORZE PAGINAS. Acho que é o livro mais longo que eu já li na vida. E não posso falar que é daqueles que você "nem vê passando". Essa edição, que paguei exatos zero reais, tem as letras bem pequenas e a narrativa é bem densa, então uma página valia por umas 5 de um livro normal.
   Ainda assim: eu amei esse livro. Mesmo. Sempre que eu penso em clássico penso em dilemas morais, páginas e páginas de reflexões filosóficas. A verdade é que esse livro é meio que um novelão, mas que trás muita reflexão mesmo.
   Diferentemente do que eu achava, temos dois personagens principais aqui: Anna Karenina, uma mulher aristocrata da Russia que acaba se envolvendo em um caso extra-conjugal com um militar bonitão. E por outro lado temos Levin (que alguns dizem que é uma representação do próprio Tolstoi), um homem apaixonado e recluso. A história corre essas duas "famílias" - aliás, relações familiares são o centro desse livro, como já deixa claro desde a primeira passagem (acima).
   Uma dificuldade: nomes. Tem um episódio de Gilmore Girls que o Dean diz que é impossível como o nome de todos os personagens terminam com "sky". Rimos e eu sofri muito para ler. Pra mim essa nem é a pior parte, mas sim a coleção de consoantes que vem até chegar no sky. No final eu precisei fazer uma folhinha pra lembrar quem era quem, tirando os personagens principais.
   Outra coisa é que por eu ter lido em inglês, muitas partes onde o Levin está discorrendo sobre suas idéias sobre os trabalhadores e sobre a agricultura foram muito difíceis e se tornaram chatos demais. Acabou quebrando o ritmo de leitura.
   A verdade é que eu não sei bem o que falar sobre esse livro, sinto que qualquer coisa que eu escreva não vai definir bem o que eu achei. Vou ser sincera que eu tenho um negócio de que quando o livro é muito longo e eu demoro demais para ler, eu sinto que acabo ficando um pouco agoniada e pensando "meu deus esse livro não acaba mais?" por mais que eu esteja amando. E esse foi o caso. Cheguei a fazer uma meta onde eu tinha que ler X páginas por dia para poder terminar. E apesar de ter amado o livro isso quebrou um pouco o encanto. Vou tentar reler em português mais para frente.

#61 | A Ilusão do Tempo | Andri Snaer Magnason | PT
- Você acredita ter conquistado o mundo, mas eu lhe digo uma coisa: ninguém conquista o mundo se não pode conquistar o tempo!
   Estou fazendo um projeto secreto porque sou a rainha de começar coisas e não terminar. Então me interessei bastante por esse livro, não só pela sinopse, mas por ser escrita por um Islandês.
   Os economistas prevem um período muito difícil, então grande parte dos seres humanos, incluindo a família de Vitória, decide entrar dentro de caixas misteriosas e acordar apenas quando os tempos forem melhores. Porém, passado alguns anos, Vitória acorda numa cidade fantasma - tomada pela natureza e animais. Ela encontra algumas outras crianças e uma senhora, que coleciona lendas sobre a Pangéia e a princesa Obsidiana e então passa a contar a história para essas crianças.
   Ou seja, temos duas linhas de tempo - de Vitória ouvindo a história e da história sendo contada - a história sobre três irmãs, animais e um rei apaixonado que decide conquistar o mundo e o tempo e sua filha. A história não é sutil na crítica aos adultos que passam muito tempo trabalhando para construir uma vida boa para seus filhos, sem sequer passar tempo com eles. E também na critica de que os dias precisam ser vividos, bons ou ruins. Pessoalmente gostei muito mais da história de Obsidiana. É um drama muito mais palpável e eu sinto que por passarmos mais tempo nessa linha do tempo, dá para se importar muito mais com os personagens do "conto de fadas" do que da vida real.
   Uma das coisas bem legais do livro é como ele consegue navegar pelos gêneros facilmente. Uma hora é de aventura, outra de fantasia, outra de ficção cientifica. O autor - que concorreu para a presidência da Islândia (cada um tem os candidatos que merece) - é ambientalista e suas visões também podem ser notadas ao longo do livro.
   Acho que foi um livro que trouxe umas reflexões legais, nada de novo, porém sinto que algumas coisas nós precisamos ser constantemente lembrados. Minhas ideias ficaram super bagunçadas, mas se quiser ler uma ótima resenha, clique aqui.

#62 | Para Ler Como um EscritorFrancine Prose | PT
A frase bem-feita transcende tempo e gênero. Uma frase bonita é uma frase bonita, não importa quando tenha sido escrita, ou se aparece numa peça ou num artigo de revista.
   Depois de ganhar o Nanowrimo ano passado eu resolvi ler sobre a escrita e esse livro aparecia por ai em vários lugares. Vou ser sincera: não achei tão bom. Ele é bem técnico e a autora disseca passagens de outros livros quase que palavra por palavra, linha por linha. Achei essa parte bem interessante. Ainda assim, é um livro que talvez eu não estivesse preparada para ler.  Senti que foram muitas linhas para poucas ideias novas.
   Ainda assim achei interessante como ela divide os capítulos e fala sobre personagens, narrativas, diálogos, tudo separadamente. É um livro interessante, mas achei muitas partes chatas. Talvez seja legal algumas partes apenas. Só que não sei se vou participar do Nanowrimo esse ano, já que estou me sentido bem desanimada com a escrita.

4 comentários

  1. Aaaaahhhh, você lê pra caramba! E aaaaahhhh, eu amei teu blog! Hahaha

    Faz um tempinho que eu tô querendo MUITO ler Anna Karenina, só não trouxe pra casa ainda porque não tem na biblioteca e eu não tenho dinheiro pra comprar. Mas tô doida pra me tocar nesse novelão de mais de 800 páginas, que entrou na minha lista de desejados do skoob esse ano. =D

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    Respostas
    1. Oi Carolina! Obrigada <3

      Pois é.. eu queria ter comprado a edição da Cosac, porém nunca tinha dinheiro.. Por sorte eu achei essa edição numa troca de livros que tem numa farmácia ao lado de casa e paguei zero reais! :O
      Olha, vale muito a pena mesmo, foi uma das melhores leituras que eu fiz esse ano. (E amei seu blog? já estou lendo tudo haha)

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  2. Oi! Leio seu blog há um tempo e finalmente decidi comentar para dizer que entendo completamente sua opinião sobre O incolor Tsukuru Tazaki (a minha resenha tá aqui: http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com.br/2017/07/o-incolor-tsukuru-tazaki-e-seus-anos-de.html). Achei bem estranhos e desnecessários os comentários do Tsukuru sobre os peitos das personagens. Não sei dizer se isso é normal para a cultura japonesa (muitos animes têm personagens femininas super sexualizadas, por exemplo), mas sei que não é tão comum nos outros livros de autores japoneses que eu li.
    Eu estou para ler Anna Karenina há um tempão, mas o tamanho do livro é o que justamente me afasta. Já vi uma adaptação do filme então conheço a história e acho que não vou me atrapalhar tanto com os nomes, mas só de pensar nas digressões do Lévin sobre a vida no campo me dá uma preguiça...
    Esse The Female of The Species também está na minha lista. Gosto de leituras que trazem essas questões morais.
    Você leu bastante esse mês, e ainda tem um tijolão no meio, estou admirada, haha

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  3. Boas dicas.
    Bj e fk c Deus.
    Nana - procurandoamigosvirtuais.blogspot.com

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